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Quem ama não mata


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Nova série da HBO Max conta a história de Ângela Diniz, socialite mineira vítima de feminicídio cujo julgamento abalou o Brasil (foto: divulgação)

Sancionada em 2015, a Lei do Feminicídio alterou o Código Penal ao estabelecer como homicídio qualificado o assassinato de uma mulher por sua condição de gênero, cuja pena pode chegar a 30 anos de reclusão. Apesar da legislação representar um importante avanço no combate à violência contra a mulher no Brasil, ela não representou uma redução desses casos. Dados recentes do Mapa da Violência de Gênero, elaborado pelo Observatório da Mulher Contra a Violência, mostram que os registros de feminicídio seguem em crescimento no Brasil — cenário que evidencia a persistência do machismo e a naturalização da violência.

Nesse contexto, é importante lembrar de figuras que questionaram a ordem patriarcal e lutaram por uma vida diferente. Esse é o caso de Ângela Diniz, uma mulher da alta sociedade mineira dos anos 1970, que pagou com a própria vida o preço de desafiar o conservadorismo da época. Sua história será contada na nova série original da HBO Max “Ângela Diniz: assassinada e condenada”, baseada no podcast “Praia dos Ossos”, da Rádio Novelo. A produção de seis episódios será estrelada por Marjorie Estiano e estreia nesta quinta-feira.

A série conta a história de libertação de Ângela, que se separou do primeiro marido por não estar feliz no casamento, o engenheiro Milton Villas Boas, com quem teve três filhos. Já morando no Rio de Janeiro, a mulher conhece Doca Street (Emilio Dantas), um empresário com quem teve um breve e conturbado relacionamento. Durante uma viagem para Búzios, onde estavam hospedados na Praia dos Ossos, Ângela decide encerrar o relacionamento após uma discussão. Inconformado, Doca mata a ex-companheira, então com 32 anos, com três tiros no rosto e um na nuca. Apesar de réu confesso, o primeiro julgamento do empresário gerou revolta nos movimentos feministas pois, ao argumentar pela “legítima defesa da honra”, seu advogado conseguiu a suspensão da pena de dois anos de prisão, e Doca deixou o tribunal pela porta da frente.

 

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Nesse contexto, é importante lembrar de figuras que questionaram a ordem patriarcal e lutaram por uma vida diferente. Esse é o caso de Ângela Diniz, uma mulher da alta sociedade mineira dos anos 1970, que pagou com a própria vida o preço de desafiar o conservadorismo da época. Sua história será contada na nova série original da HBO Max “Ângela Diniz: assassinada e condenada”, baseada no podcast “Praia dos Ossos”, da Rádio Novelo. A produção de seis episódios será estrelada por Marjorie Estiano e estreia nesta quinta-feira.

A série conta a história de libertação de Ângela, que se separou do primeiro marido por não estar feliz no casamento, o engenheiro Milton Villas Boas, com quem teve três filhos. Já morando no Rio de Janeiro, a mulher conhece Doca Street (Emilio Dantas), um empresário com quem teve um breve e conturbado relacionamento. Durante uma viagem para Búzios, onde estavam hospedados na Praia dos Ossos, Ângela decide encerrar o relacionamento após uma discussão. Inconformado, Doca mata a ex-companheira, então com 32 anos, com três tiros no rosto e um na nuca. Apesar de réu confesso, o primeiro julgamento do empresário gerou revolta nos movimentos feministas pois, ao argumentar pela “legítima defesa da honra”, seu advogado conseguiu a suspensão da pena de dois anos de prisão, e Doca deixou o tribunal pela porta da frente.

 

Link para o trailer de “Ângela Diniz: Assassinada e condenada”: https://youtu.be/3AUUI4sejs8?si=PS5vsuVXAgFseLk0


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