SAÚDE

Projeto faz acompanhamento gratuito de pré-diabéticos; saiba como participar

Iniciativa une Univali e hospital da Beneficência Portuguesa em estudo nacional pra prevenção do diabetes

Univali vai atender 53 pessoas pelo projeto na região (Foto: João Batista)
Univali vai atender 53 pessoas pelo projeto na região (Foto: João Batista)

O Programa de Prevenção de Diabetes (Proven-Dia), do hospital BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo -, está com parceria com a Univali para o recrutamento de voluntários pré-diabéticos da região de Itajaí. Os participantes terão exames e acompanhamento gratuitos por três anos, com orientações para mudança no estilo de vida, feitas por profissionais de saúde. 

A responsável pelo programa na Univali, professora Tatiana Mezadri, informa que o projeto prevê o acompanhamento de 53 pacientes em cada um de 30 centros de pesquisa pelo país. Em Santa Catarina, até o momento, só a Univali está ativa e capacitada pra recrutar pessoas e iniciar o programa. As inscrições já começaram em Itajaí, com 47 vagas ainda abertas.

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O projeto fará estudos para a prevenção do diabetes tipo 2, daí a importância da participação de voluntários. “O diabetes tipo 2 é uma doença crônica que causa aumento do açúcar no sangue e pode trazer complicações graves. Antes dele, existe o pré-diabetes, que ainda pode ser revertido com mudanças no estilo de vida. É isso que investiga o Proven-Dia”, explica a professora Tatiana.

“O objetivo é avaliar se mudanças no estilo de vida, principalmente na alimentação e na prática de atividade física, podem prevenir o avanço do pré-diabetes para o diabetes tipo 2”, completa. O estudo idealizado e tocado pela Beneficência Portuguesa tem financiamento do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde.

A BP é reconhecida como um centro de pesquisa de referência no Brasil e está entre os melhores hospitais do mundo. A instituição é uma das seis do país com apoio do Proadi-SUS. Para o estudo de prevenção do diabetes, o hospital faz treinamentos da equipe, monitoramento das ações, atualização dos protocolos e controle de um dos grupos de estudo.

Os participantes selecionados pela Univali serão acompanhados por profissionais de saúde da universidade e também por uma equipe da BP. Os atendimentos presenciais serão em um dos consultórios do posto de saúde comunitário da Univali, e os exames de sangue serão feitos no Laboratório de Análises Clínicas (Leac), também no campus da Univali, em Itajaí.

Critérios e formas de inscrição

A participação dos voluntários é gratuita. Entre os critérios, é necessário ter mais de 18 anos, ter sobrepeso ou obesidade (IMC entre 25 e 34,9 kg/m²) ou IMC dentro do normal, estar com pré-diabetes (exame de hemoglobina glicada entre 5,7% e 6,4% ou glicemia duas horas após o teste oral de tolerância à glicose entre 140 e 199 mg/dL.

Além disso, a pessoa deve ter acesso à internet (seja por computador, notebook, tablet ou celular), morar próximo à Univali de Itajaí (em até uma hora de distância), e não estar em acompanhamento individual com nutricionista e/ou educador físico nos últimos seis meses.

A professora Tatiana ressalta que a iniciativa não é só pra moradores de Itajaí. “Pessoas de regiões próximas também podem se inscrever. Recomenda-se com uma distância de até uma hora da Univali de Itajaí, pois o participante terá que vir até nosso centro de pesquisa algumas vezes”, informa.

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A inscrição é por uma triagem online, neste link ou pelo WhatsApp (47) 99242-7376. O acesso também pode ser pelo Instagram @provendia.univali. “Participar é uma forma de receber orientação gratuita, contribuir com a ciência e ajudar no enfrentamento de uma das doenças crônicas mais afeta a população brasileira”, destaca Tatiana.

Não podem participar pessoas com diabetes, usuários de insulina ou remédios pra controle da glicose, ou com doenças como asma, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica, histórico de infarto, acidente vascular cerebral, ou que tenham passado por cirurgias em órgãos como estômago, intestino ou fígado.

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Acompanhamento de saúde

A partir do momento que o voluntário entra na pesquisa o acompanhamento já inicia. Tatiana explica que serão três grupos diferentes de acompanhamento e o candidato será sorteado para integrar um desses grupos.

“Cada grupo terá uma metodologia diferente, mas todos tem como objetivo orientar para mudança no estilo de vida, principalmente com relação à alimentação, atividade física, sono, autocuidado de saúde e muito mais”, adianta.

Os voluntários serão monitorados a cada seis meses por exames de sangue, todos gratuitos, pra acompanhamento do estado de saúde. A equipe do projeto é multidisciplinar, com pesquisadores e profissionais da saúde, como médicos, nutricionistas e enfermeiros.

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