Por Flávio Perez - redacao@diarinho.com.br
A bordo do esporte
Publicado 21/11/2023 10:05
No último município que faltava entre aqueles da Grande Florianópolis, São José recebeu uma ação inédita do projeto que, pela primeira vez, aconteceu às margens de uma avenida à Beira-mar, com grande quantidade de pessoas caminhando, contemplando e fazendo esportes.
Mas a realidade do local não foi diferente das demais onde o projeto já passou. O destaque é a falta de conscientização devido ao lixo encontrado. Próximo aos locais dos chamados mirantes de frente para o mar, acabou-se encontrando uma quantidade enorme de bitucas de cigarro, garrafas de vidro e uma diversidade impressionante de micro plásticos.
São resíduos de todos os tipos: hastes de cotonetes e pirulito, copos plásticos, tampas e garrafas, sacolas e sacos, roupas íntimas, bombonas de óleo, canudos, sapatos, restos de pipa em um número impressionante, quadro, vários tipos de embalagens de isopor, peças de motor, papelão, vidros , entre outros.
A ação aconteceu também no mangue situado do outro lado da avenida e lá não foi diferente. No mar, embarcações com mergulhadores tentaram retirar o lixo do fundo das águas, mas com o vento sul que entrou forte, zero visibilidade e água imprópria , foi difícil, mas não os impediu e foi possível resgatar alguns resíduos, como boias abandonadas, tecidos e outros resíduos.
No final foram mais 2.7 toneladas de resíduos retirados e dado o destino correto. O projeto chega a sua penúltima etapa deste ano com sua décima temporada contabilizando 162.6 toneladas de lixo retirados no total.
"Para nós do Limpeza dos Mares a ação representou mais um desafio por ser um espaço à beira-mar com grande parte de areia de praia, mas que não se usufrui por ser imprópria e as pessoas acabam usando suas margens para contemplar a natureza mas, nem todos ficam só na contemplação e a falta de conscientização leva ao descarte indevido da bituca do cigarro, da garrafa de bebida e de tudo mais encontrado, infelizmente", disse Michele Castilho, coordenadora do Projeto Limpeza dos Mares
A ação não acaba por aí e o projeto continua nas escolas, palestrando sobre a conscientização e o descarte incorreto do lixo. A conscientização ambiental das pessoas é parte da programação do projeto para que possamos de fato não ficar somente enxugando gelo como muitos ainda pensam.
O 'Limpeza dos Mares em São José' foi uma realização da ACATMAR. Mundo Mar e Acquanauta Floripa. Conta com o patrocínio mantenedor do Fort Atacadista e o apoio a esta etapa é garantido pela Prefeitura Municipal de São José. O apoio institucional é da Capitânia dos Portos de SC - Marinha do Brasil, Polícia Militar Ambiental SC, ICMBio, Corpo de Bombeiros Militar de SC, Programa Bandeira Azul, Soamar Florianópolis e Iate Clube de Santa Catarina - Veleiros da Ilha, além dos oficiais das empresas Boatlux, Marina Atlântida, Netuno Geradores, Cantina Zabot e Água Rara.
Mais informações: www.limpezadosmares.com
Publicado 20/11/2023 13:54
A Seleção Brasileira de Vela conheceu seus adversários nas oitavas-de-final da SSL Gold Cup, a Copa do Mundo da modalidade, que é disputada em Gran Canárias, na Espanha. O time liderado por Robert Scheidt enfrentará a Polônia, a Lituânia e o Tahiti, os dois últimos vieram das eliminatórias concluídas neste domingo (19).
A partir de terça-feira (21), o SSL Team Brasil tentará se classificar entre os dois primeiros do grupo para avançar às quartas. Serão quatro regatas ao todo, uma por dia, e todas as nações com barcos rigorosamente iguais! Quem somar mais pontos passa de fase. A decisão do título inédito será em 3 de dezembro.
Os outros três grupos terão equipes sul-americanas como a Argentina, que enfrentará EUA, Hungria e Malásia; e o Chile, na chave de Suíça, Noruega e África do Sul. Os portugueses terão pela frente Suécia, França e Eslovênia.
''Temos alguns integrantes novos na equipe e nosso objetivo é melhorar dia-a-dia. Nós e a Polônia vamos entrar um pouco mais frios, mas nosso time é muito bom. Temos confiança de que vamos fazer boas regatas, mesmo sabendo que os adversários velejaram, pelo menos oito regatas com o barco'', disse Robert Scheidt, que lidera a chamada Brazilian Storm, como a equipe verde e amarela é chamada na SSL Gold Cup.
Os times que vieram das eliminatórias, segundo os brasileiros, podem ter uma vantagem nas disputas, pois estão mais treinados e com timing de manobra. As seleções que foram avançando têm rankings menores, diferente do Brasil que está entre os melhores do mundo.
Um exemplo de superação foi a equipe do Chile. Em 2021, o barco conseguiu vaga para as finais nas regatas disputadas em Grandson, na Suíça. Já nas Ilhas Canárias, os chilenos tiveram a sorte de entrar como os melhores terceiros colocados e na última eliminatória ganharam a vaga nas oitavas.
''Quase ficamos de fora na primeira fase e agora conseguimos avançar. Temos uma pequena vantagem por ter mais tempo com o barco, mas sabemos que as regatas ficarão cada vez mais difíceis'', contou Pablo Lorca, líder do barco chileno.
As regatas são disputadas no Real Club Náutico de Gran Canaria, na Espanha, e podem ser acompanhadas no site https://www.youtube.com/@Starsailors. As disputas têm início às 9h do Brasil.
A Copa do Mundo da Vela reúne as melhores nações do mundo em disputas eliminatórias. A tripulação de Robert Scheidt terá nomes de peso da vela nacional como a bicampeã olímpica Martine Grael e os campeões mundiais de Snipe Gabriel Kieling e Gabriel Borges, além do velejador André Fonseca Bochecha, que fez três voltas ao mundo. Vestem a camiseta verde e amarela também Henry Boening, Juninho de Jesus, Mário Tinoco e Alfredo Rovere.
As novidades em relação à última convocação para os treinos da Suíça em 2022 são as entradas de Pedro Trouche, Gabriel Kieling e Henrique Gomes. O atleta olímpico Joca Signorini fará uma cirurgia e não poderá fazer parte do time como tático, função que será assumida por Martine Grael.
Com semelhança das principais Copas do Mundo em outros esportes, a SSL Gold Cup será um evento de igualdade de oportunidades com barcos SSL47. O barco brasileiro ganhou em 2022 o patrocínio da Sertrading, uma das maiores empresas de comércio exterior do país, e da Subsea 7 S.A., que apoiarão o time. Além da marca de mochilas e equipamentos para atividades outdoor Allcatrazes.
A união entre Sertrading e Subsea 7 S.A com a Seleção Brasileira de Vela foi idealizada por Bruno Prada, companheiro de Robert Scheidt nas medalhas de Pequim 2008 e Londres 2012, e CEO do barco brasileiro.
Sobre a SSL Gold Cup
A SSL Gold Cup reúne desde seu início 56 nações entre os membros da World Sailing para coroar a melhor nação da vela a cada dois anos. Em um esporte mecânico em que a corrida pela tecnologia pode atrapalhar a corrida pela glória, a SSL busca uma competição igualitária, em que o talento dos velejadores está na vanguarda, e os campeões se tornam heróis inspiradores de novas gerações. A SSL é um evento especial da World Sailing desde 2017.
Como na Copa do Mundo de futebol, as primeiras rodadas de qualificação selecionam os times que avançam para as fases eliminatórias. Todas as regatas são disputadas com flotilhas de quatro barcos em cada, até as quartas de final. As equipes serão colocadas em chaves, com os oito primeiros colocados garantidos nas quartas-de-final.
Duas flotilhas de quatro competem nas quartas-de-final para selecionar as quatro equipes que participam da única regata da Grande Final. O vencedor da Grande Final será coroado como a Melhor Nação da Vela. A SSL criou um formato inovador. E os fogos de artifício ao final do evento prometem dar um desfecho dramático para esta incrível competição global.
Mais informações em https://goldcup.starsailors.com/
Foto: On Board Sports
Publicado 20/11/2023 12:56
Skatistas de todas as modalidades e tribos, de São Paulo e de outros estados, desafiaram o tempo chuvoso neste domingo (19) para celebrar o décimo ano da Skate Run. Já consolidada como a maior do mundo, a corrida de skate consagrou Georgia Bontorin como pentacampeã e deu a primeira vitória a Murilo Medeiros, na categoria Competição.
A categoria Competição, de 6km, distribuiu R$ 3 mil para o primeiro lugar, R$ 2 mil reais para o segundo lugar e R$ 1 mil para o terceiro lugar feminino e masculino. Além deles, os amadores contaram com duas categorias, Família e Diversão, ambas com 3km. O percurso teve largada e chegada no Viaduto do Chá, passando por pontos como Vale do Anhangabaú, Avenida Ipiranga e São João e Teatro Municipal de São Paulo.
Reflexo do trabalho da Skate Run de fomento à renovação do esporte, muitas famílias, crianças e adolescentes de projetos sociais marcaram presença na disputa. Também participaram da festa dois ícones do Skate no Brasil, o Mineirinho Sandro Dias e Fernandinho Batman.
"A parte técnica da corrida amadureceu muito, como a forma de medir o tempo, de trocar o chip. Isso faz com que os atletas comecem a ter uma certa disciplina e amadureçam como profissionais, também. Isso é importante pro skatista que quer competir", destacou Fernandinho Batman, pentacampeão de downhill slide, responsável pela descoberta das manobras de Nose e Tail Slides e idealizador da Skate Run. "A prova também tem ajudado a fazer o centro de São Paulo um espaço seguro para os skatistas."
Hexacampeão mundial e embaixador da Skate Run, Sandro Dias celebrou o décimo ano da prova. "É uma evento que está durando bastante e espero que siga assim para sempre porque é uma grande confraternização do skate. Vem a galera de todas as modalidades para a prova."
Domínio feminino e estreia masculina
Entre as mulheres, Georgia Bontorin mostrou sua hegemonia na prova, garantindo o quinto título em seis edições (2013, 2014, 2015, 2017 e 2023). Única representante feminina na estreia da Skate Run em 2013, Georgia ficou um período afastada do esporte, por conta de uma cirurgia no joelho, a pandemia de coronavírus e a maternidade. De volta às pistas, dominou o circuito de ponta a ponta e venceu a prova com boa vantagem sobre a vice-campeã.
"A Skate Run é uma prova muito intensa, você não pode ficar parando pra remar. É passada a passada. Estou exausta, com batimento cardíaco a 190, eu acho. Agora o plano é gastar o prêmio", celebrou Georgia, bem humorada. Na sequência, mais séria, destacou a importância de ter um calendário de provas, especialmente para as garotas. "Se eu pudesse pedir alguma coisa, é que houvessem mais campeonatos de downhill no Brasil."
Na disputa masculina, Murilo Medeiros garantiu a vitória logo em sua estreia na Skate Run. "A prova foi muito irada. Fiquei me preparando por semanas. Foi difícil, mas treinei e consegui chegar no topo. Estava com saudade de ter essa sensação de vitória e o mais importante, de me reunir com a galera do skate downhill e do street. Foi minha primeira vez na Skate Run e já estou preparado e ansioso pro próximo ano", comemorou Murilo.
Entre os participantes, vários amadores chamaram a atenção. Pais e filhos e famílias completas montaram times para disputar a prova. Teve até cachorro se arriscando nas manobras! Mel Radical, já conhecida em competições locais, compareceu com seu próprio skate, uniformizada e de capacete, trazendo sua tutora, Rafaela Fernandes.
"A Mel é uma skater dog. Ela anda há cinco anos e a gente começou a levá-la pros rolês de skate este ano, pra interagir, pra ela perder o medo. Ela faz parte de alguns coletivos, também", contou Rafaela. Skatista quando criança, por diversão, Rafaela voltou ao esporte inspirada pela pet. "Comecei a ensinar a Mel em casa, nas férias, com petisco, subindo e descendo rampa, e acabei me animando em voltar a andar de skate. E estamos as duas aqui, é nossa primeira vez na Skate Run."
Confira os resultados da Skate Run 2023
Competição 6km feminino
Georgia Bontorin
Patrícia Rodrigues
Vitória Pacheco
Nayara Nishimuta
Cristiane Andrigo
Competição 6km masculino
Murilo Medeiros
Vitor Salazar
Vitor Collini
Bruno Bollineli
Vitor Abiel Bazzi
Diversão 3km feminino
Nani Cavalcante
Marina Borges
Rafaela Ferraz
Stephany Dias
Nicolly Dias
Diversão 3km masculino
José Carlos Souza
Alberto Cordeiro
Gabriel da Câmara
Anderson Oliveira
Luigy Pereira
Família 3km
Lelo Pilhada
Emily Conceição
José Maurício
Nelson Vasco
Arthur Vasco
Skate Run mira criação de circuito
A emoção deu o tom do décimo ano da Skate Run. A prova, que começou a ser montada na sexta-feira (17), sofreu com as incertezas geradas pelo clima e os alertas de tempestade da Defesa Civil de São Paulo. Apesar do domingo começar com chuva, a organização trabalhou em conjunto com a CET, a Polícia Militar de São Paulo, a GCM e o apoio do deputado George Hato para garantir a realização do evento com segurança.
"A expectativa foi grande e trouxe mais emoção para a festa de dez anos da Skate Run. No final, entregamos a corrida, todos os que vieram se divertiram muito, confraternizaram. Essa é nossa maior realização", destacou Dárcio França.
Com o sucesso em São Paulo, a Skate Run agora mira no próximo passo: a criação de um circuito com etapas em várias cidades do Brasil. "Temos recebido muitos pedidos e cobranças para levar a Skate Run a outros lugares. Já temos algumas cidades em mente, como Rio de Janeiro, Brasília, Florianópolis, e algumas no interior de São Paulo, como Campinas, que tem local adequado para a corrida", revelou Dárcio.
Foto: Jordan Sperandio
Publicado 16/11/2023 23:06
Nesta quinta-feira (16), a Fórmula E conquistou um prêmio inédito, o edie Net Zero Awards. Com uma estratégia líder mundial para emissão zero de carbono líquido, a categoria reafirma a posição de campeonato esportivo mais sustentável do planeta.
A estratégia de carbono líquido zero da Fórmula E foi elogiada na cerimônia de premiação ontem à noite, por sua ambição de reduzir as emissões gerais no Campeonato Mundial ABB FIA Formula E 45% até 2030. A Fórmula E também é o único esporte no mundo focado no Net Zero desde o seu início, em 2014.
Desde que assumiu o compromisso em 2020, a Fórmula E se tornou a primeira competição esportiva do mundo a ter as suas metas de redução de emissões validadas pela Science Based Target Initiative (SBTi), e já está a meio caminho de atingir a meta de 2030 nos Escopos 1, 2 e 3, tendo reduzido as emissões do campeonato em 28% em apenas três anos.
O edie Net Zero Awards foi criado para reconhecer e celebrar organizações que estão a liderar a transição para uma economia de carbono líquido zero e que estão a dar passos de liderança mundial nessa transição. Eles acontecem em conjunto com os prestigiados prêmios edie, que mostram as empresas mais sustentáveis em todo o mundo.
Julia Palle, vice-presidente de sustentabilidade da Fórmula E, disse:
“Estamos entusiasmados por ter nossa estratégia líder mundial de carbono líquido zero reconhecida pelo primeiro Edie Net-Zero Awards. Com dez anos de corridas no nosso currículo, a nossa missão não é apenas continuar a ser o desporto mais sustentável do planeta, mas também inspirar e encorajar outros desportos e setores a fazerem mais e a avançarem mais rapidamente. Todos podemos fazer mais para reduzir o nosso impacto no ambiente, mas com uma estratégia de carbono líquido zero claramente definida, o impacto pode ser verdadeiramente revolucionário na proteção do planeta.”
No dia 13 de janeiro de 2024, a primeira corrida da 10ª Temporada do Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E acontecerá na Cidade do México, marcando uma década de iniciativas de sustentabilidade pela categoria de carros elétricos.
A cidade de São Paulo também faz parte do calendário da 10ª temporada da Fórmula E, e receberá carros, equipes e pilotos no dia 16 de março no Sambódromo do Anhembi. Os ingressos já estão à venda e podem ser adquiridos através do site da formulae.eleventickets.com/
Foto: Formula E
Publicado 16/11/2023 22:56
As regatas que definem os adversários da Seleção Brasileira de Vela nas oitavas-de-final da SSL Gold Cup tiveram início nesta quinta-feira (16) no Real Club Náutico de Gran Canaria, na Espanha. São 16 equipes buscando oito vagas na próxima fase.
A chamada Copa do Mundo da Vela reúne as melhores nações do mundo em disputas eliminatórias em barcos rigorosamente iguais e o Brasil só estreia na semana que vem. O bicampeão olímpico Robert Scheidt é o comandante do SSL Team Brasil, que tem ao seu lado Martine Grael e outros nomes de peso.
As disputas nas Ilhas Canárias nesta fase vão até o domingo (19). Na terça-feira (21), os classificados entram na fase do Brasil, que tem a Polônia garantida na mesma chave. A decisão do título será em 3 de dezembro.
A chave A conta com Malásia, Chile, Estônia e Áustria. O grupo B tem Finlândia, Hungria, Tahiti e Bermudas. O C tem Croácia, África do Sul, Portugal e Antígua. E no grupo D disputam Canadá, Japão, Lituânia e Eslovênia.
''As regatas estão sendo bem disputadas e a predominância é de vento fraco. Vamos entrar na disputa com alguns times mais treinados que a nossa seleção. Vai ser bastante desafiador, mas faz parte do jogo'', explicou Bruno Prada, CEO do SSL Team Brasil.
As equipes disputam regatas em quatro grupos de quatro países, e os dois primeiros colocados de cada passam de fase.
Assista ao vivo as regatas em https://www.youtube.com/@Starsailors
SSL Team Brasil
O bicampeão olímpico Robert Scheidt convocou a equipe para as regatas na ilha espanhola e o grupo viaja na semana que vem à ilha.
A tripulação terá nomes de peso da vela nacional como a bicampeã olímpica Martine Grael e os campeões mundiais de Snipe Gabriel Kieling e Gabriel Borges, além do velejador André Fonseca Bochecha, que fez três voltas ao mundo. Vestem a camiseta verde e amarela também Henry Boening, Juninho de Jesus, Mário Tinoco e Alfredo Rovere.
As novidades em relação à última convocação para os treinos da Suíça em 2022 são as entradas de Pedro Trouche, Gabriel Kieling e Henrique Gomes. O atleta olímpico Joca Signorini fará uma cirurgia e não poderá fazer parte do time como tático, função que será assumida por Martine Grael. Já Kahena Kunze estará na SailGP.
Com semelhança das principais Copas do Mundo em outros esportes, a SSL Gold Cup será um evento de igualdade de oportunidades com barcos SSL47. O barco brasileiro ganhou em 2022 o patrocínio da Sertrading, uma das maiores empresas de comércio exterior do país, e da Subsea 7 S.A., que apoiarão o time. Além da marca de mochilas e equipamentos para atividades outdoor Allcatrazes.
A união entre Sertrading e Subsea 7 S.A com a Seleção Brasileira de Vela foi idealizada por Bruno Prada, companheiro de Robert Scheidt nas medalhas de Pequim 2008 e Londres 2012, e CEO do barco brasileiro.
Foto: Gilles Morelle
Publicado 16/11/2023 00:26
O Campeonato Brasileiro de Vela Adaptada conheceu os seus campeões neste final de semana, 11 e 12 de novembro, no Iate Clube de Brasília. O para-atleta Luiz César garantiu a medalha de ouro na classe 2.4, com Antonio Marco chegando em segundo e Herivelton Ferreira assegurando o bronze. A competição nacional teve apoio do Programa Nacional de Paradesporto, da CBVela - Confederação Brasileira de Vela.
Após cinco regatas disputadas, Luiz precisou superar o vento nordeste rondado e fraco na raia do Lago Paranoá, que teve de 6 a 7 nós. O velejador do Rio de Janeiro venceu três provas e levou o título.
Segundo o atleta, o começo foi de dificuldade por conta das condições de vento, que exigiu muita técnica de todos os atletas. A CR - Comissão de Regata precisou mudar o percurso algumas vezes por conta da mudança de direção do vento.
"Foi um campeonato muito acirrado! Tive um pouco de dificuldade no primeiro dia, mas no segundo consegui me recuperar e vencer. Vejo que foi importante a presença da garotada. Buscamos deixar nosso máximo, ser espelho para eles e proporcionar um bom legado! Fico feliz do apoio da CBVela e também de todos que participaram das regatas", explicou Luiz César, velejador.
As regatas da Vela Adaptada irão continuar nesta semana. No feriado da Proclamação da República, nesta quarta-feira (15), o Iate Clube de Brasília receberá o Campeonato Brasileiro da Classe Skud.
O evento em Brasília (DF) contou com a presença da Secretária Nacional de Esportes e alto-desempenho Marta Sobral. A medalhista olímpica e campeã pan-americana em Havana 1991 prestigiou as regatas.
Foto cedida pela CBVela
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Publicado 16/11/2023 00:14
O Campeonato Brasileiro de Vela Adaptada conheceu os seus campeões neste final de semana, 11 e 12 de novembro, no Iate Clube de Brasília. O para-atleta Luiz César garantiu a medalha de ouro na classe 2.4, com Antonio Marco chegando em segundo e Herivelton Ferreira assegurando o bronze. A competição nacional teve apoio do Programa Nacional de Paradesporto, da CBVela - Confederação Brasileira de Vela.
Após cinco regatas disputadas, Luiz precisou superar o vento nordeste rondado e fraco na raia do Lago Paranoá, que teve de 6 a 7 nós. O velejador do Rio de Janeiro venceu três provas e levou o título.
Segundo o atleta, o começo foi de dificuldade por conta das condições de vento, que exigiu muita técnica de todos os atletas. A CR - Comissão de Regata precisou mudar o percurso algumas vezes por conta da mudança de direção do vento.
"Foi um campeonato muito acirrado! Tive um pouco de dificuldade no primeiro dia, mas no segundo consegui me recuperar e vencer. Vejo que foi importante a presença da garotada. Buscamos deixar nosso máximo, ser espelho para eles e proporcionar um bom legado! Fico feliz do apoio da CBVela e também de todos que participaram das regatas", explicou Luiz César, velejador.
As regatas da Vela Adaptada irão continuar nesta semana. No feriado da Proclamação da República, nesta quarta-feira (15), o Iate Clube de Brasília receberá o Campeonato Brasileiro da Classe Skud.
O evento em Brasília (DF) contou com a presença da Secretária Nacional de Esportes e alto-desempenho Marta Sobral. A medalhista olímpica e campeã pan-americana em Havana 1991 prestigiou as regatas.
Foto cedida pela CBVela
Publicado 16/11/2023 00:03
O atleta Bernardo Peixoto venceu a 70º edição do Paulista de Snipe, realizado no Clube Internacional de Santos, na cidade do litoral paulista. Com 64 competidores e 32 embarcações na raia, o velejador do Yacht Clube da Bahia fez parceria com Gustavo Baiano para assegurar o primeiro lugar da competição.
Com variação de vento, Bernardo e Gustavo começaram em segundo colocados no torneio. Além da condição meteorológica, a dupla precisou superar a quebra do mastro e da vela do barco, por conta do forte vento.
Ambos atletas souberam velejar com equipamento diferente e mantiveram o ritmo forte nas largadas para vencer a competição. Segundo Bernardo, o foco não foi desviado em nenhum momento para ir em busca do título.
“No dia seguinte já pegamos outro mastro e vela. Arrumamos tudo e partimos para a regata. Estávamos concentrados e sabíamos que poderíamos manter o ritmo. Muito feliz de conquistar o Paulista, com tantas duplas boas e campeãs”, explicou Bernardo, atleta do YCB.
“Particularmente era um dos meus objetivos como atleta vencer o Paulista. O troféu é muito lindo e sempre chamou minha atenção. É um campeonato de renome na classe Snipe, então fazer parceria com Gustavo e vencermos foi sensacional”, finalizou.
O próximo compromisso de Bernardo Peixoto será o Campeonato Brasileiro da Classe Snipe, entre os dias 20 e 27 de janeiro de 2024, no Iate Clube do Rio de Janeiro.
Sobre o Yacht Club da Bahia
O Yacht Clube da Bahia surgiu do desejo de construir barcos a vela, nossa paixão por esportes está diretamente ligada à nossa origem. O Clube possui hoje mais de 15 categorias esportivas e notoriamente se destaca por sua vocação pelas modalidades náuticas e aquáticas, especialmente a Vela, Natação, Canoagem e Pesca Esportiva. Os esportes terrestres completam nossa grade, oferecendo um repertório completo.
Vale ressaltar que entendemos o esporte como um elemento muito importante do convívio social dos nossos Associados, desde a interação de jovens e adultos em seus grupos de amigos até a formação de atletas de alto rendimento, que estão presentes frequentemente nos pódios de competições nacionais e internacionais.
O Yacht Clube da Bahia também organiza eventos com destaque no calendário esportivo náutico nacional, como a tradicional Travessia Itaparica-Salvador de Natação que existe desde 1955, o Desafio Salvador - Morro de São Paulo de Canoagem que é a maior prova sem revezamento da América Latina, além de diversas outras competições.
Fonte: On Board
Publicado 15/11/2023 23:49
Os atletas das classes ILCA 6, 420, 29er e Fórmula Kite estarão nas águas de Búzios (RJ) na busca da vaga para representar o Brasil no Mundial da Juventude 2023. A segunda edição do Festival de Búzios inicia nesta quarta-feira (15) e terá regatas até este domingo (19), com sede no Búzios Vela Clube (RJ).
Além das classes focadas na vaga para o Mundial, a CBVela - Confederação Brasileira de Vela organizará regatas do Hobie Cat 16, Hobie Cat 14, Hobie Cat Wave, Dingue, Ilca 7, Ilca 4, Optimist, Batera Búzios, Bico de Proa, que valerá o título do Festival.
Segundo o Presidente da CBVela, Marco Aurélio de Sá Ribeiro, a 2ª edição do Festival de Búzios será uma preparação fundamental para a realização do Mundial da Juventude 2023.
“O evento em Búzios é nosso teste final para a realização do Mundial da Juventude. Nossa equipe liderada pelo Walter Boddener está na cidade para essa competição, que será fundamental para a disputa de dezembro”, explicou Marco Aurélio de Sá Ribeiro, Presidente da CBVela.
O coordenador técnico Ricardo Paranhos irá monitorar os jovens talentos da vela nacional durante a competição. Experiente, velejador e técnico, relata um pouco da expectativa sobre os atletas.
“Foi estratégico a escolha de Búzios porque será a mesma raia do Mundial. Temos ótimos velejadores e esperamos uma boa competitividade nas regatas para encerrar a formação da equipe brasileira. Os atletas já treinaram e a expectativa é de bons ventos, com uma média de 15 nós, então será um grande evento!”, finalizou Ricardo Paranhos, Coordenador Técnico da CBVela.
A realização é da Prefeitura de Búzios, Secretaria Pesca, Agricultura e Esportes Náuticos, CBVela e Búzios Vela Clube. A 52ª edição do Mundial da Juventude será realizada em Búzios (RJ) de 8 a 16 de dezembro de 2023.
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
Publicado 15/11/2023 23:42
A Fórmula E e a Hackett London anunciaram nesta segunda-feira (13) em Londres, no Reino Unido, uma nova parceria. Com isso, a empresa londrina de roupas premium será fornecedora oficial de vestuário para a 10ª Temporada do Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E.
A Cidade do México sediará a corrida de abertura da 10ª temporada no dia 13 de janeiro de 2024, e o mundial terá outras etapas icônicas em cidades como Diriyah, São Paulo, Tóquio, Xangai, Roma, Mônaco, Berlim e Portland. O final da temporada será em um fim de semana de corrida dupla em Londres, nos dias 20 e 21 de julho de 2024.
A Hackett London lançou a Hackett Sport no início deste ano, uma linha premium de roupas esportivas com um estilo contemporâneo mais ativo, para aqueles que acompanham as mudanças no mundo moderno.
As roupas da coleção Hackett Sport são projetadas para oferecer movimento irrestrito, preservando ao mesmo tempo o estilo impecável da marca – características essenciais para os funcionários da Fórmula E ativos em corridas nos centros das grandes cidades ao redor do mundo.
A linha Hackett Sport apresenta camadas de desempenho confeccionadas em tecidos técnicos, como coletes, calças, tops e outros modelos esportivos.
A Hackett London tem uma relação de longa data com o mundo do esporte, estabelecida desde o lançamento da marca, há 40 anos, em especial com o piloto britânico campeão mundial de Fórmula 1 Jenson Button, colaborador de longa data da marca.
Jeff Dodds, CEO da Fórmula E, disse:
“Estamos entusiasmados em receber a Hackett London como nosso fornecedor oficial de roupas para a 10ª temporada. A Fórmula E e a Hackett London compartilham compromissos com a excelência e a inovação, trazendo uma visão inovadora de desempenho e design para uma nova era do automobilismo.”
Marcella Wartenbergh, CEO do Grupo AWWG, disse:
“Estamos entusiasmados com esta parceria com a Fórmula E, pois ela reflete o espírito de liberdade e aventura que a Hackett encapsula através de sua alfaiataria britânica com um toque moderno. Esta colaboração incorpora perfeitamente o compromisso de Hackett com a inovação e a sustentabilidade, e é com esse espírito compartilhado que esperamos remodelar juntos o futuro do automobilismo."
Fundada em Londres em 1983, a Hackett London é inspirada no estilo quintessencial da alfaiataria britânica. Embora a marca seja há muito tempo sinônimo de excelência em alfaiataria e permaneça fiel às suas origens, oferecendo serviços de alfaiataria personalizados, sob medida, a Hackett London continua evoluindo com o passar dos anos, preenchendo a lacuna entre o passado e o presente.
Sobre a Fórmula E e 'ABB FIA Formula E World Championship':
Primeiro campeonato mundial elétrico da FIA - Federation Internationale de l'Automobile, a Fórmula E desponta como único esporte neutro em carbono da história, certificado desde a concepção.
O Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA realiza corridas eletrizantes ao redor das cidades mais icônicas do mundo, onde tornou-se importante plataforma internacional para o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos e a promoção da mobilidade limpa, através do automobilismo de alta-performance.
Na Fórmula E, equipes e parceiros unem-se pela paixão ao esporte e pela crença no potencial para acelerar o progresso sustentável, criando um futuro melhor para as pessoas e para o planeta.
Publicado 15/11/2023 23:38
O Skate Run será realizado no Centro de São Paulo em 19 de novembro, os atletas admitem que estão ansiosos pela maior corrida de skate do mundo, em especial aqueles que não participam há muito tempo.
É o caso de Geórgia Bontorin, que não compete desde 2017.
Ela conta que ficou afastada da prova, apesar de amá-la, por conta de uma cirurgia no joelho. Depois, vieram a pandemia e a maternidade. Geórgia tem 26 anos e vai para a sua quinta edição da prova e busca igualar os feitos de 2013, 2014, 2015 e 2017, quando saiu vitoriosa.
A skatista acompanha a evolução do Skate Run no Brasil. Em sua primeira edição, ela era a única mulher na categoria competição. Agora, são esperadas 200 mulheres só nesta categoria. Ao todo, o evento promete atrair 2 mil atletas. Em 2023, a Skate Run completará dez anos e promete uma festa ainda mais bonita. Esta é a sexta edição da corrida de rua em cima de um skate.
"Estou um pouco ansiosa e a dez dias para o campeonato, o frio na barriga aumenta. Vamos ver no que vai dar...Vou de carro de Florianópolis até São Paulo, com uma pausa em Curitiba. Quero dar o meu melhor e vou competir para valer. Eu ando competindo comigo mesmo nos meus treinos. Todo treino quero ser melhor do que fui no treino passado. Estou numa competição comigo mesma", comenta Geórgia.
São três opções de provas: família e diversão, ambas com 3 km de distância (uma volta no percurso), e competição, com 6 km (duas voltas). O trajeto larga e chega no Viaduto do Chá, passando perto de pontos como Vale do Anhangabaú, Avenida Ipiranga e São João e Teatro Municipal de São Paulo.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. Na categoria competição e diversão, os três primeiros colocados de cada categoria receberão troféus, e o quarto e quinto lugar, receberão medalhas. Na categoria família, os cinco primeiros colocados receberão medalhas. Todas as largadas serão às 7h.
"Quero muito ir para me desafiar. Fui mãe e esse ano e esse vai ser meu primeiro campeonato como mãe. Então, não sei ainda como vai ser. Pretendo dar o meu melhor, como sempre faço e tenho treinado bastante para a prova. Tenho treinado com percursos de 6 km e de resistência. Estou bem focada, mas sei que tem outras atletas que também estão se preparando muito bem. Vai ser bem desafiador e espero não cair e aproveitar também toda a confraternização que o evento proporciona", acrescenta Geórgia.
Além de Geórgia, quem também demonstra ansiedade é Natan dos Santos. O skatista de 30 anos mora em São Paulo (SP) e busca sua primeira vitória, após três pódios: bronze em 2013 (amador), bronze em 2017 e prata no ano passado, mas já como profissional.
"Estou muito ansioso e meu skate já está até montado. Estou me sentindo bem preparado. Sempre treinei, desde criança. Estou muito dedicado e agora é só esperar o que vai acontecer. Será muito difícil e muita gente desiste no meio do caminho. Tem que ter muita força de vontade para chegar entre os três primeiros", comentou.
Sobre a Skate Run
Os três primeiros colocados na categoria Competição 6km (Masculino e Feminino), receberão premiação especial, assim distribuídos: R$ 3.000,00 para os vencedores, R$ 2.000,00 para os vices, e R$ 1.000,00 para os terceiros colocados.
''A prova nasceu como maior corrida de skate do mundo, desde a primeira edição. A gente não está falando só de América do Sul. Estamos falando de mundo. Não tem nada parecido. A primeira edição foi em 2013, mas a gente levou cinco anos para mobilizar e planejar a prova'', disse Darcio França, organizador da Skate Run.
Ao longo dessa década, a prova passou por lugares como o Pacaembu, Minhocão, Ibirapuera, Av. 23 de Maio, Santo André, no ABC Paulista, e o Centro Histórico de São Paulo, que foi o local a receber a corrida na última edição.
"O maior desafio pra gente realizar a Skate Run foi a conscientização dos órgãos públicos. A percepção do skate naquela época (2013), que é muito diferente da atual justamente por causa das Olimpíadas e dos resultados que tivemos com nossos medalhistas. Existia uma ideia distorcida de que não era possível fechar as ruas da cidade para que as pessoas pudessem andar de skate com segurança. Isso só foi possível graças a um planejamento que levou cerca de cinco anos aliado a um trabalho de conscientização junto aos órgãos públicos", acrescenta Darcio França.
Fundada em 2013, a Skate Run já começou sendo a maior corrida de skate do mundo! Suas edições já passaram por pontos como: Pacaembú, Minhocão, Ibirapuera, Av. 23 de Maio e Santo André, no ABC Paulista e o Centro Histórico de São Paulo, que foi o local a receber a corrida na última edição.
A Skate Run é uma evento que une amigos, família e amantes do esporte. Todos com um objetivo em comum, se divertir!
Foto: Skaterun
Publicado 06/11/2023 14:29
As primeiras regatas da SSL Gold, a Copa do Mundo da Vela, começam nesta semana em Gran Canária, na Espanha. O evento terá sua cerimônia de abertura na quinta-feira (9) e um sorteio para definir os primeiros confrontos antes dos mata-matas. O Brasil já entra na fase de oitavas-de-final e terá o bicampeão olímpico Robert Scheidt no comando.
As seleções no sorteio são Antígua e Barbuda, Taiti, Estônia, Bermudas, Eslovênia, Lituânia, Portugal, República Tcheca, Peru, Chile, Omã, Cuba, África do Sul, Malásia, Ucrânia e Tailândia. As disputas começam na sexta-feira (10) e vão até a terça-feira (14).
Serão quatro grupos de quatro países, onde os dois primeiros colocados de cada um passam para a próxima fase e o sistema se repete até 1/32 de final. A estreia do SSL Team Brasil será na terça-feira (21). A decisão será em 3 de dezembro.
''Nossa equipe conta com velejadores de experiência internacional em vários tipos de barco. O objetivo é vencer esse título inédito e mostrar a força da nossa modalidade, que tem quase 20 medalhas olímpicas e 100 pan-americanas na vela'', disse Bruno Prada, CEO da equipe brasileira. ''O apoio da comunidade da vela e de empresas como a Sertrading, Subsea 7 S.A e Allcatrazes é fundamental para esse projeto ser histórico''.
O programa da competição prevê um total de 66 provas, que ocorrerão na costa de Las Palmas e todos os times terão o mesmo veleiro para comandar, que são os SSL 47. A disputa na capital das Ilhas Canárias será transmitida para todo o mundo em diversos formatos e com uma audiência televisiva estimada em 10 milhões de pessoas em todo o mundo.
O bicampeão olímpico Robert Scheidt convocou na semana passada a equipe para as regatas na ilha espanhola. A tripulação terá nomes de peso da vela nacional como a bicampeã olímpica Martine Grael e os campeões mundiais de Snipe Gabriel Kieling e Gabriel Borges, além do velejador André Fonseca Bochecha, que fez três voltas ao mundo. Vestem a camiseta verde e amarela também Henry Boening, Juninho de Jesus, Mário Tinoco e Alfredo Rovere.
As novidades em relação à última convocação para os treinos da Suíça em 2022 são as entradas de Pedro Trouche, Gabriel Kieling e Henrique Gomes. O atleta olímpico Joca Signorini fará uma cirurgia e não poderá fazer parte do time como tático, função que será assumida por Martine Grael. Já Kahena Kunze estará na SailGP.
Com semelhança das principais Copas do Mundo em outros esportes, a SSL Gold Cup será um evento de igualdade de oportunidades com barcos SSL47. O barco brasileiro ganhou em 2022 o patrocínio da Sertrading, uma das maiores empresas de comércio exterior do país, e da Subsea 7 S.A., que apoiarão o time. Além da marca de mochilas e equipamentos para atividades outdoor Allcatrazes.
A união entre Sertrading e Subsea 7 S.A com a Seleção Brasileira de Vela foi idealizada por Bruno Prada, companheiro de Robert Scheidt nas medalhas de Pequim 2008 e Londres 2012, e CEO do barco brasileiro.
Confira o ranking completo em https://www.starsailors.com/ranking.
Sobre a SSL Gold Cup
A SSL Gold Cup reúne desde seu início 56 nações entre os membros da World Sailing para coroar a melhor nação da vela a cada dois anos. Em um esporte mecânico em que a corrida pela tecnologia pode atrapalhar a corrida pela glória, a SSL busca uma competição igualitária, em que o talento dos velejadores está na vanguarda, e os campeões se tornam heróis inspiradores de novas gerações. A SSL é um evento especial da World Sailing desde 2017.
Como na Copa do Mundo de futebol, as primeiras rodadas de qualificação selecionam os times que avançam para as fases eliminatórias. Todas as regatas são disputadas com flotilhas de quatro barcos em cada, até as quartas de final. As equipes serão colocadas em chaves, com os oito primeiros colocados garantidos nas quartas-de-final.
Duas flotilhas de quatro competem nas quartas-de-final para selecionar as quatro equipes que participam da única regata da Grande Final. O vencedor da Grande Final será coroado como a Melhor Nação da Vela. A SSL criou um formato inovador. E os fogos de artifício ao final do evento prometem dar um desfecho dramático para esta incrível competição global.
Foto: Martina Orsini
Publicado 05/11/2023 14:51
O brasileiro Ramon Dino não conseguiu alcançar o primeiro lugar no mundo no Mr. Olympia 2023, chamada a copa do mundo de bodybuilding.
Uma das maiores esperanças do Brasil, o acreano ficou em segundo lugar na categoria Classic Physique, a mais prestigiada da modalidade.
O título foi conquistado pelo canadense Chris Bumstead, também conhecido como "Cbum", que levou o penta.
Antes do show, o duelo era apontado como imprevisível, apesar do favoritismo do campeão Cbum.
O acreano apresentou um shape evoluído da versão anterior e por pouco não levou o campeonato pela primeira vez.
Especialistas disseram que qualquer um dos dois poderia ter saído dos EUA com o primeiro lugar pelo nível apresentado.
''Estou feliz pela colocação! Queria ter ganhado o primeiro lugar. Mostrei um físico novo, superei do ano passado''.
''Vou batalhar muito mais agora para ganhar em 2024. Ano que vem quero tirar esse título do CBUM'', disse Ramon Dino, atleta da Max Titanium.
Na semana passada, no MR Olympia Brasil, um acreano assim como Ramon Dino foi campeão na mesma categoria. Foi Everson Costa.
Na divisão Wellness, a paranaense Francielle Mattos saiu vitoriosa pelo terceiro ano consecutivo, mantendo seu domínio na competição.
O Mr. Olympia é considerado o campeonato mundial de fisiculturismo e ocorreu em Orlando, Flórida, Estados Unidos.
Publicado 04/11/2023 18:48
A Equipe Brasileira de Vela encerrou sua participação nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, neste sábado (4), com mais duas medalhas de bronze, resultado final obtido com as duplas mistas do Nacra 17, com Samuel Albrecht e Gabi Nicolino, e do Snipe, com Juliana Duque e Rafael Martins. As regatas foram realizadas na raia de Algarrobo, em Valparaíso, desde o sábado (28/10).
Ao todo, o país somou seis pódios no Pan 2023, sendo três de ouro e três bronze. O Time Brasil ficou em segundo lugar no quadro geral de medalhas na modalidade vela, além de garantir duas vagas olímpicas para Paris 2024 no 49erFX e no Nacra 17.
O melhor desempenho entre os países desta edição dos Jogos Pan-Americanos foi dos EUA com quatro medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze. A Argentina ficou em terceiro com duas de ouro, uma de prata e duas de bronze, e o Peru saiu do Chile com duas de ouro e uma de prata.
As medalhas de ouro dos velejadores brasileiros foram conquistadas com Martine Grael e Kahena Kunze (49erFX), Bruno Lobo (Kite) e Mateus Isaac (IQFoil). Os bronzes vieram pelas mãos de Maria do Socorro Reis (Kite), Samuel Albrecht e Gabi Nicolino (Nacra) e Juliana Duque e Rafael Martins (Snipe).
''Mais uma vez, os atletas brasileiros mostraram a força da modalidade no Pan brigando por medalhas até as últimas regatas. Mesclamos uma equipe experiente, com participações olímpicas e em mundiais, junto com a nova geração. Nas novas modalidades olímpicas, como IQFoil e Fórmula Kite, os nossos atletas se destacaram'', explicou Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.
Com pódio garantido, a dupla do Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino, entrou para vencer os norte-americanos na medal race, mas acabou atrás dos adversários. Mesmo assim, levaram mais um bronze para a equipe, que já havia sido bronze em Lima 2019 no multicasco, além da vaga do país na categoria.
Na Snipe, a dupla Juliana Duque e Rafa Martins entrou na final com chances de ouro, mas ficou com o bronze. Os baianos ficaram em quinto lugar na medal race. O ouro ficou com os argentinos Julio Alsogaray e Malena Sciarra e a prata para os norte-americanos Ernesto Rodriguez e Kathleen Tocke.
''Ficamos com o bronze e temos que agradecer a todos que nos apoiaram. É uma honra levar mais uma medalha para o Brasil e para a Bahia'', disse Juliana Duque. Os dois fazem campanha olímpica de 470 misto para Paris 2024.
Bruno Fontes foi para a final da ILCA 7 e terminou o campeonato em quinto lugar. O peruano Stefano Peschiera foi o campeão. Emocionado, o atleta mais experiente da delegação com 44 anos. ''Volto para casa de peito aberto e dei o meu melhor. Infelizmente não deu medalha, os outros foram melhores, faz parte do esporte''.
No ILCA 6, Gabriella Kidd foi a sétima no geral, com o título ficando para a norte-americana Erika Rose Reineke.
Na Lightning, Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk fecharam na sétima colocação e o lugar mais alto do pódio foi para Allan Terhune, Madaline Baldridge e Sarah Chin (EUA).
A vela do Brasil soma agora 91 medalhas em Pans, sendo 42 ouros, 27 pratas e 22 bronzes.
Resultados
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze - 1ª
49er: Marco Grael e Gabriel Simões - 5º
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins - 3º
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá - 3º
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk - 7º
ILCA 7: Bruno Fontes - 5º
ILCA 6: Gabriella Kidd - 7ª
Fórmula Kite: Bruno Lobo - 1º
Fórmula Kite: Maria do Socorro Reis - 3ª
IQFoil: Mateus Isaac - 1º
IQFoil: Bruna Martinelli - 6ª
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Publicado 03/11/2023 12:24
O Mr. Olympia Brasil Expo, o maior evento de nutrição esportiva e de fisiculturismo do país, teve a versão 2023 realizada entre os dias 27 e 29 de outubro, no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo (SP).
Agora, o pensamento já está na edição 2024, que ganhará casa nova: o Distrito do Anhembi, também na capital paulista.
Essa é a sensação de todo time das empresas Savaget Promoções & Eventos e Musclecontest, organizadoras do encontro. A mudança de sede tem motivo legítimo: o evento cresceu demais e a tendência é algo ainda maior no próximo ano.
Mais de 23 mil visitantes passaram pelo Pro Magno nos três dias da edição 2023 do Mr. Olympia Brasil Expo. A feira recebeu cerca de 60 marcas expositoras, oferendo produtos e muito entretenimento aos visitantes.
Dois mil, duzentos e cinquenta lojistas, 55 milhões em negócios. Quer mais? Cerca de 150 formadores de opinião credenciados, entre jornalistas e influenciadores. “O mercado de nutrição esportiva, em franca expansão, passa pelo interesse cada vez maior das pessoas na prática de algum exercício físico, principalmente musculação, com foco também na saúde. Eis um dos motivos do crescimento de nosso evento”, diz Ana Paula Graziano Leal, CEO da Savaget.
Corpos sarados, pessoas felizes (não necessariamente salpicadas de músculos), disposição, confraternização com os ídolos da malhação, alegria no ar, curiosidade por novidades. Esses foram os ingredientes que movimentaram o evento. A cereja do bolo ficou por conta do maior campeonato de fisiculturismo do país, que distribui 21 credenciais, os pro cards, que dão acesso à elite do esporte.
Mais de 1 300 atletas, inclusive de outros países, contando as demais competições, como a de supino e de levantamento terra, mostraram força e obstinação, inspirando uma legião de pessoas apaixonadas pelo segmento. Do Acre para o mundo Um dos momentos mais esperados da disputa do bodybuilding foi a consagração do novo campeão da categoria Classic Physique. O título ficou com o acreano Everson Costta, de 30 anos.
Com a vitória, ele ganha o direito de disputar o Mr. Olympia 2024, considerada a “Copa do Mundo” do fisiculturismo, que se realiza nos Estados Unidos.
Lá, ele enfrentará os feras da modalidade como o canadense Chris Bumstead, o C-Bum, e Ramon Dino, também acreano, ajudando a trazer, de novo, os holofotes do bodybuilding mundial, quem diria, para o Acre.
“Mesmo sem condições, trabalhei muito para competir e vencer. Foi uma vitória de superação”, disse ele, após desbancar os favoritos Julio Gorila e Junior Javorski, naquela que é considerada a categoria mais prestigiada da modalidade. Os demais resultados da competição estão no Instagram @mrolympiabrasil.
Quem também estava feliz com o sucesso de mais um Mr. Olympia Brasil Expo era Tamer El Guindy, CEO da Musclecontest, considerado o rei do fisiculturismo no planeta. “O Brasil continua mostrando que é uma meca do esporte, apresentando ao mundo novos e promissores atletas. Missão cumprida”, disse ele.
Foto: Rodrigo Dod
Publicado 02/11/2023 20:07
O barco Inaê Transbrasa ganhou um patrocínio pontual para a disputa da última etapa da Copa Mitsubishi 2023, em Ilhabela (SP).
A marca de apostas esportivas Luxeking é a nova apoiadora da equipe santista para a regata Volta à Ilha, marcada para 25 de novembro, com sede no Yacht Club de Ilhabela. A regata terá o percurso de 45 milhas náuticas ou 80 quilômetros.
A equipe santista vai adesivar casco e vela do veleiro de 50 pés, além de ativar convidados e influenciadores em lanchas e botes. A etapa final da Copa Mitsubishi na classe RGS não será a única do time de Bayard Neto. Inaê e Luxeking farão em dois fins de semana velejadas corporativas no litoral paulista.
O Inaê é a primeira embarcação da vela oceânica de ponta a ter um patrocínio de uma empresa deste setor de apostas esportivas. A LuxeKing trabalha sua comunicação e estratégia no segmento de lifestyle e luxo no país. A empresa desembarcou no mercado brasileiro no segundo semestre de 2023 trazendo um novo conceito.
''A chegada da Luxeking na vela pode ser um marco importante para a modalidade, que oferece inúmeras possibilidades de ativação, desde conteúdo midiático, relacionamento entre empresas e team building''.
''A marca tem total sinergia com o segmento de lifestyle. De fato, o Inaê abre portas para que novas equipes e outras plataformas de apostas esportivas'', contou Bayard Neto, comandante do Inaê.
A agência On Board Sports é a parceria de PR e mídia oficial do barco e faz o trabalho de consultoria com os influenciadores e representantes da marca de apostas esportivas no Brasil.
A LuxeKing é do Grupo de Entretenimento Crown Europe, conhecido por seus centros de apostas em várias cidades ao redor do mundo, mas sua vasta gama de interesses vai além, abrangendo desde esportes, hotéis e entretenimento até imóveis, varejo e alimentação.
No último fim de semana passado, a Luxeking esteve no Autódromo Ayrton Senna de Goiânia (GO) em mais uma etapa da AMG Cup Brasil e outros eventos da modalidade envolvidos como Fórmula Delta, Fórmula 1600, Copa Joy, HRacing Cup, Race Cup, Marcas e Pilotos e o GP 2h de Goiânia.
Publicado 02/11/2023 19:59
A Skate Run completa 10 anos na temporada 2023 e volta ao centro histórico de São Paulo, no dia 19 de novembro, mesma data da 16ª Virada Esportiva, às 7h.
A primeira edição do evento, considerado o maior do mundo da modalidade, foi realizada em 2013. Será a sexta prova nesse período.
São três opções de provas: família e diversão, ambas com 3 km de distância (uma volta no percurso), e competição, com 6 km (duas voltas). O trajeto larga e chega na Praça da República, passando perto de pontos como Vale do Anhangabaú, Federação Espírita do Estado de São Paulo e Catedral Metropolitana de São Paulo.
Para esta edição, são esperados cerca de 2 mil skatistas, e as inscrições são gratuitas e podem ser feitas neste link. Na categoria competição, os três primeiros colocados de cada naipe receberão troféus, e o quarto e quinto lugar, receberão medalhas.
Nas categoria diversão, os três primeiros colocados de cada categoria receberão troféus e o 4º e 5º lugares, receberão medalhas. Na categoria família, os cinco primeiros colocados receberão medalhas.
''A prova nasceu como maior corrida de skate do mundo, desde a primeira edição. A gente não está falando só de América do Sul. Estamos falando de mundo. Não tem nada parecido. A primeira edição foi em 2013, mas a gente levou cinco anos para mobilizar e planejar a prova'', disse Darcio França, organizador da Skate Run.
Os três primeiros colocados na categoria Competição 6km (Masculino e Feminino), receberão premiação especial, assim distribuídos: R$ 3.000,00 para os vencedores, R$ 2.000,00 para os vices, e R$ 1.000,00 para os terceiros colocados.
Ao longo dessa década, a prova passou por lugares como o Pacaembu, Minhocão, Ibirapuera, Av. 23 de Maio, Santo André, no ABC Paulista, e o Centro Histórico de São Paulo, que foi o local a receber a corrida na última edição.
"O maior desafio pra gente realizar a Skate Run foi a conscientização dos órgãos públicos. A percepção do skate naquela época, que é muito diferente da atual justamente por causa das Olimpíadas e dos resultados que tivemos com nossos medalhistas. Existia uma ideia distorcida de que não era possível fechar as ruas da cidade para que as pessoas pudessem andar de skate com segurança. Isso só foi possível graças a um planejamento que demorou cerca de cinco anos de conscientização junto aos órgãos públicos", acrescenta Darcio França.
Mais sobre inscrições e kit
Os kits de inscrições têm que ser retirados entre os dias 17 e 18 de novembro, no Mission Skateshop, na Galeria do Rock - Avenida São João, 439 - 112/126, térreo, das 9 às 18h. O kit inclui um chip cronometragem e um número para o peito.
"Existe um carinho muito grande dos participantes. Toda nova edição que é anunciada, é uma comemoração muito grande e a gente fica muito feliz por isso. A gente tem percebido que cada vez mais novos participantes têm surgido, além daqueles que vão desde a primeira edição. A gente tem percebido até novos participantes de diversas idades e de outros lugares da América do Sul, como a Colômbia", conclui França.
Confira o regulamento e mais informações em: www.skaterun.com.br
Sobre a Skate Run
Fundada em 2013, a Skate Run já começou sendo a maior corrida de skate do mundo! Suas edições já passaram por pontos como: Pacaembú, Minhocão, Ibirapuera, Av. 23 de Maio e Santo André, no ABC Paulista, que foi o local a receber a corrida pela última vez.
A Skate Run é uma corrida que une amigos, família, profissionais e amadores. Todos com um objetivo em comum, se divertir!
Publicado 02/11/2023 19:52
O trajeto do Tour de France 2024, que ocorrerá de 29 de junho a 21 de julho, foi oficialmente revelado, no último dia 25 de outubro, em cerimônia realizada no Palais des Congrès, em Paris. A prova, como de costume, contará com a participação de ciclistas brasileiros. Um deles é o carioca Fabiano Tavares, que venceu a forte concorrência por inscrições graças ao benefício da pré-inscrição obtido após participar das provas do L'Étape Brasil by Tour de France presented by Santander em 2023.
O ciclista amador de 39 anos, que é empresário e mora no Rio de Janeiro, conta que entrou na modalidade em 2019 e que se apaixonou pela prática, que se tornou um hobby cada vez mais sério.
Fabiano seguiu o caminho clássico de todo esportista amador: o passeio de bike virou treino, a rotina mudou, passou a dormir e acordar cedo e a desenvolver hábitos saudáveis. Até que ele conheceu a versão brasileira do Tour de France, o L'Étape Brasil by Tour de France presented by Santander, e se apaixonou pela prova. Em 2023, participou de todas as edições – em Cunha, no Rio de Janeiro e em Campos do Jordão – e se tornou um “nouveau fidèle” do evento.
“O L’Étape é simplesmente o melhor evento de ciclismo do Brasil. Participei de todas as edições desde 2021. É muito bom ter esse tipo de evento dentro do calendário, com porte e organização impecáveis. São eventos que elevam o patamar do ciclismo profissional e amador no Brasil!”, afirma Fabiano Tavares.
Apesar de ter iniciado no ciclismo há apenas quatro anos, Fabiano conta que se interessou pelo esporte na época que morou na França, entre 2005 e 2007, e acompanhava de perto a prova do Tour de France. Em 2024, será a vez dele de desfilar pelas estradas da maior prova do mundo.
“Eu já tinha a intenção em participar dessa prova desde o ano passado quando vi alguns atletas que admiro fazendo a prova e também aproveitando para assistir o tour. É uma oportunidade e tanto. Não estava convicto em fazer em 2024, mas um amigo meu francês me provocou e terminei decidindo que era a hora. Agora é treinar para terminar bem. De tabela, inscrevi minha esposa para a gente compartilhar o processo todo.
“O caminho até a prova é longo e a preparação vai ser muito focada no aumento da resistência e também na capacidade de gerar potência após longas horas de atividade. É a mesma preparação que já venho fazendo ao longo do tempo. Rotina de 14 a 18 horas de treino por semana. Gosto muito do desafio de longas distâncias e altimetrias. Essa prova é um prato cheio!”, finaliza o ciclista brasileiro.
Como será o Tour de France em 2024
A 111ª edição promete trazer várias inovações, começando pelo Grand Départ, que terá uma reviravolta notável - pela primeira vez na história, a largada será em solo italiano, na cidade de Florença, e a primeira etapa seguirá para Emilia-Romagna, com o término planejado em Rimini.
A etapa final não acontecerá em Paris, como de costume, mas em Nice, estendendo-se por um percurso de 34 quilômetros de contrarrelógio, com início em Mônaco, marcando um momento histórico para o evento.
Além disso, a 32ª edição do L’Étape du Tour de France 2024, que se realizará no dia 7 de julho de 2024, seguirá o mesmo percurso da 20ª etapa do Tour de France, que vai de Nice até o Col de la Couillole, abrangendo 138 km e uma escalada desafiadora de 4.600 metros.
As inscrições para o público geral da 111ª edição do Tour de France foram abertas ontem, terça-feira (31), e esgotaram em poucas horas.
Confira a rota do Tour de France 2024: https://www.youtube.com/watch?v=48eANiuRwM4
Publicado 02/11/2023 19:34
Atuais bicampeãs olímpicas e pan-americanas, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a classificação para os Jogos de Paris 2024 por antecipação. Nesta quinta-feira (2), a dupla brasileira venceu uma das três últimas regatas da classe 49erFX na raia de Algarrobo, em Valparaíso, e alcançou a pontuação necessária para não ser ultrapassada pelas argentinas Maria Sol Branz e Cecília Carranza, com quem disputavam a vaga.
Com a classificação olímpica antecipada, a dupla foca agora na conquista do bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos. Nesta quinta-feira, somada à vitória na segunda regata, Martine e Kahena conquistaram dois terceiros lugares e totalizam 20 pontos perdidos. A disputa está apertada com as americanas Stephanie Roble e Margareth Shea e as canadenses Alexandra Ten Hove e Mariah Alice Millen, que têm 20 pontos.
As argentinas Maria Sol Branz e Cecília Carranza fecharam o dia com dois quartos e um terceiro lugar, e chegaram a 41 pontos perdidos. Como a classificação olímpica no Pan é por região, as brasileiras já não podem mais ser alcançadas pelas argentinas. As peruanas Diana Maria Ballon e Adriana Velaochaga estão em último, com 52 pontos perdidos.
"Tarefa cumprida. Estamos muito felizes por conquistarmos a classificação. A regata hoje foi bem pegada com as americanas e canadenses, porque está sendo uma disputa forte nossa com elas. Está todo mundo dando na cara, nós entramos no meio e fomos para cima. Amanhã tem mais e vamos com tudo", disse Martine.
Sobre Martine Grael e Kahena Kunze
Uma das parcerias mais vitoriosas da vela mundial, Martine e Kahena têm mantido o Brasil no patamar dourado da modalidade nas últimas décadas. Em busca do tricampeonato olímpico, as velejadoras contam com o patrocínio de Prada, Energisa, Magic Marine e Gottifredi Maffioli, além de serem apoiadas pelos programas Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e CBVela.
Filhas dos icônicos Torben Grael e Cláudio Kunze, respectivamente, Martine e Kahena conquistaram o primeiro título juntas em 2009, o do Mundial Júnior da classe 420. Após quatro anos em rumos distintos, elas retomaram a dupla em 2013 e trilharam um caminho de sucesso, que teve como pontos altos os ouros nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e Tóquio 2020, além do título mundial de 2014, os vice-campeonatos mundiais de 2013, 2015, 2017 e 2019, e a conquista dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, entre outros.
Publicado 02/11/2023 19:20
Atuais bicampeãs olímpicas e pan-americanas, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 por antecipação na disputa do Pan 2023. Nesta quinta-feira (2), a dupla brasileira venceu uma das três últimas regatas da classe 49erFX na raia de Algarrobo, em Valparaíso, e alcançou a pontuação necessária para não ser ultrapassada pelas argentinas Maria Sol Branz e Cecília Carranza.
Com a classificação olímpica antecipada, a dupla foca agora na conquista do bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos numa disputa apertada com as norte-americanas Stephanie Roble e Margareth Shea e as canadenses Alexandra Ten Hove e Mariah Alice Millen.
A medal race será nesta sexta-feira (3) e terá pontuação dobrada e sem descarte. As brasileiras precisam chegar na frente das adversárias para conquistar o primeiro lugar. Uma medalha já está garantida.
"Tarefa cumprida. Estamos muito felizes por conquistarmos a classificação. A regata hoje foi bem pegada com as americanas e canadenses, porque está sendo uma disputa forte nossa com elas. Está todo mundo dando na cara, nós entramos no meio e fomos para cima. Amanhã tem mais e vamos com tudo", disse Martine.
No 49er, Marco Grael e Gabriel Simões passaram para a medal race em quarto e têm apenas uma chance de bronze. Precisam chegar na frente dos canadenses William Richard Jones e Justin Barnes na regata final também marcada para a sexta-feira.
Na Fórmula Kite, Bruno Lobo - já classificado para Paris 2024 - entrou direto na final da nova classe olímpica e tem reais chances de título. Com desempenho quase perfeito, o maranhense espera os três adversários da finalíssima. Bruno Lobo venceu 15 das 16 regatas do calendário. O brasileiro precisa vencer apenas uma prova para concluir o campeonato e levar o bi.
Na versão feminina, Maria do Socorro Reis precisa vencer todas as regatas para ter chance real de pódio. Na decisão com quatro meninas, Socorrinho entra como quarta colocada e a norte-americana Dani Moroz fez o mesmo que Bruno Lobo só precisando de mais uma vitória para encerrar o campeonato.
Mais uma vaga para o Brasil em Paris 2024 na vela. Na Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino entram para a medal race em terceiro, muito próximos dos norte-americanos. Como os argentinos Mateo Majdalani e Eugenia Bosco ganharam o Pan por antecipação e a vaga olímpica no Mundial, os brasileiros confirmaram o multicasco verde e amarelo na França.
''Estamos evoluindo regata a regata, melhorando. E os resultados nos deixam vivos para a disputa da medalha de prata na medal race contra os norte-americanos. Estamos contentes em chegar nessa última prova com chances'', contou Samuel Albrecht.
A dupla que representará o país em Paris 2024 será a que atingir o índice no Troféu Princesa Sofia de 2024, na Espanha. Se os dois principais candidatos da Nacra 17 conseguirem tal feito, será realizada uma seletiva local.
Na IQFoil, Mateus Isaac vai para as finais em terceiro lugar. Na categoria das pranchas, o regulamento é diferente do Kite, onde os pontos são gerados. O atleta de Aruba vai direto para a final e será feita uma semifinal onde está o paulista. Os dois primeiros avançam para a decisão ao lado de Ethan Westera.
No feminino, mesmo avançando em quarto, Bruna Martinelli pode vencer os mata-matas e chegar na grande final e ganhar medalha. Bruno Fontes na ILCA 7 é o quarto colocado após dez regatas e na ILCA 6, Gabriella Kidd é a sexta no geral.
Na Snipe, a dupla Juliana Duque e Rafa Martins está em segundo lugar empatada em 21 pontos com mais dois barcos, os chilenos e os uruguaios, que vencem pelos critérios de desempate e empurram os baianos na súmula para quarto.
Na Lightning, Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk seguem na sétima colocação após oito disputas.
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A vela do Brasil defende a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o país levou cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.
Equipe Brasileira de Vela
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
49er: Marco Grael e Gabriel Simões
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk
ILCA 7: Bruno Fontes
ILCA 6: Gabriella Kidd
Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis
IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli
Comissão técnica
Head Coach – Torben Grael
Chefe de Equipe – Claudio Biekarck
Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato
Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio
Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Foto: Matias Capizzano
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