Por Jackie Rosa - jackierosa@hotmail.com
Sociedade, moda, comportamento e lifestyle
Publicado 06/11/2024 22:24
Alterado 06/11/2024 22:33
O bronzeamento artificial está de volta ao debate, e quem apoia essa prática pode ter motivos para comemorar. Ontem, no município de Colíder, no Mato Grosso, a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei, de autoria do vereador Rica Matos, que regulamenta o uso de câmaras de bronzeamento artificial, trazendo novas esperanças para quem quer ver o bronzeado como uma opção segura. No Rio de Janeiro e São Paulo alguns municípios já liberaram, isso também acontece em Nossa Senhora do Socorro/SE, além da Assembleia Legislativa de Pernambuco que através da Lei nº 13.386 regulamentou o uso das câmaras de bronzeamento no estado. Em Brasília um projeto de lei pedindo a regulamentação e reconhecimento da profissão está parado desde 2020.
Inspirada por esse avanço, clínicas especializadas e profissionais do ramo se uniram aqui no estado para criar a Associação de Bronzeamento Artificial de Santa Catarina, a ABROSC. Ontem fui procurada por uma das integrantes desse movimento, a presidente da entidade, Daniele A.S. Pricevicius, que me pediu que desse voz a ideia dos muitos profissionais batalhadores e mulheres empresárias que reivindicam essa liberação. Como o espaço aqui é democrático, o livre arbítrio é fato e cada um deve tomar seus cuidados, sem abusar, resolvi ouvi-las.
“Nós acreditamos, e estamos lutando muito por isso. Com a regulamentação adequada e o uso de equipamentos de qualidade, é possível oferecer o bronzeamento artificial de forma segura, acompanhado de um protocolo específico de cuidados. Com as tecnologias avançadas de hoje a prática pode se tornar uma alternativa de beleza acessível e segura. Ao invés de proibir, a orientação garantiria que o bronzeamento artificial seja feito de maneira responsável. ”
A discussão já está bastante adiantada. Aqui em SC esse também é o objetivo do projeto de lei 410/2024 em análise na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, que determina licença específica junto à Vigilância Sanitária para a oferta do serviço. A proposta, da deputada Paulinha (Podemos), ainda prevê que os equipamentos sejam certificados e operados por profissionais treinados, além de informações claras sobre os riscos à saúde do procedimento. Na justificativa, a deputada ressalta que a regulamentação pode trazer mais segurança para quem procura o bronzeamento artificial, evitando procedimentos ilegais.
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