Por Flávio Perez - redacao@diarinho.com.br
A bordo do esporte
Publicado 02/11/2023 19:52
O trajeto do Tour de France 2024, que ocorrerá de 29 de junho a 21 de julho, foi oficialmente revelado, no último dia 25 de outubro, em cerimônia realizada no Palais des Congrès, em Paris. A prova, como de costume, contará com a participação de ciclistas brasileiros. Um deles é o carioca Fabiano Tavares, que venceu a forte concorrência por inscrições graças ao benefício da pré-inscrição obtido após participar das provas do L'Étape Brasil by Tour de France presented by Santander em 2023.
O ciclista amador de 39 anos, que é empresário e mora no Rio de Janeiro, conta que entrou na modalidade em 2019 e que se apaixonou pela prática, que se tornou um hobby cada vez mais sério.
Fabiano seguiu o caminho clássico de todo esportista amador: o passeio de bike virou treino, a rotina mudou, passou a dormir e acordar cedo e a desenvolver hábitos saudáveis. Até que ele conheceu a versão brasileira do Tour de France, o L'Étape Brasil by Tour de France presented by Santander, e se apaixonou pela prova. Em 2023, participou de todas as edições – em Cunha, no Rio de Janeiro e em Campos do Jordão – e se tornou um “nouveau fidèle” do evento.
“O L’Étape é simplesmente o melhor evento de ciclismo do Brasil. Participei de todas as edições desde 2021. É muito bom ter esse tipo de evento dentro do calendário, com porte e organização impecáveis. São eventos que elevam o patamar do ciclismo profissional e amador no Brasil!”, afirma Fabiano Tavares.
Apesar de ter iniciado no ciclismo há apenas quatro anos, Fabiano conta que se interessou pelo esporte na época que morou na França, entre 2005 e 2007, e acompanhava de perto a prova do Tour de France. Em 2024, será a vez dele de desfilar pelas estradas da maior prova do mundo.
“Eu já tinha a intenção em participar dessa prova desde o ano passado quando vi alguns atletas que admiro fazendo a prova e também aproveitando para assistir o tour. É uma oportunidade e tanto. Não estava convicto em fazer em 2024, mas um amigo meu francês me provocou e terminei decidindo que era a hora. Agora é treinar para terminar bem. De tabela, inscrevi minha esposa para a gente compartilhar o processo todo.
“O caminho até a prova é longo e a preparação vai ser muito focada no aumento da resistência e também na capacidade de gerar potência após longas horas de atividade. É a mesma preparação que já venho fazendo ao longo do tempo. Rotina de 14 a 18 horas de treino por semana. Gosto muito do desafio de longas distâncias e altimetrias. Essa prova é um prato cheio!”, finaliza o ciclista brasileiro.
Como será o Tour de France em 2024
A 111ª edição promete trazer várias inovações, começando pelo Grand Départ, que terá uma reviravolta notável - pela primeira vez na história, a largada será em solo italiano, na cidade de Florença, e a primeira etapa seguirá para Emilia-Romagna, com o término planejado em Rimini.
A etapa final não acontecerá em Paris, como de costume, mas em Nice, estendendo-se por um percurso de 34 quilômetros de contrarrelógio, com início em Mônaco, marcando um momento histórico para o evento.
Além disso, a 32ª edição do L’Étape du Tour de France 2024, que se realizará no dia 7 de julho de 2024, seguirá o mesmo percurso da 20ª etapa do Tour de France, que vai de Nice até o Col de la Couillole, abrangendo 138 km e uma escalada desafiadora de 4.600 metros.
As inscrições para o público geral da 111ª edição do Tour de France foram abertas ontem, terça-feira (31), e esgotaram em poucas horas.
Confira a rota do Tour de France 2024: https://www.youtube.com/watch?v=48eANiuRwM4
Publicado 02/11/2023 19:34
Atuais bicampeãs olímpicas e pan-americanas, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a classificação para os Jogos de Paris 2024 por antecipação. Nesta quinta-feira (2), a dupla brasileira venceu uma das três últimas regatas da classe 49erFX na raia de Algarrobo, em Valparaíso, e alcançou a pontuação necessária para não ser ultrapassada pelas argentinas Maria Sol Branz e Cecília Carranza, com quem disputavam a vaga.
Com a classificação olímpica antecipada, a dupla foca agora na conquista do bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos. Nesta quinta-feira, somada à vitória na segunda regata, Martine e Kahena conquistaram dois terceiros lugares e totalizam 20 pontos perdidos. A disputa está apertada com as americanas Stephanie Roble e Margareth Shea e as canadenses Alexandra Ten Hove e Mariah Alice Millen, que têm 20 pontos.
As argentinas Maria Sol Branz e Cecília Carranza fecharam o dia com dois quartos e um terceiro lugar, e chegaram a 41 pontos perdidos. Como a classificação olímpica no Pan é por região, as brasileiras já não podem mais ser alcançadas pelas argentinas. As peruanas Diana Maria Ballon e Adriana Velaochaga estão em último, com 52 pontos perdidos.
"Tarefa cumprida. Estamos muito felizes por conquistarmos a classificação. A regata hoje foi bem pegada com as americanas e canadenses, porque está sendo uma disputa forte nossa com elas. Está todo mundo dando na cara, nós entramos no meio e fomos para cima. Amanhã tem mais e vamos com tudo", disse Martine.
Sobre Martine Grael e Kahena Kunze
Uma das parcerias mais vitoriosas da vela mundial, Martine e Kahena têm mantido o Brasil no patamar dourado da modalidade nas últimas décadas. Em busca do tricampeonato olímpico, as velejadoras contam com o patrocínio de Prada, Energisa, Magic Marine e Gottifredi Maffioli, além de serem apoiadas pelos programas Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) e CBVela.
Filhas dos icônicos Torben Grael e Cláudio Kunze, respectivamente, Martine e Kahena conquistaram o primeiro título juntas em 2009, o do Mundial Júnior da classe 420. Após quatro anos em rumos distintos, elas retomaram a dupla em 2013 e trilharam um caminho de sucesso, que teve como pontos altos os ouros nos Jogos Olímpicos Rio 2016 e Tóquio 2020, além do título mundial de 2014, os vice-campeonatos mundiais de 2013, 2015, 2017 e 2019, e a conquista dos Jogos Pan-Americanos Lima 2019, entre outros.
Publicado 02/11/2023 19:20
Atuais bicampeãs olímpicas e pan-americanas, Martine Grael e Kahena Kunze conquistaram a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024 por antecipação na disputa do Pan 2023. Nesta quinta-feira (2), a dupla brasileira venceu uma das três últimas regatas da classe 49erFX na raia de Algarrobo, em Valparaíso, e alcançou a pontuação necessária para não ser ultrapassada pelas argentinas Maria Sol Branz e Cecília Carranza.
Com a classificação olímpica antecipada, a dupla foca agora na conquista do bicampeonato dos Jogos Pan-Americanos numa disputa apertada com as norte-americanas Stephanie Roble e Margareth Shea e as canadenses Alexandra Ten Hove e Mariah Alice Millen.
A medal race será nesta sexta-feira (3) e terá pontuação dobrada e sem descarte. As brasileiras precisam chegar na frente das adversárias para conquistar o primeiro lugar. Uma medalha já está garantida.
"Tarefa cumprida. Estamos muito felizes por conquistarmos a classificação. A regata hoje foi bem pegada com as americanas e canadenses, porque está sendo uma disputa forte nossa com elas. Está todo mundo dando na cara, nós entramos no meio e fomos para cima. Amanhã tem mais e vamos com tudo", disse Martine.
No 49er, Marco Grael e Gabriel Simões passaram para a medal race em quarto e têm apenas uma chance de bronze. Precisam chegar na frente dos canadenses William Richard Jones e Justin Barnes na regata final também marcada para a sexta-feira.
Na Fórmula Kite, Bruno Lobo - já classificado para Paris 2024 - entrou direto na final da nova classe olímpica e tem reais chances de título. Com desempenho quase perfeito, o maranhense espera os três adversários da finalíssima. Bruno Lobo venceu 15 das 16 regatas do calendário. O brasileiro precisa vencer apenas uma prova para concluir o campeonato e levar o bi.
Na versão feminina, Maria do Socorro Reis precisa vencer todas as regatas para ter chance real de pódio. Na decisão com quatro meninas, Socorrinho entra como quarta colocada e a norte-americana Dani Moroz fez o mesmo que Bruno Lobo só precisando de mais uma vitória para encerrar o campeonato.
Mais uma vaga para o Brasil em Paris 2024 na vela. Na Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino entram para a medal race em terceiro, muito próximos dos norte-americanos. Como os argentinos Mateo Majdalani e Eugenia Bosco ganharam o Pan por antecipação e a vaga olímpica no Mundial, os brasileiros confirmaram o multicasco verde e amarelo na França.
''Estamos evoluindo regata a regata, melhorando. E os resultados nos deixam vivos para a disputa da medalha de prata na medal race contra os norte-americanos. Estamos contentes em chegar nessa última prova com chances'', contou Samuel Albrecht.
A dupla que representará o país em Paris 2024 será a que atingir o índice no Troféu Princesa Sofia de 2024, na Espanha. Se os dois principais candidatos da Nacra 17 conseguirem tal feito, será realizada uma seletiva local.
Na IQFoil, Mateus Isaac vai para as finais em terceiro lugar. Na categoria das pranchas, o regulamento é diferente do Kite, onde os pontos são gerados. O atleta de Aruba vai direto para a final e será feita uma semifinal onde está o paulista. Os dois primeiros avançam para a decisão ao lado de Ethan Westera.
No feminino, mesmo avançando em quarto, Bruna Martinelli pode vencer os mata-matas e chegar na grande final e ganhar medalha. Bruno Fontes na ILCA 7 é o quarto colocado após dez regatas e na ILCA 6, Gabriella Kidd é a sexta no geral.
Na Snipe, a dupla Juliana Duque e Rafa Martins está em segundo lugar empatada em 21 pontos com mais dois barcos, os chilenos e os uruguaios, que vencem pelos critérios de desempate e empurram os baianos na súmula para quarto.
Na Lightning, Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk seguem na sétima colocação após oito disputas.
Acompanhe o tracking das regatas - Livestream e Resultados
A vela do Brasil defende a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o país levou cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.
Equipe Brasileira de Vela
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
49er: Marco Grael e Gabriel Simões
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk
ILCA 7: Bruno Fontes
ILCA 6: Gabriella Kidd
Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis
IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli
Comissão técnica
Head Coach – Torben Grael
Chefe de Equipe – Claudio Biekarck
Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato
Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio
Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Foto: Matias Capizzano
Publicado 01/11/2023 20:02
A manhã desta terça-feira (31) foi marcada pelo evento oficial de lançamento da venda de ingressos para mais uma etapa do Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E em São Paulo. Dia 16 de março de 2024, os 22 pilotos da temporada dez da categoria dos carros elétricos estarão no Sambódromo do Anhembi.
O anúncio foi feito em cerimônia concorrida na Prefeitura de São Paulo e reuniu autoridades e os dois pilotos brasileiros da categoria mundial de carros elétricos: Lucas di Grassi e Sergio Sette Câmara.
No evento, fechado para imprensa e convidados, foi confirmada a volta da categoria à cidade de São Paulo e ao Sambódromo do Anhembi no dia 16 de março de 2024. A venda ao público está aberta através do site da Eleven Tickets, com valores a partir de R$ 300 (entrada cheia).
E para comemorar a data e promover o evento mundial, dois simuladores foram colocados no espaço para que os presentes pudessem dar uma volta virtual no circuito de rua da passarela do samba paulista.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, foi o primeiro a testar, seguido de perto pelo co-fundador da F-E, Alberto Longo. O administrador local chegou a dizer que é mais fácil guiar a cidade que o videogame da Fórmula E.
E quando perguntado sobre o impacto em São Paulo da prova, Ricardo Nunes contou que a cidade movimentará R$ 100 milhões e gerará empregos. ''Nós trabalhamos muito para que o automobilismo seja cada vez mais pulsante e seja cada vez mais referência no mundo''.
''São Paulo é a única cidade no mundo que recebe os três grandes eventos da FIA, a Fórmula E, a Fórmula 1 e vamos ter a WEC, e lógico, transmitindo positivamente a cidade de São Paulo para o mundo. Só a Fórmula E será transmitida para 157 países, que verão que São Paulo é uma cidade de ponta'', afirmou o prefeito Ricardo Nunes.
Entre as autoridades estavam presentes, além do prefeito, o presidente da São Paulo Turismo/SPTuris, Gustavo Pires e o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Giovanni Guerra.
"A Fórmula E é um evento grandioso, que tem um resultado muito grande. É a exposição positiva da cidade de São Paulo para mais de 150 países, além do impacto econômico e geração de empregos", disse o presidente da São Paulo Turismo/SPTuris, Gustavo Pires.
No ano que vem, os pilotos brasileiros Lucas di Grassi, que correrá pela nova equipe ABT CUPRA, e Sérgio Sette Câmara, que retornará às pistas pela equipe ERT, já estão confirmados.
''A corrida no Sambódromo é especial, não só para mim pessoalmente como minha corrida em casa, mas é especial porque é diferente das outras pistas do calendário. O circuito apresenta muitas retas longas, grandes áreas de frenagem e curvas que requerem baixa velocidade, o que torna as corridas emocionantes, como a que vimos neste ano''.
''Estar junto à minha torcida é uma experiência totalmente eletrizante e mal posso esperar para voltar'', disse Lucas di Grassi, piloto da Fórmula E pela equipe ABT CUPRA.
Foto: Luis França
Publicado 01/11/2023 19:59
A Equipe Brasileira de Vela segue firme em busca de medalhas nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023. A competição em Valparaíso, no Chile, entrou em sua reta final para todas as classes nesta quarta-feira (1º).
A competição, que conta com 17 velejadores do país e vale vaga em Paris 2024, teve disputas nas categorias 49er, 49er FX, Nacra 17, ILCA 6 e ILCA 7 com ventos de média para forte intensidade, mesma característica dos dias anteriores.
Destaque para a recuperação de Marco Grael e Gabriel Simões. A dupla foi do quinto para o segundo lugar com desempenho acima da média no Chile, com duas vitórias em três provas. A categoria, assim como o 49er FX, terá 12 regatas ao todo e a medal race.
Martine Grael e Kahena Kunze mantiveram a ponta nesta quarta-feira. A dupla soma 13 pontos perdidos contra 15 de Stephanie Roble e Margaret Shea (EUA). A categoria dos skiffs tem apenas cinco barcos.
Na Nacra 17, o evento teve ao todo sete regatas e os finalistas olímpicos Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino Sá estão em terceiro no geral. Os argentinos Mateo Majdalani e Eugenia Bosco ganharam todas.
''Hoje na primeira regata tivemos bons momentos, mas cedemos e finalizamos em terceiro. Na segunda regata fomos mais agressivos e lideramos a regata de ponta a ponta. Na terceira regata tivemos uma boa disputa com os americanos, mas no final do segundo contravento pegamos um grande volume de algas na quilha e isso fez com que o barco perdesse rendimento, disse Samuel.
Mesmo com a vitória, a equipe segue na terceira posição, dois pontos atrás dos norte-americanos que estão na vice-liderança. Nesta quinta-feira (2) ocorrem as três últimas regatas da série de classificatórias.
Bruno Fontes na ILCA 7 é o sexto colocado e na na ILCA 6, Gabriella Kidd é a quinta no geral. Após oito provas ao todo até agora no Pan 2023.
Na Snipe, a dupla Juliana Duque e Rafa Martins está em quarto e com chances reais de pódio. Na Lightning, Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk seguem na sétima colocação após seis disputas. Nas pranchas da IQFoil, Mateus Isaac está em terceiro lugar e Bruna Martinelli em quarto.
O atual campeão pan-americano de Fórmula Kite, Bruno Lobo, líder geral da categoria, e Maria do Socorro Reis, em quarto, folgaram no dia. Assim como a Snipe, Lightning e as pranchas.
Acompanhe o tracking das regatas - Livestream e Resultados
A vela do Brasil defende a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o país levou cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.
Equipe Brasileira de Vela
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
49er: Marco Grael e Gabriel Simões
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk
ILCA 7: Bruno Fontes
ILCA 6: Gabriella Kidd
Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis
IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli
Comissão técnica
Head Coach – Torben Grael
Chefe de Equipe – Claudio Biekarck
Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato
Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio
Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Publicado 31/10/2023 18:24
A Fórmula E anunciou hoje o início da venda de ingressos para o E-Prix de São Paulo, agendado para 16 de março de 2024. A venda ao público está aberta através do site da Eleven Tickets, com valores a partir de R$ 300 (entrada cheia).
Após celebrada estreia no Brasil, o 'ABB FIA Formula E World Championship' retornará à São Paulo, onde reuniu legião de fãs no Sambódromo, no início deste ano.
Na ocasião, 22 pilotos de alta-performance percorreram o circuito a mais de 140 km/h, a bordo do mais rápido, mais leve e mais potente carro de corrida elétrico já construído na história.
Grupos de amigos, famílias e fãs do automobilismo lotaram as arquibancadas, onde prestigiaram o piloto da Jaguar TCS Racing, Mitch Evans (Nova Zelânida), vencer a disputada corrida, onde somou 114 ultrapassagens em ininterrupta ação competitiva.
O evento agendado para o próximo ano reunirá multidão de aficionados por automobilismo em um dia de entretenimento ininterrupto.
"A realização de grandes eventos com a geração de emprego e renda faz parte da nossa estratégia. E nossa administração segue comprometida com a sustentabilidade e mobilidade elétrica, o que é a marca dessa prova''.
''Como mostra desse empenho, estamos promovendo a substituição gradativa dos ônibus a diesel da cidade por veículos elétricos", disseRicardo Nunes, prefeito de São Paulo.
Em 2024, pilotos consagrados tomarão o circuito montado no Sambódromo do Anhembi e arredores, em São Paulo, contando com nomes como os brasileiros Lucas di Grassi, que correrá pela nova equipe ABT CUPRA, além de Sérgio Sette Câmara, que retornará às pistas pela equipe ERT.
''A corrida no Sambódromo é especial, não só para mim pessoalmente como minha corrida em casa, mas é especial porque é diferente das outras pistas do calendário. O circuito apresenta muitas retas longas, grandes áreas de frenagem e curvas que requerem baixa velocidade, o que torna as corridas emocionantes, como a que vimos neste ano''.
''Estar junto à minha torcida é uma experiência totalmente eletrizante e mal posso esperar para voltar'', disse Lucas di Grassi, piloto da Fórmula E pela equipe ABT CUPRA.
''O Brasil é conhecido em todo o mundo por sua enorme e apaixonada legião de fãs do automobilismo, que conhecem boas corridas e têm grandes expectativas. Na Fórmula E, entregamos exatamente isso na estreia no Brasil, estamos confiantes de que nossos pilotos terão performances ainda mais surpreendentes nesta temporada''.
''O E-Prix de São Paulo será uma experiência incrível para todos os participantes da corrida e criará memórias que durarão a vida toda'', contou Alberto Longo, co-fundador da Fórmula E.
Além do campeonato de automobilismo, o público presente poderá desfrutar de diversas opções de entretenimento no Allianz Fan Village, festival imersivo onde fãs da Fórmula E contarão com extensa programação voltada para toda família, com arena de jogos, simuladores de corrida e muito mais.
Apresentações musicais ao vivo também são marca registrada dos eventos da Fórmula E em todo o mundo. O line-up completo do evento de São Paulo será anunciado em breve.
''Um mês depois do Carnaval, no circuito do sambódromo, o São Paulo E-Prix abrirá o calendário dos grandes eventos automobilísticos internacionais da capital. Um marco na história da cidade, que completa 470 anos repleta de montagens que movimentam a economia local e projetam uma imagem positiva do Brasil no exterior'', explicou Gustavo Pires, presidente da São Paulo Turismo/SPTuris.
Sobre a Fórmula E e 'ABB FIA Formula E World Championship':
Primeiro campeonato mundial elétrico da FIA - Federation Internationale de l'Automobile, a Fórmula E desponta como único esporte neutro em carbono da história, certificado desde a concepção.
O Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA realiza corridas eletrizantes ao redor das cidades mais icônicas do mundo, onde tornou-se importante plataforma internacional para o desenvolvimento da tecnologia de veículos elétricos e a promoção da mobilidade limpa, através do automobilismo de alta-performance.
Na Fórmula E, equipes e parceiros unem-se pela paixão ao esporte e pela crença no potencial para acelerar o progresso sustentável, criando um futuro melhor para as pessoas e para o planeta.
Informações à imprensa: media@fiaformulae.com
Sobre a ABB:
A ABB é líder tecnológica em eletrificação e automação, permitindo um futuro mais sustentável e eficiente. As soluções da empresa conectam conhecimento de engenharia e software para otimizar processos de fabricação, transporte, alimentação e operação. Com mais de 130 anos de excelência, os cerca de 105.000 funcionários da ABB atuam comprometidos em impulsionar inovações que acelerem a transformação industrial.
Foto: Luis França
Publicado 30/10/2023 19:37
As regatas dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 foram retomadas nesta segunda-feira (30) após o cancelamento do dia anterior. E os resultados para os brasileiros foram positivos nas classes Formula Kite, com Bruno Lobo, e na 49er FX, Martine Grael e Kahena Kunze. Os velejadores venceram todas as provas disputadas no dia, que teve ventos fortes no Oceano Pacífico.
Campeão em Lima 2019, Bruno Lobo disparou na liderança da Fórmula Kite superando os adversários nas quatro regatas. O atleta maranhense chegou em primeiro em sete das oito disputas até agora. O único resultado negativo, um DNF no sábado (28), foi descartado.
Serão realizadas 16 regatas no Fórmula Kite até a decisão, os chamados mata-matas. Se Bruno Lobo fechar em primeiro precisará vencer apenas uma regata em cada fase para ser campeão.
''Pra gente do Fórmula Kite deu condições boas, né? Estava ali em torno de 15 a 17 nós com bastante mar, bem mexido. E me senti bem, consegui ser consistente, fazer boas largadas e boas decisões. Foi um dia sólido. Mas ainda tem metade da fase de classificação pela frente'', disse Bruno Lobo, atleta já classificado para Paris 2024 no kite.
Bruno Lobo soma 6 pontos contra 14 do norte-americano Markus Edegran e 16 do dominicano Deury Cornier. Ao todo, nove atletas estão inscritos no Fórmula Kite em Santiago 2023. Na versão feminina, Maria do Socorro Reis, também do Maranhão, está em quarto lugar após oito regatas, e 8 pontos atrás da colombiana Maria Lizeth Rojas, que é a terceira.
Quem também brilhou foi a dupla Martine Grael e Kahena Kunze na 49erFX. As bicampeãs olímpicas e atuais campeãs pan-americanas fecharam o dia com 100% de aproveitamento. ''Dia bastante bom pra gente. É um luxo velejar nessas condições. A sincronia está boa entre nós duas e é isso bom! Bastante regata ainda pela frente, então é manter o foco'', contou Kahena Kunze.
As brasileiras lutam para confirmar a vaga em Paris 2024 na classe 49er FX. Na versão masculina, Marco Grael e Gabriel Simões estão em quinto com 21 pontos em seis regatas. A dupla líder é a norte-americana Ian Barrows e Hans Henken.
A Equipe Brasileira de Vela é composta ao todo por 17 atletas. As regatas começaram no sábado (28) com as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze na liderança da 49erFX e o maranhense Bruno Lobo na ponta da Fórmula Kite.
Na Nacra 17, os finalistas olímpicos Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino Sá estrearam e estão em segundo lugar na tabela com 4 pontos. Os líderes com 100% de aproveitamento são os argentinos Mateo Majdalani e Eugenia Bosco.
Na Snipe, a dupla Juliana Duque e Rafa Martins está em terceiro e na Lightning, Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk ocupam a sétima colocação.
Na IQFoil, classe de prancha à vela dos Jogos Pan-Americanos, Mateus Isaac está em terceiro lugar e Bruna Martinelli em quarto com nove regatas para cada gênero.
Bruno Fontes na ILCA 7 segue em busca de pódio. O catarinense agora é o quinto colocado, mas embolado com outros cinco velejadores pela segunda posição na tabela. O peruano Stefano Peschiera lidera com folga.
No ILCA 6, Gabriella Kidd é a sétima no geral com 26 pontos em cinco regatas. A líder é a norte-americana Erika Reineke com apenas 4 pontos.
Acompanhe o tracking das regatas - Livestream e Resultados
A vela do Brasil defende a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o país levou cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.
Equipe Brasileira de Vela
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
49er: Marco Grael e Gabriel Simões
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk
ILCA 7: Bruno Fontes
ILCA 6: Gabriella Kidd
Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis
IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli
Comissão técnica
Head Coach – Torben Grael
Chefe de Equipe – Claudio Biekarck
Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato
Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio
Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Publicado 30/10/2023 16:27
Neste fim de semana foi realizada, no Autódromo Ayrton Senna, em Goiânia (GO), a sétima etapa do AMG Cup Brasil, competição nacional com carros da montadora alemã Mercedes-Benz, e que contou com um espaço premium para a LuxeKing, um camarote com vista privilegiada da reta do circuito e praticamente todo o paddock.
Recém-chegada ao Brasil e sob bandeira do Grupo de Entretenimento Crown Europe, a LuxeKing é uma iniciativa do experiente fundador do grupo, Mr. C, com o comprometimento de ser uma plataforma de apostas esportivas internacional do segmento de lifestyle e luxo no país.
E como pontapé inicial, a LuxeKing optou pela AMG Cup Brasil, que exibiu as duas provas deste domingo ao vivo pelo BandSports. A marca da plataforma de apostas esportivas ficou exposta em pontos estratégico do circuito goiano, assim como também marcou presença nos carros dos pilotos Vitor Lombardi (Race Cup) , Rogério Detilio (AMG Cup C300) e JP Velard (Marcas e Pilotos).
No paddock, a LuxeKing contou com um camarote para aproximadamente 50 pessoas, o qual contou com a presença de diversos influencers locais, que tiveram a oportunidade de dar uma volta rápida pelo circuito goiano em um Mercedes AMG GT, que também estava estampado com o logo do novo site de apostas esportivas online.
Para o influenciador Ricardo Nóbrega, foi uma experiência imersiva e com a assinatura da LuxeKing, que conquistou seu espaço dentro do mercado de sites de apostas esportivas.
“Foi bastante imersiva e com muita velocidade, com uma proposta de exclusividade e premium que alinha tanto com a categoria, quanto com a proposta da LuxeKing em sua chegada ao Brasil. Gosto do nome da marca, e acredito que tem tudo para fazer jus ao nome e conseguir ocupar o posto de rei do seguimento aqui no país”, explicou Ricardo durante o evento.
Os organizadores da ativação da LuxeKing no Autódromo Internacional Ayrton Senna neste fim de semana de AMG Cup Brasil garantem que outros esportes e eventos premium estão no radar da marca para ações semelhantes nos próximos meses.
Fim de semana de velocidade em Goiânia
No sábado (28), ambos os Celtas da LuxeKing não conseguiram resultados expressivos na corrida 1, na segunda prova do dia marcaram presença no pódio. Vitor Lombardi venceu na Race Cup, enquanto JP Velard ficou em terceiro na classe de Turismo 1.4.
Já neste domingo (29), Rogério Detilio disputou as duas provas da AMG Cup na categoria C300, e conseguiu um oitavo e um sexto lugar. Um dos postulantes ao título da temporada na C300, Rogério correu pela primeira vez separado do irmão, Rodrigo, após ambos passarem o ano inteiro dividindo o volante do Mercedes-Benz.
A disputa familiar dos irmãos Detilio segue para a etapa final da AMG Cup Brasil, ainda com data a ser definida, e que provavelmente acontecerá no Autódromo de Interlagos. Independente de quem levantar o título, haverá festa. Mas ambos não querem abrir mão da conquista.
“Nós competimos em dupla até a etapa passada, e a partir desta corrida em Goiânia, passamos a correr separados. Éramos líderes do campeonato e aqui, passamos a disputar o título. É uma disputa difícil, não só pelo parentesco, mas por ter sido ele que me trouxe para o automobilismo. Ele é mais experiente que eu, comecei faz pouco tempo. Independente de quem ficar com o título, ficarei feliz. Mas óbvio, que quero ganhar se tiver a chance na última etapa”, comentou Rogério Detilio, que pilotou com a marca LuxeKing estampada no capô e também nas portas do C300.
Publicado 29/10/2023 18:38
O estado do Acre se desponta como um dos celeiros do país quando se fala em fisiculturismo! O maior nome brasileiro na modalidade é Ramon Dino, que em novembro, em Orlando, nos EUA, tentará desbancar o trono do tetracampeão, o canadense Chris Bumstead - C-Bum. E nesse domingo (29), o raio caiu no mesmo local na disputa do Mr. Olympia Brasil Expo 2023 com a vitória do acreano Everson Costta na categoria overall do Classic Physique.
No evento realizado no Pro Magno, em São Paulo (SP), Everson Costta superou os favoritos Julio Gorila e Junior Javorski e ganhou a chance de defender o país no Mr. Olympia mundial em 2024.
Everson Costta tem 30 anos e veio da cidade de Plácido de Castro, no interior do Acre, e tem apenas um ano como profissional do esporte. ''Assim como o Ramon, ganhei a vaga para disputar o Mr. Olympia mundial ano que vem. Sou acreano do pé rachado e vou levar o nome do meu estado e país para todo planeta. Ano que vem, estarei lá nos EUA competindo ao lado dele e também do C-Bum''.
O atleta da Classic Physique mostrou um nível de condicionamento surpreendente para um competidor que acabou de chegar no cenário profissional. Everson Costta pegou um dos Pro Cards na edição 2022 do Mr. Olympia Brasil.
''Se eu consegui chegar aqui hoje, é porque eu trabalhei muito, mesmo sem condições. Mas não vou me vitimizar. Todos que estão nessa batalha precisam lutar para chegar aqui e vencer. Basta se superar'', disse o acreano Everson Costta.
A Classic Physique é atualmente a categoria mais prestigiada da modalidade no mundo e muitos atletas, como o próprio Ramon Dino e o C-Bum têm salários milionários, que se equipararam a jogadores de futebol. Além de patrocínios, os competidores de ponta do Mr. Olympia somam uma multidão de fãs nas redes sociais mostrando estilo de vida e treinos.
''Em 2023, fizemos os maiores eventos da história do fisiculturismo brasileiro. O primeiro foi o Arnold em abril e agora o Mr. Olympia. Não crescemos mais, pois não tinha espaço físico. Por isso vamos para o Complexo do Anhembi em 2024. Nunca imaginei que os atletas do bodybuilding seriam ídolos, assim como jogadores de futebol'', contou Ana Paula Graziano Leal, CEO da Savaget Promoções e Eventos, organizadora do Mr. Olympia em conjunto com a Musclecontest.
Mais de 1.300 fisiculturistas de várias idades participaram do Mr. Olympia Brasil Expo 2023, em São Paulo (SP), divididos em várias categorias, incluindo Women Physique, Figure, Wellness, Bikini, Bodybuilding e Men's Physique. Foram distribuídos três Pro Cards por categoria, totalizando 12 no overall.
Além da disputa esportiva, uma feira com as principais novidades em produtos e serviços do universo do bodybuilding abrigou 60 marcas. Mais de 23 mil pessoas estiveram presentes no local. Número 20% superior a 2023.
Segundo Ana Paula Graziano Leal, R$ 55 milhões em negócios foram movimentados durante os três dias de feira.
Foto: Rodrigo Dod
Publicado 29/10/2023 17:19
As regatas do segundo dia da vela dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 foram canceladas neste domingo (29) em Valparaíso, Chile, nas praias de Algarrobo Norte e El Quisco. As provas marcariam as estreias das classes Nacra 17, Snipe e Lightning na olimpíada das Américas.
A organização do Pan 2023 içou a bandeira Recon devido às condições adversas no litoral chileno com ondas de até 5 metros. A Marinha local não garantiu navegação segura e a comissão de regatas não enviou atletas para a água.
Ao meio dia, as autoridades adiaram as atividades em todas as áreas de regata preservando a integridade dos atletas. Para a segunda-feira (30), as previsões meteorológicas prevêem melhorias nas condições.
''A gente espera que amanhã as ondas diminuam e tenham condições de regata para todas as classes. Foi uma decisão da organização, pois estava muito complicado'', disse o gaúcho Gustavo Thiesen, um dos treinadores da Equipe Brasileira de Vela.
Na Nacra 17, os finalistas olímpicos Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino Sá entram na disputa de olho no lugar mais alto do pódio. Em Lima 2019 a dupla foi bronze.
''Estamos motivados em buscar uma medalha e uma vaga para os Jogos Olímpicos na Nacra. O local tem condições diferentes do que estamos habituados com frio e ondas fortes'', contou o gaúcho Samuel Albrecht, que nesta temporada ganhou títulos de ponta como a Semana de Vela de Ilhabela e a Semana de Buenos Aires.
Na Snipe, a dupla Juliana Duque e Rafa Martins defenderá a medalha de bronze de Lima 2019. Os dois estão motivados pelos resultados recentes, incluindo o título mundial da timoneira baiana e o bicampeonato nacional.
A Lightning tem tradição de medalhas em Pans nos últimos anos, principalmente sob o comando de Cláudio Biekarck, dono de 10 medalhas dos Jogos Pan-Americanos. Hoje o trio será formado por Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk.
''Chegamos fortes para o campeonato vencendo eventos no Brasil, como o Nacional, e a seletiva para o Pan. A raia é diferente como já falado com muita onda e vento. Vamos atrás dessa medalha'', contou a proeira catarinense Larissa Juk.
A Equipe Brasileira de Vela é composta ao todo por 17 atletas. As regatas começaram no sábado (28) com as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze na liderança da 49erFX e o maranhense Bruno Lobo na ponta da Fórmula Kite.
Na Fórmula Kite entre as mulheres, Maria do Socorro Reis é a terceira colocada no geral. Na IQFoil, classe de prancha à vela dos Jogos Pan-Americanos, Mateus Isaac fechou em segundo lugar e Bruna Martinelli em quinto.
Outro nome com bom resultado na estreia foi Bruno Fontes na ILCA 7. O catarinense é o segundo colocado. No ILCA 6, Gabriella Kidd é a sexta no geral. Marco Grael e Gabriel Simões estão em sexto no 49er.
Acompanhe o tracking das regatas - Livestream e Resultados
A vela do Brasil defende a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o país levou cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.
Equipe Brasileira de Vela
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
49er: Marco Grael e Gabriel Simões
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk
ILCA 7: Bruno Fontes
ILCA 6: Gabriella Kidd
Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis
IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli
Comissão técnica
Head Coach – Torben Grael
Chefe de Equipe – Claudio Biekarck
Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato
Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio
Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Foto: Matias Capizzano
Publicado 28/10/2023 21:26
O primeiro dia de apresentações do Mr. Olympia Brasil Expo foi realizado neste sábado (28) envolvendo atletas amadores e profissionais, que buscam o sonho de defender o país na elite da modalidade, uma das que mais cresce no mundo.
A competição, que é organizada pela Savaget Promoções e pela Musclecontest, ocorre no Pro Magno Centro de Eventos, em São Paulo (SP). Além da disputa esportiva, uma feira com as principais novidades em produtos e serviços do universo do bodybuilding tem 60 marcas.
Feras do esporte e referências como Fernando Sardinha, Renato Cariani, Paulo Muzy, Toguro, Felipe Franco e Julio Balestrin foram ver de perto os atletas que tem como principal objetivo serem profissionais. Os nomes citados arrastam multidões nas redes sociais e pessoalmente com filas enormes por uma simples foto.
Subiram ao palco centenas de bodybuilders nas categorias amadoras do Women Physique, Figure, Bodybuilding e Classic Physique. Cada apresentação vinha acompanhada de uma esperança de ganhar um dos três Pro Cards por categoria, totalizando 12 no overall, e mudar a vida das famílias para sempre.
Até o próximo domingo (29), mais de 1.300 atletas farão suas apresentações aos jurados no Mr. Olympia Brasil Expo 2023.
Na Figure, Saionara Rebelo foi a campeã no overall e a sua história na modalidade começou pelo incentivo do marido em Campinas (SP), que viu potencial para o esporte. ''Não tenho palavras para descrever tamanha emoção. Comecei a competir em maio e agora já sou profissional. Vamos para as cabeças agora''.
Outro destaque das apresentações amadoras do dia foi o catarinense de Blumenau Henrique da Silva, campeão Bodybuilding, categoria sem limite de peso e considerada a primeira da modalidade popularizada por Arnold Schwarzenegger.
''Mudei para São Paulo para buscar meu sonho no esporte. Conquistei meu objetivo e hoje sou profissional. Terei muito trabalho pela frente para ficar nos tops. Amanhã ainda vou competir entre os melhores do Mr Olympia''.
O evento teve neste sábado disputas de atletas profissionais nas categorias Figure e Men's Physique. Nas duas, os vencedores foram estrangeiros. Na Figure, a eslovaca foi a campeã e e o marroquino Mehdi Kabbad levou a taça do Men's Physique.
No domingo sobem ao palco os amadores das categorias Bikini, Wellness e Men's Physique, e os profissionais do Classic Physic. As finais serão às 17h. A Classic Physique é apontada como a principal categoria do fisiculturismo mundial, que tem o canadense Chris Bumstead como tetracampeão do Mr Olympia internacional e o acreano Ramon Dino como atual vice.
Foto: Rodrigo Dod
Publicado 28/10/2023 19:09
Alterado 28/10/2023 19:29
As regatas dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 começaram neste sábado (28) em Valparaíso, Chile, nas praias de Algarrobo Norte e El Quisco. Praticamente toda a Equipe Brasileira de Vela composta por 17 atletas foi para água. As classes Nacra, Lightning e Snipe estreiam neste domingo (29).
As disputas foram com ventos de médio para forte, com muita onda e sensação térmica baixa no litoral chileno. Destaque do dia para as bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, que defendem o título da 49erFX obtido em Lima 2019. As atletas, que buscam vaga direta em Paris 2024, venceram duas regatas e ficaram uma em terceiro.
Com 5 pontos, as atletas têm um de vantagem sobre as norte-americanas Stephanie Roble e Margaret Shea, com três segundos lugares. Apenas cinco 49erFX estão na água e são 16 regatas incluindo a medal race. ''A gente saiu um pouco na frente e estamos contentes de cumprir a missão do primeiro dia.Tem muita coisa para rolar. Estamos dedicadas a manter o foco'', contou Martine Grael.
A treinadora Martha Rocha explicou que o campeonato tem uma flotilha menor o que muda a característica do jogo. ''É um evento que se tira pontos devagar, pois são poucos barcos. É assim até o final. Mas fizemos um bom começo. Agora é continuar trabalhando. Foi um vento bom, mediano. Bastante onda como esperado. Foram boas regatas. Enfim, recém o começo'', explicou Martha Rocha, treinadora de Martine e Kahena.
Marco Grael e Gabriel Simões atuais campeões do Sul-Americano de 49er da semana passada estão em sexto. A liderança ficou para a dupla uruguaia Hernan Ricardo Odini e Fernando Becerra.
Quem dominou o dia com 'quase' 100% de aproveitamento foi Bruno Lobo, que defende o ouro na Fórmula Kite. O velejador venceu as três regatas do dia, mas acabou reclamando da raia, com muita sujeira. Na última, uma desconcentração o tirou da vitória.
''Foi um dia bom, com vento forte, e quase deu pra vencer todas. Tem muita coisa pela frente, recuperar e manter o foco. Quero ver o que errei e acertei para voltar mais forte'', explicou Bruno Lobo, que ganha um dia de folga no sábado.
Na Formula Kite entre as mulheres, Maria do Socorro Reis é a terceira colocada no geral. A argentina Maria Tuienzo está em primeiro.
Na IQFoil, classe de prancha à vela dos Jogos Pan-Americanos, o Brasil colocou seus dois velejadores na água de Algarrobo. A categoria tem quatro dias de classificatória e um dia de final. Na estreia foram quatro regatas disputadas e Mateus Isaac fechou em segundo lugar e Bruna Martinelli em quinto.
''A partir de amanhã engrena na quinta marcha depois do dia de estreia sempre mais tenso. O objetivo é ajustar a prancha e ter o melhor resultado possível na final no caso do Mateus. Já para a Bruna foi um dia regular'', explicou Bruno Prada, medalhista olímpico e treinador.
Mateus Isaac fez 6 pontos contra 3 de Ethan Westera (Aruba). A disputa tem ao todo 10 competidores. Bruna Martinelli é a quinta com 13 pontos e a líder é a mexicana Mariana Peon com 3.
Outro nome com bom resultado na estreia foi Bruno Fontes na ILCA 7. O catarinense venceu uma regata e fechou a outra em quinto e está em segundo lugar, atrás apenas de Pedro Gamboa (Puerto Rico).
''Foi um dia bom iniciando as regatas sem grandes erros. Deu para recuperar vencendo a segundo. As condições estavam do jeito que eu gosto, com vento médio e onda. Segui os conselhos do meu mentor Bruno Prada, um pessoa que eu gosto e medalhista olímpico'', disse Bruno Fontes.
No ILCA 6, Gabriella Kidd é a sexta no geral com a norte-americana Erika Rose na ponta.
Acompanhe o tracking das regatas - Livestream e Resultados
A vela do Brasil defenderá a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o país levou cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.
Equipe Brasileira de Vela
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
49er: Marco Grael e Gabriel Simões
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk
ILCA 7: Bruno Fontes
ILCA 6: Gabriella Kidd
Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis
IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli
Comissão técnica
Head Coach – Torben Grael
Chefe de Equipe – Claudio Biekarck
Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato
Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio
Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Publicado 28/10/2023 14:36
Nos últimos anos, o mercado de carros elétricos no Brasil tem experimentado uma revolução notável, e os ecos dessa transformação não podem ser ignorados. Os consumidores agora têm uma gama mais ampla de opções de veículos elétricos a preços acessíveis, graças à entrada de novas montadoras e ao crescimento da popularidade desses veículos.
Os números não mentem - a recente chegada das montadoras e a disseminação dos carros elétricos resultaram em uma redução de até R$ 100 mil em seus preços, tornando-os mais acessíveis para os brasileiros.
Mas o que está por trás desse fenômeno? É importante ouvir diretamente os principais protagonistas dessa revolução: os pilotos da Fórmula E e os organizadores do evento, que vai para sua décima temporada em 2023 e é chamado de campeonato mundial.
O Brasil tem dois pilotos e uma etapa em São Paulo, marcada para 16 de março. Os brasileiros foram entrevistados em Valência, onde ocorreu a pré-temporada.
Sérgio Sette Câmara, piloto brasileiro da ERT, está animado com as mudanças no mercado de carros elétricos. ''A redução de preços é fundamental para a população, destacando que a tecnologia dos carros a combustão está estagnada há anos, enquanto os veículos elétricos continuam a evoluir e oferecer modelos com um custo-benefício mais atrativo. A tendência natural é a redução de preços, tornando a mobilidade elétrica uma opção atraente para um número crescente de brasileiros''.
Um dos protagonistas nesse cenário é o piloto brasileiro Lucas di Grassi, fundador do Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E. Di Grassi viu o potencial dos veículos elétricos muito antes da maioria das pessoas. Ele enfatiza que a tecnologia aplicada nas corridas de Fórmula E tem sido fundamental para a evolução dos carros elétricos de rua. A competição serviu como um laboratório de inovação, onde tecnologias avançadas foram testadas e, eventualmente, aplicadas em carros de uso diário.
Lucas di Grassi acredita que a previsão de que os veículos elétricos serão mais baratos que os carros a combustão se tornará realidade em breve. A análise detalhada com especialistas e a compreensão da tecnologia por trás dos carros elétricos levaram à conclusão de que, com o tempo e a escala de produção, os veículos elétricos se tornarão ainda mais acessíveis.
Os números falam por si - o Estado de São Paulo lidera a revolução dos carros elétricos no Brasil, abrigando 47.101 veículos elétricos, o que representa 34% da frota nacional até junho de 2023. Minas Gerais e Rio de Janeiro vêm logo atrás, com 10.386 e 10.183 veículos elétricos, respectivamente. Esses números revelam que a mobilidade elétrica está se expandindo por todo o país, não se limitando apenas a São Paulo.
A Fórmula E, que se prepara para sua décima temporada em 2024, continua a ser um fator impulsionador do mercado de carros elétricos. A ideia da "agenda elétrica" da Fórmula E tem dado certo, à medida que a competição visita países altamente populosos e com problemas de tráfego, disseminando a mensagem da mobilidade elétrica.
O co-fundador da Fórmula E, Alberto Longo, enfatiza que o objetivo é democratizar o uso de veículos elétricos, tornando-os mais acessíveis e disponíveis para um público mais amplo. A aceitação crescente dos carros elétricos é evidente, com cada vez mais veículos, ônibus e motos tornando-se elétricos. O Brasil não está apenas sediando novamente o Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E, mas também está contribuindo para a expansão dessa revolução no setor de transportes.
A mobilidade elétrica está avançando a passos largos, com os veículos elétricos agora mais acessíveis e disponíveis para os brasileiros. Com um calendário de corridas emocionante em 2024 e um mercado em crescimento, o futuro da mobilidade elétrica no Brasil parece promissor. E com a promessa de carros mais baratos e sustentáveis, a transição para um futuro movido a eletricidade é cada vez mais evidente nas ruas do Brasil.
Foto: Fórmula E
Publicado 28/10/2023 11:54
As regatas dos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023 começam neste sábado (28) em Valparaíso, Chile nas praias de Algarrobo Norte e El Quisco. A Equipe Brasileira de Vela terá 17 atletas e defenderá a liderança histórica do quadro geral de medalhas da olimpíada das Américas. Ao longo destes 72 anos, foram 85 medalhas, sendo 39 ouros, 27 pratas e 19 bronzes.
Nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, o Brasil demonstrou seu domínio ao liderar o quadro de medalhas da vela. Foram cinco medalhas de ouro, duas de prata e duas de bronze para a equipe brasileira de vela.
Os velejadores fizeram uma semana de treinamentos no local das disputas e aproveitaram para entrosar o time, que tem como Chefe de Equipe o dez vezes medalhista do Pan-Americano Claudio Biekarck e o bicampeão olímpico Torben Grael é o head coach.
O grupo é liderado pelas bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze, mas conta com experientes velejadores em todas as classes. O Pan vale vaga olímpica para Paris 2024 e por enquanto apenas Bruno Lobo (Kite) e Mateus Isaac (IQFoil) estão classificados.
"Nossa experiência em Jogos Olímpicos ajuda, mas não subestimamos o nível das nossas adversárias, que estão se preparando muito bem. O nível tem crescido muito. Nosso desempenho no Mundial foi um motor para algumas mudanças importantes", disse Martine Grael.
"Como não classificamos o país no Mundial, focamos 100% no Pan. Sabemos que as argentinas podem dar bastante trabalho. São muito fortes. Chegamos cedo para nos adaptarmos às ondas e aos ventos e vamos dar o nosso melhor", destacou Kahena Kunze.
A previsão de vento para o primeiro dia de regatas é de ventos fortes, com rajadas superiores a 20 nós e sensação térmica de 10 graus no Oceano Pacífico. No primeir dia ficam de fora apenas as classes Nacra, Lightning e Snipe.
Acompanhe o tracking das regatas - Livestream e Resultados
Os treinadores no Chile serão Bruno Prada, duas vezes medalhista olímpico, Martha Rocha e Ricardo Paranhos. Ricardo Lobato será o consultor de regras e Tania Sampaio e Lara Bulhões farão as funções de fisioterapeuta e massoterapeuta, respectivamente. A médica será Lara Lima.
"Estou otimista e seguro de que tenho todas as capacidades para alcançar uma medalha de ouro. A competição é extremamente competitiva, com dez concorrentes verdadeiramente talentosos na disputa pelo título, mas não estou sentindo nenhum peso''.
''Tenho confiança de que minha experiência fará a diferença, e estou esperançoso de que esta semana seja um sucesso. Estamos empenhados em conquistar a medalha e garantir nossa vaga nas Olimpíadas", declarou Bruno Fontes.
Equipe Brasileira de Vela
49erFX: Martine Grael e Kahena Kunze
49er: Marco Grael e Gabriel Simões
Snipe: Juliana Duque e Rafa Martins
Nacra 17: Samuel Albrecht e Gabriela Sá
Lightning: Thomas Sumner, Ana Barbachan e Larissa Juk
ILCA 7: Bruno Fontes
ILCA 6: Gabriella Kidd
Fórmula Kite: Bruno Lobo e Maria do Socorro Reis
IQFoil: Mateus Isaac e Bruna Martinelli
Comissão técnica
Head Coach – Torben Grael
Chefe de Equipe – Claudio Biekarck
Rules Advisor – Ricardo Blu Lobato
Líder Equipe Multidisciplinar – Tânia Sampaio
Técnicos: Bruno Prada, Martha Rocha e Ricardo Paranhos
Foto: Matias Capizzano
Apoio à vela Jovem
A vela brasileira tem como destaque o Núcleo de Base do programa da Confederação Brasileira de Vela - CBVela junto ao Ministério do Esporte pelo Convênio 920223/2022.
O projeto ajuda no fomento à modalidade desde o ano passado. Sede da Rio 2016 e de outros grandes eventos da vela, a Marina da Glória, na capital fluminense, recebe adolescentes entre 13 e 17 anos para treinos visando eventos nacionais e internacionais da Vela Jovem. Outros campings de treinamento foram realizados no Clube Naval Charitas, em Niterói (RJ).
O trabalho leva jovens atletas a se aperfeiçoarem na modalidade, com o propósito de levá-los ao alto-rendimento, incluindo participações em classes olímpicas e pan-americanas.
Sobre a CBVela
A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB), além de ter o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) como parceiro no fomento à Vela nacional.
A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.
A CBVela foi a primeira confederação esportiva brasileira a integrar a Rede Brasil do Pacto Global da ONU e a incorporar a agenda global da sustentabilidade - a Agenda 2030, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) - ao seu planejamento estratégico.
Publicado 26/10/2023 06:22
A história de Teo Lopes é uma das que se tornaram lendárias no mundo do automobilismo. Nascido na cidade de Mundo Novo, na Bahia, Teo mudou-se para São Paulo ainda criança, na década de 1950. Desde então, ele trilhou um caminho impressionante que o levou da capital paulista até os bastidores do automobilismo mundial.
Hoje, aos 68 anos, o paulistano de coração é um dos integrantes da parte mecânica e desenvolvimento da equipe ERT do Campeonato Mundial ABB FIA Formula E. O time conta com o mineiro Sérgio Sette Câmara e disputará a décima temporada dos carros elétricos a partir de janeiro na Cidade do México.
Em entrevista na pista do Circuito Ricardo Tomo, em Valência, na Espanha, onde ocorreu a pré-temporada da Fórmula E, Teo recordou que foi apresentado ao mundo do automobilismo pelo irmão. A história tinha tudo para dar certo, já que eles moravam muito próximo ao autódromo de Interlagos e o Brasil estava vivendo o início da febre da F1.
"É bom ver o futuro do automobilismo de perto, o desenvolvimento dessa tecnologia. Óbvio que as tecnologias no setor automotivo evoluem muito rapidamente, e amanhã podemos ter outro tipo de energia apontado como futuro. De qualquer forma, é um futuro promissor, com o uso de energia limpa", destaca Teo.
A Fórmula E é uma categoria de corrida que combina alta velocidade e tecnologia elétrica. A prova volta para São Paulo em março de 2024 no Sambódromo do Anhembi esperando receber mais de 20 mil pessoas como na temporada 2023. Os ingressos começam a ser vendidos em breve.
O brasileiro reside na Inglaterra, próximo ao lendário Circuito de Silverstone, e agora se dedica 100% ao desenvolvimento do monoposto da ERT. ''Trabalho com o Serginho desde o ano passado na equipe. Infelizmente não tivemos um ano muito bom, mas temos a perspectiva de ser melhor na próxima temporada".
E se depender da mão de Teo Lopes a equipe vai melhorar! Ele acredita na evolução da ERT neste ano e principalmente em 2025 quando os times poderão mexer ainda mais nas configurações dos carros, o chamado power training.
"Nos primeiros anos, não podíamos tocar nos carros. Tinha um grupo de pessoas adequadas para mexer na parte elétrica. Hoje podemos fazer tudo, montar e desmontar. Não é mais algo de outro mundo, como parecia quando tudo começou. Cresceu em estrutura, e diminuiu o tamanho dos componentes dos carros. Motor e baterias diminuíram de tamanho e peso, melhorou a capacidade e potência, um processo que não imaginávamos que seria tão rápido", revela.
Ao longo de sua carreira, Teo teve a oportunidade de trabalhar com muitos pilotos renomados como Rubens Barrichello, Pupo Moreno, mas, infelizmente, não teve a chance de colaborar com um dos maiores ícones do automobilismo brasileiro, Ayrton Senna. "Tive uma boa relação com ele e era muito gente fina. Jantamos juntos exatamente um ano antes da tragédia de 1994. Não dá para acreditar até hoje", recorda Teo.
Teo Lopes é um grande defensor da necessidade de categorias de base fortes no automobilismo brasileiro para que mais pilotos entrem nas principais categorias como F1 e F-E, mas a caminhada até aqui não é nada fácil!. "Para mim, a grande falha do Brasil foi o fim da Fórmula Ford. Se tivessem dado continuidade na categoria, ainda estaríamos formando novos talentos. Ficamos muitos anos sem a categoria de base, e isso fez diminuir o nível dos pilotos.,
No que diz respeito ao patrocínio, Teo reconhece as dificuldades enfrentadas pelos pilotos brasileiros. "Existem aqueles que a família pode sustentar a carreira financeiramente, e podem conseguir chegar às categorias principais, mas é algo muito raro de acontecer. A realidade é difícil, chegar na F1 nos dias atuais é complicado", destaca Teo, ressaltando o potencial do jovem piloto brasileiro Drugovich.
A história de Teo Lopes é um exemplo inspirador de alguém que, movido pela paixão pelo automobilismo, conquistou seu lugar nos bastidores do esporte mundial e testemunhou seu constante avanço tecnológico. De Mundo Novo, na Bahia, passando por São Paulo e se consolidando na Inglaterra, onde só sai após sua aposentadoria.
Sobre a Fórmula E e o Campeonato Mundial ABB FIA Formula E > >
Como o primeiro Campeonato Mundial da FIA totalmente elétrico do mundo e o único esporte certificado com zero emissão de carbono desde o início, o Campeonato Mundial ABB FIA Formula E traz corridas dramáticas para o coração de algumas das cidades mais icônicas do mundo, fornecendo uma plataforma de elite do automobilismo com os principais fabricantes automotivos, para acelerar a inovação de veículos elétricos.
A rede de equipes, fabricantes, parceiros, emissoras e cidades-sede da Fórmula E está unida pela paixão pelo esporte e pela crença em seu potencial para acelerar o progresso humano sustentável e criar um futuro melhor para as pessoas e o planeta.
Para perguntas da mídia sobre a Fórmula E, entre em contato - media@fiaformulae.com
Sobre a ABB > >
A ABB é líder em tecnologia em eletrificação e automação, permitindo um futuro mais sustentável e eficiente em termos de recursos. As soluções da empresa conectam know-how de engenharia e software para otimizar como as coisas são fabricadas, movidas, energizadas e operadas. Com base em mais de 130 anos de excelência, os cerca de 105.000 funcionários da ABB estão comprometidos em impulsionar inovações que aceleram a transformação industrial. www.abb.com
Publicado 25/10/2023 18:00
Na Fórmula E, assim como no rugby e na vela, os neozelandeses buscam alcançar o topo do automobilismo. Mitch Evans e Nick Cassidy são agora companheiros de equipe na Jaguar TCS Racing para a 10ª temporada do Mundial de Carros Elétricos.
A Nova Zelândia é conhecida como uma potência no esporte mundial, destacando-se no rugby e na vela, com times como All Blacks e Emirates Team New Zealand. No entanto, quando se trata de automobilismo, o país também tem uma história de sucesso, com pilotos como Bruce McLaren na Fórmula 1, Scott Dixon na Fórmula Indy e uma notável dobradinha em Le Mans em 2015.
Atualmente, dois jovens pilotos neozelandeses, Nick Cassidy e Mitch Evans, estão se destacando na Fórmula E e são considerados favoritos na 10ª temporada do Campeonato Mundial ABB FIA Formula E, que começa em janeiro de 2024, na Cidade do México. Ambos têm 29 anos e vêm de uma sólida base local e experiência em categorias de acesso.
Eles estão nesta semana na pré-temporada da F-E em Valência, na Espanha.
''Muita gente diz que a dupla da Jaguar é a melhor da Nova Zelândia na história recente do automobilismo. Esperamos que isso se confirme quando terminar a temporada de 2024. Tenho altas expectativas para o ano que vem após um bom campeonato, onde quase fui campeão'', disse Mitch Evans, dono de quatro vitórias na última temporada, uma delas no E-Prix de São Paulo, etapa que marcou a estreia do Brasil no calendário do mundial.
Nick Cassidy, vice-campeão da Fórmula E em 2023, está determinado a conquistar o título e acrescentar mais um sucesso ao histórico automobilístico da Nova Zelândia. Ele destaca a rica história do país no automobilismo, mencionando nomes como Bruce McLaren.
''A Nova Zelândia tem uma rica história no automobilismo mundial. Somos um país com 5 milhões de habitantes e muitos pilotos per capita, esse número é importante. E ter dois pilotos correndo numa mesma equipe nesta categoria é muito especial'', contou Nick Cassidy dono de 5 vitórias e 12 pódios na Fórmula E.
Além do automobilismo, a Nova Zelândia também se destaca em outras competições esportivas, como a America's Cup na vela, e o rugby, onde os All Blacks são reconhecidos por sua tradição e pela icônica dança dos maoris, o haka. Mitch Evans e Nick Cassidy estiveram na semifinal do Mundial de Rugby quando a Nova Zelândia derrotou a Argentina, e agora a equipe enfrentará a África do Sul na final.
Texto: Flávio Perez
Foto: Formula E
Publicado 25/10/2023 05:16
Nesta terça-feira (24), teve início em Valência os testes de pré-temporada do Campeonato Mundial ABB FIA Formula E. Pilotos e equipes aproveitarão os próximos dias para prepararem os GEN3 para a próxima edição do mundial de carros elétricos, que terá início em janeiro de 2024, na Cidade do México.
No primeiro dia de testes, apenas uma das duas sessões previstas foi realizada. O segundo treino não aconteceu devido a um princípio de incêndio no paddock, mas que foi imediatamente controlado após os procedimentos de emergência. Uma pessoa chegou a ser levada ao hospital por precaução, mas teve alta pouco tempo depois sem nenhum ferimento.
Uma investigação sobre a causa do incidente já está em andamento e a Fórmula E optou por não realizar as sessões de treinos previstas para esta quarta-feira (25), retomando as atividades na quinta-feira, sujeitas à confirmação no decorrer das próximas horas.
Na única sessão de treino realizada no dia, o neozelandês Mitch Evans (Jaguar TCS Racing) cravou o tempo mais rápido nos minutos finais, com 1min24s474, repetindo o bom desempenho que a equipe britânica teve nas sessões de treinos da última temporada.
Evans foi mais de meio segundo mais rápido do que o melhor tempo dos treinos realizados no mesmo Circuito Ricardo Tormo, no final do ano passado. Na ocasião, o alemão Maximilian Günther liderou quatro das cinco sessões realizadas, e teve como melhor tempo a marca de 1min25s127.
Além de Mitch Evans, outros seis pilotos conseguiram fechar a sessão com tempos abaixo do que o registrado por Günther no ano passado, demonstrando a evolução das equipes e dos pilotos com o GEN3 desde o primeiro contato com o monoposto, há pouco mais de dez meses.
Campeão da sexta temporada da Fórmula E, o português Antonio Félix da Costa (TAG Heuer Porsche) ficou com o segundo melhor tempo, 0,143s atrás de Mitch Evans. O suíço Sebastien Buemi, campeão no segundo ano do mundial de carros elétricos, ficou em terceiro pilotando um dos carros da Envision Racing, atual campeã entre as equipes.
Agora piloto da Mahindra Racing, o suíço Edoardo Mortara ficou em quarto, seguido por Pascal Wehrlein (TAG Heuer Porsche) e Maximilian Günther (Maserati MSG Racing).
Um dos pilotos novatos nesta semana de testes de pré-temporada da Fórmula E em Valência, Taylor Barnard (NEOM McLaren) chegou a liderar a sessão durante alguns minutos, pilotando o GEN3 que será utilizado por Sam Bird durante o campeonato mundial. Por fim, ele fechou a sessão com o sétimo melhor tempo do dia, 1min24s929s.
Restando pouco menos de uma hora para o término da sessão, o piloto Robert Schwartzman (DS Penske) escapou no setor 3 do Circuito Ricardo Tormo e bateu, ocasionando a entrada do carro médico e interrompendo a sessão por alguns minutos.
Os dois pilotos brasileiros confirmados no grid da 10ª temporada da Fórmula E participaram do primeiro dia de testes. Sérgio Sette Câmara (ERT Formula E Team) fechou a sessão com o nono melhor tempo: 1min25s286.
De equipe nova após passagem pela Mahindra Racing no último mundial, Lucas di Grassi conseguiu cravar o 12º melhor tempo da sessão pela ABT Cupra, com 1min25s347.
A 10ª temporada da Fórmula E terá ao todo 16 etapas, sendo que o Brasil novamente está confirmado no calendário do mundial de carros elétricos. Os GEN3 vão acelerar no Sambódromo do Anhembi no dia 16 de março de 2024, e a venda de ingressos para a corrida será aberta na semana que vem.
Publicado 25/10/2023 05:13
Neste fim de semana, o Autódromo Ayrton Senna de Goiânia (GO) receberá um festival de automobilismo com a sétima etapa da AMG Cup Brasil e outros eventos da modalidade envolvidos como Fórmula Delta, Fórmula 1600, Copa Joy, HRacing Cup, Race Cup, Marcas e Pilotos e o GP 2h de Goiânia.
A AMG Cup terá dois treinos livres e o classificatório, no sábado (28), e as corridas ocorrem no domingo (29), às 9h e 12h, com transmissão pelo BandSports, e no streaming a Jovem Pan News, Race TV e High Speed Brazil.
A equipe da Race Cup liderada pelo piloto Luiz Penha e pelos irmãos Flaquer ganhou nesta semana o patrocínio da LuxeKing, nova casa de apostas esportivas internacional do segmento de lifestyle e luxo no país. A marca estará exposta em quatro carros e em pontos estratégicos da pista de Goiás. Outros nomes são Vitor Lombardi (Race Cup) , Rogério Detilio (AMG Cup C300) e JP Velard (Marcas e Pilotos).
''Nossa mais nova parceria com a LuxeKing, que acabou sendo uma porta de entrada para a marca com patrocínio de toda a sétima etapa do Campeonato Paulista de Automobilismo que será realizado em Goiânia''.
''Na minha opinião o automobilismo brasileiro está se recuperando e trazendo de volta o público apaixonado pelo esporte e a LuxeKing entra em um momento chave para reforçar a importância que o automobilismo Paulista tem no Brasil, podendo ainda mostrar ao grande público que as empresas estão realmente apostando novamente'', contou Luiz Penha.
A equipe LuxeKing terá um camarote para 50 pessoas no Paddock Club com buffet, bar com drinks, lounge receptivo, 2 promotoras e comunicação visual da marca personalizada. Para o influenciador Ricardo Nóbrega, eventos como esse são importantes para o crescimento da marca. ''A AMG Cup em Goiânia não é apenas uma oportunidade de entretenimento, mas também uma verdadeira imersão no universo das corridas. Paixão e o comprometimento de todos os envolvidos fazem a diferença e engajam''.
A LuxeKing chegou ao mercado brasileiro de apostas esportivas no segundo semestre de 2023 trazendo um novo conceito que mistura lifestyle, experiência e entretenimento. A agência On Board Sports é a parceria de PR e mídia oficial do evento e faz o trabalho de consultoria com os influenciadores e representantes da marca no Brasil.
Publicado 19/10/2023 13:55
A Fórmula E anunciou nesta quinta-feira (19) a inclusão da China e a Índia no calendário da 10ª temporada do Mundial de carros elétricos. Com isso, a categoria será a única a sediar eventos durante 2024 nos três maiores países do mundo em população: China, Índia e EUA*.
Xangai e Hyderabad foram confirmadas como cidades-sede da 10ª Temporada do Campeonato Mundial ABB FIA Fórmula E, após aprovação na reunião do Conselho Mundial de Automobilismo da FIA.
A Fórmula E correrá pela primeira vez em Xangai, no Circuito Internacional de Xangai, com duas corridas no final de semana de 25 e 26 de maio. A prova marcará o retorno da categoria ao país onde realizou o primeiro eprix de sua história, em Pequim, em 13 de setembro de 2014, com Sanya e Hong Kong também sediando um total de sete corridas na China até o momento, a mais recente em março de 2019.
Hyderabad receberá a Fórmula E pela segunda vez na história, no dia 10 de fevereiro de 2024, com o apoio do governo de Telangana e do ministro K. T. Rama Rao. A cidade estreou no mundial de carros elétricos este ano, com lotação máxima (31.000 pessoas) em fevereiro deste ano. O evento proporcionou um aumento de quase 84 milhões de dólares à economia de Hyderabad**.
“Sem dúvida, nosso calendário da 10ª temporada é o mais atraente até agora para pilotos, equipes, fãs e telespectadores de todo o mundo. Estamos levando a Fórmula E para Xangai pela primeira vez e temos a honra de retornar à Índia graças ao apoio do governo de Telangana e do ministro K. T. Rama Rao. A combinação de circuitos de rua, que está no DNA da Fórmula E, e pistas de corrida, permitirá aos pilotos testar ainda mais as capacidades do GEN3 após uma primeira temporada que superou todas as expectativas com ultrapassagens de três dígitos na maioria das etapas", declarou Alberto Longo, cofundador e diretor do campeonato da Fórmula E.
A Fórmula E já fez história com o calendário da 10ª Temporada quando Tóquio foi confirmada para sediar uma corrida no dia 30 de março. Será a primeira vez que uma corrida de um campeonato mundial de automobilismo será realizada nas ruas do coração da icônica capital japonesa.
O E-Prix de São Paulo, que marcou a estreia da Fórmula E no Brasil na 9ª temporada, está confirmado para o próximo ano, no dia 16 de março, com os GEN3 acelerando pelo Sambódromo do Anhembi, na capital paulista.
“A Fórmula E liderará o automobilismo global na próxima temporada como o único campeonato mundial a correr nos três maiores mercados: China, Índia e EUA. Juntamente com a nossa estreia nas ruas de Tóquio e corridas em outros grandes mercados globais como Brasil, Alemanha, Arábia Saudita e Reino Unido, construímos um calendário que tem o potencial de envolver milhares de milhões de pessoas no futuro emocionante, divertido e eléctrico do automobilismo", explicou Jeff Dodds, CEO da Fórmula E.
Serão feitas mais duas atualizações no calendário da 10ª temporada. O evento planeado para Jacarta no dia 8 de Junho, não será realizado devido as eleições presidenciais indonésias, que são realizadas durante a maior parte do mês de junho. Isso impactaria a logística da realização de uma corrida nas ruas da capital durante este período. A Fórmula E e as autoridades de Jacarta estão avaliando a viabilidade de correr na cidade numa data alternativa.
A segunda atualização é uma provável mudança de local na Itália para as rodadas 7 e 8. Isso segue uma análise feita por especialistas da Fórmula E e da FIA nas corridas da 9ª temporada em Roma, onde o novo carro GEN3 atingiu os limites do circuito estreito e com curvas fechadas no distrito comercial de Roma. A categoria está explorando locais alternativos, incluindo circuitos permanentes, para manter o evento no mercado italiano.
Calendário provisório da 10ª temporada:
Evento |
etapa(s) |
Local |
Data(s) |
1 |
1 |
Cidade do México, México |
13 de Janeiro de 2024 |
2 |
2 &3 |
Diriyah, Árabia Saudita |
26 & 27 Janeiro de 2024 |
3 |
4 |
Hyderabad, Índia |
10 de Fevereiro de 2024 |
4 |
5 |
São Paulo, Brasil |
16 de Março de 2024 |
5 |
6 |
Tóquio, Japão |
30 de Março de 2024 |
6 |
7 & 8 |
Roma, Itália |
13 & 14 Abril de 2024 |
7 |
9 |
Mônaco, Principado de Mônaco |
27 de Abril de 2024 |
8 |
10 & 11 |
Berlim, Alemanha |
11 & 12 Maio de 2024 |
9 |
12 & 13 |
Xangai, China |
25 & Maio de 2024 |
10 |
14 |
Portland, EUA |
29 de Junho de 2024 |
11 |
15 & 16 |
Londres, Reino Unido |
20 & 21 Julho de 2024 |
A 10ª temporada da Fórmula E terá início no dia 13 de janeiro na Cidade do México, com o E-Prix sendo realizado no Autódromo Hermanos Rodriguez. Ao todo serão 16 etapas, encerrando o campeonato com a rodada dupla em Londres, dentro do ExCel London. Os teste de pré-temporada serão realizados em Valência, na próxima semana, no Circuito Ricardo Tormo.
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Como o primeiro Campeonato Mundial da FIA totalmente elétrico do mundo e o único esporte certificado com zero emissão de carbono desde o início, o Campeonato Mundial ABB FIA Formula E traz corridas dramáticas para o coração de algumas das cidades mais icônicas do mundo, fornecendo uma plataforma de elite do automobilismo com os principais fabricantes automotivos, para acelerar a inovação de veículos elétricos.
A rede de equipes, fabricantes, parceiros, emissoras e cidades-sede da Fórmula E está unida pela paixão pelo esporte e pela crença em seu potencial para acelerar o progresso humano sustentável e criar um futuro melhor para as pessoas e o planeta.
Para perguntas da mídia sobre a Fórmula E, entre em contato - media@fiaformulae.com
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A ABB é líder em tecnologia em eletrificação e automação, permitindo um futuro mais sustentável e eficiente em termos de recursos. As soluções da empresa conectam know-how de engenharia e software para otimizar como as coisas são fabricadas, movidas, energizadas e operadas. Com base em mais de 130 anos de excelência, os cerca de 105.000 funcionários da ABB estão comprometidos em impulsionar inovações que aceleram a transformação industrial. www.abb.com
Publicado 18/10/2023 22:43
A Fórmula E e a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmaram, hoje em Londres, Reino Unido, o alinhamento completo de pilotos e equipes para a 10ª temporada do Campeonato Mundial ABB FIA de Fórmula E, que dará início às suas atividades com os testes de pré-temporada em Valência a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de outubro.
Pela primeira vez, os novos pilotos terão a oportunidade de testar na pista junto com seus colegas das equipes de elite.
Os 22 pilotos da Fórmula E e as 11 equipes voltarão ao Circuito Ricardo Tormo, onde, quase um ano atrás, o novo carro GEN3 teve uma recepção mista.
Desde então, o GEN3, o carro de corrida elétrico mais rápido, leve, potente e eficiente já construído, estabeleceu recordes de velocidade inigualáveis na Fórmula E, e a temporada passada proporcionou um espetáculo emocionante com inúmeras ultrapassagens de três dígitos.
Os pilotos e equipes retornarão à pista com um conhecimento mais aprofundado das capacidades do GEN3, ansiosos para ultrapassar seus próprios limites.
Os testes de pré-temporada serão a primeira oportunidade para os fãs conhecerem os pilotos em suas novas equipes e conferirem as novas pinturas dos carros.
Apenas três equipes mantiveram a mesma formação da temporada anterior - TAG Heuer Porsche Formula E Team, DS PENSKE e NIO 33 Racing - enquanto muitas outras passaram por mudanças significativas. Algumas movimentações notáveis incluem:
Jehan Daruvala, da Maserati MSG Racing, estreando na Fórmula E em 2023 e garantindo uma vaga como titular no campeonato de carros elétricos após seu sucesso na Fórmula 2. Ele também foi um dos três vencedores da Force India F1 Team no 'One in a Billion'.
Nyck De Vries, que fez sua estreia na Fórmula E em 2019 e imediatamente demonstrou suas habilidades, conquistando o título de Campeão Mundial de Fórmula E da FIA. Agora, De Vries retorna à Fórmula E com a Mahindra Racing, após uma passagem pela equipe de Fórmula 1 Scuderia AlphaTauri.
Lucas di Grassi, veterano da Fórmula E e ex-campeão mundial da categoria, retorna à equipe ABT CUPRA Fórmula E, onde competiu nas sete primeiras temporadas, para uma segunda passagem pela equipe.
Nick Cassidy, vice-campeão mundial da temporada passada, agora faz parte da Jaguar TCS Racing e compartilhará a garagem com seu compatriota Mitch Evans, que terminou em terceiro lugar, apenas dois pontos atrás de Cassidy, criando uma dupla formidável.
Oliver Rowland retorna à categoria e à equipe Nissan Formula E Team, depois de quase dois anos na Mahindra Racing.
Sam Bird, experiente piloto, junta-se à equipe inglesa NEOM McLaren Formula E Team, completando a formação de pilotos totalmente britânicos da equipe.
Robin Frijins volta à Envision Racing para a 10ª temporada, após passar quatro anos com a equipe cliente, alcançando o quarto lugar na classificação geral na temporada 2018-2019.
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