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O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos


Vereadora manda colega praquele lugar...


Publicado 04/03/2024 15:05

 

A polêmica sobre a Praça dos Correios teve o seu ápice na piramidal casa do povo na sessão de quinta-feira da semana passada. O vereador galego Rubens Anjoletti, ops, Angioletti (PL) voltou a afirmar que fez o pedincho pra colocar o nome de ‘Praça Governador Antônio Carlos Konder Reis’ atendendo à comunidade.

Esboroou

Interessante que, na tribuna da piramidal, Rubens não faz questão de citar estes nomes, que aparentemente são poucos. Ou não? O galego lasca ainda que manter o nome Correios não seria correto, porque o prédio da instituição ficou abandonado, ao passo que foi demolido.

Merece muito mais

O ex-governador que passou por uma gama de cargos no estado e no país, Antônio Carlos Konder Reis, merece nosso apreço, respeito, é um dos grandes homens públicos que faz jus a inúmeras homenagens. Volto a ponderar o que já escrevinhei na coluna e no blog: não fica bem ser homenageado em uma bola dividida. O bom Antônio Carlos nem gostaria de tal coisa.

Voltou atrás

Rubens fazia de conta que não lembrava que tem um projeto aprovado na piramidal casa do povo, com o seu voto favorável, denominando aquele espaço de “Praça dos Correios”.  No final da sexta-feira, Rubens gravou vídeo anunciando que vai retirar o projeto de lei. Reconheceu que a disputa em nada agradaria o Dr. Antonio, um republicano acima de tudo.

Dormindo?

Triste é saber que, enquanto o imóvel se deteriorava antes de dar lugar à praça, estes membros da “comunidade” deitavam suas cabecinhas em seus travesseiros de pena de ganso e nada fizeram. Sabichões, poderosos que sempre mandaram na cidade, e que não gostam de ser contrariados. O véio Brizola costumava chamar esse tipo de gente que gostar de ditar regras por causa do sobrenome de “filhotes da ditadura”.

80 anos

Uma bobagem sem tamanho essa história de que o nome já consagrado de Praça dos Correios seria prestigiar a instituição que deixou o patrimônio se esboroar. O Correio esteve presente naquele local por mais de 80 anos. E teve até um presidente da estatal que é itajaiense, o triste…

Foi mandachuva nacional dos Correios

E um dos que pediu pra mudar o nome é o ex-prefeito bigodudo Amílcar Gazaniga, que foi mandachuva nacional dos Correios no passado. Naquela época ele achava a estatal linda e maravilhosa.  Os conhecedores lembram que Amílcar foi, inclusive, o autor da célebre frase “mandou, chegou” dos Correios.

Viva o Correio!

O Correio fez parte da minha vida, cresci escrevendo e recebendo cartas. Cheguei a conhecer pessoas em Itajaí por escrever cartas pra outras pessoas de fora da nossa pequena pátria. Agora, querer espezinhar porque o prédio ficou em abandono? Foi culpa lá de riba, da alta cúpula, mas muito culpa de todos em Itajaí, e me coloco também entre os culpados. Se tivéssemos brigado mais...

Sem representatividade

Isso demonstra a pequenez política e a nossa falta de representatividade em todas as esferas. Um potencial de votos e nomes e, chega na eleição, nossos sufrágios escorrem pelos dedos e são ofertados políticos oportunistas que aparecem do nada, vendendo sonhos. E o pior, muitos políticos de Itajaí ajudam que isso aconteça e depois fazem discurso choramingando...

Revolta

Eu até entendo a revolta da vereadora acelerada Aline Aranha (UB), que atacou ferozmente o galego Rubens Angioletti dizendo que ele fez cara de paisagem de que não sabia de que ela e uma grande parcela da comunidade trabalhou no intuito de que aquele espaço não virasse mais um arranha-céu ou estacionamento.

Ui!

Contudo, não posso concordar com a grosseria da Aline que, tomada pela cólera e uma verborragia, disse que se o vereador fosse homem de verdade retirava o projeto e, frente a caras e bocas de Angioletti, terminou mandando ele “tomar naquele lugar”. Rubens respondeu chamando a vereadora de “histérica”. Palco dos horrores!

Calmantezam

Já escrevinhei que a Aline é muito passional, precisa de um calmante pra dar uma segurada na ansiedade e tensão. Deixa eu ver uma lista aqui, que lógico tem de ser receitada por um médico: Alprazolam; Bromazepam; Clonazepam; Diazepam; Estazolam; Lorazepam; Midazolam; Nitrazepam.

Lamentou

A vereadora, em conversa com o socadinho escriba, lamentou o ocorrido, mas reafirmou que o Correio esteve no local por oito décadas e não apenas ela, mas muitas pessoas se uniram na causa de que aquela área virasse um local de convivência de todos. Aline tem conhecimento da lei que permite que se nomine um local quando não é um nome próprio de pessoa, mas discorda.

Povo consagrou

Aline lasca ainda que Praça dos Correios é o nome consagrado e que se for partir do princípio de que a instituição Correios foi omissa e deixou o local em abandono, prejudicando a cidade, de que tem muito nome de rua que foi um mal pra cidade (quem?!) e não se pode mudar...

Comissão de Ética

O grande problema, mesmo, entendendo as razões da vereadora Aline, não se pode negar que ela se passou quando estava no plenário e foi ofensiva e malcriada e, por isso, pode responder na Comissão de Ética da piramidal por conta de ter mandado seu colega de tribuna “tomar naquele lugar”. Santo Pai, dai-nos força!

Foto (Divulgação)

 


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Comentários:

Luciano Kneip Zucchi

08/03/2024 17:30

Claro que a moça se exaltou, e apelou, porém é notório como tais'' maravilhosos'', são chatos, e acabam irritando até Santo. Escriba tem de dar um ''desconto para moça''. Se a população já consagrou o lugar como ''Praça dos Correios'', é ir contra a História da cidade, do povo, tentar mudar o nome. Outra, como lembrou de meu querido ''Leonel Brizola'', vou recordar também de um caso da cidade que ele governou, Porto Alegre, como prefeito. A administração em, 1865, decidiu, ditatorialmente, trocar o nome de uma via, para ''Rua dos Andradas'', o povo, esse soberano em suas opiniões, não gostou, nunca foi chamada assim, e até hoje é '' A RUA DA PRAIA'', a mais popular via da capital gaúcha. Creio que deva existir problemas mais urgentes em Itajaí, para os ilustres edis se preocuparem, do que ficar brigando por nome de praça, ou não?? Prof. Dr. Luciano Zucchi

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