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O zum-zum-zum da política e o ti-ti-ti dos políticos


Seif sifú...


Publicado 12/03/2024 17:28
Alterado 12/03/2024 16:30

 

Nas conversas políticas do final de semana, a notícia que o MP defende a cassação do mandato do senador catarinense Jorge Seif, o zero meia (PL), por abuso de poder econômico, reverberou aqui e ali… Olha, gente: é óbvio que ele vai perder o mandato, na humilde opinião desse socadinho escriba. Está escrito nas estrelas.

Bucha de canhão

E a coisa não tem nada a ver com Seif, ou, pelo menos, muito pouco. O nome do jogo é Sérgio Moro, senador eleito pelo Paraná e que sofre ação semelhante à de Seif, só que a de Seif está mais adiantada e vai definir, quando finalizada, o destino de Moro. Que também vai, na minha opinião, ser cassado. Então escreve aí e me cobra depois.

Por quê?

Há várias explicações. A minha é a de que ninguém faz impunemente o que Moro fez. Um juiz de primeira instância pilotar as decisões de uma operação como a Lavajato, que levou à prisão um ex-presidente da República, derrubou uma presidente, destruiu as maiores empreiteiras do país, e, praticamente, elegeu um deputado do baixo clero, de extrema direita, presidente do Brasil, e depois se tornou ministro da Justiça desse novo presidente é, vamos combinar, um pouco demais. Ou não? Ou estou errado?

Sem mea culpa

Ninguém fala. Mas Moro fez o que fez, passando por cima de tudo e de todos, inclusive do Supremo Tribunal Federal, graças à vasta divulgação e, nas entrelinhas, apoio, que teve da grande imprensa nacional. Acho que isso precisa ficar registrado. A Operação Lavajato extrapolou todos os limites diante de todos e com o consentimento de todos. E deu no que deu.

E o que Seif tem com isso?

Seif não tem nada com isso. É um medíocre, um bolsonarista raiz, fraquíssimo como político, até cômico, que surfou na onda da extrema direita que vigora na Santa & Bela Catarina e que vai pagar o pato do marreco de Maringá. Simples assim. Tá com pena? Leva pra casa.

Os outros quinhentos

O que se julgará, também, no caso de Seif, é se o segundo colocado assume a vaga, no caso de cassação do eleito em 2022, ou se será feita nova eleição. Aqui na Santa e Bela, a torcida do ex-governador com cara de padreco, Raimundo Colombo (PSD), é de que o segundo, no caso ele, assuma. Cá entre nós, duvideodó. Acho que haverá nova eleição.

Por quê? (De novo)

Por causa do Paraná (de novo). É assim: no Paraná, o PT quer que Moro, o algoz de Lula, perca o mandato e que haja nova eleição para que a deputada federal e presidente do PT, Gleise Hoffmann, se candidate e vença, enterrando completamente Moro. Tipo vingança completa.

Vai acontecer?

Se vai acontecer ou não, sei lá. Não sou vidente. Mas sei que a coisa é por aí… Aí me ocorre, do nada, a pretensão do presidente da casa do povo da Dubai brasileira, David La Traíra, ops La Barrica, de ser o candidato do PL a prefeito da Dubai brasileira… Acorda, cara! Foi você que entrou com a ação pedindo a cassação de Seif! O PL quer o seu pescoço! Vai ser amador assim lá na China. Tá louco! Cada uma …

Foto (Divulgação)

 


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