Por Flávio Perez - redacao@diarinho.com.br
A bordo do esporte
Publicado 13/09/2023 18:33
Nos últimos anos, o ciclismo indoor ganhou uma nova dimensão, impulsionado por aplicativos de treinamento que transformam as sessões em casa em experiências motivadoras e divertidas. Essa tendência tem sido especialmente notável entre os atletas que se preparam para desafios de ciclismo de longa distância, como o L'Étape Brasil, que ocorrerá em 24 de setembro em Campos do Jordão (SP), com percursos de 66 km e 107 km.
O uso desses aplicativos, como Zwift, My Whoosh e Rouvy, não é uma novidade, mas a recente expansão de seu alcance para bicicletas estacionárias e conectividade tornou-os mais acessíveis do que nunca. Anteriormente, essas tecnologias eram reservadas para rolos de treinamento de bicicletas de rua, mas agora estão disponíveis para uma variedade de bicicletas, desde modelos simples até os mais sofisticados.
A Forster Fitness & Reviews, plataforma líder em conteúdos de equipamentos fitness para atividades físicas e tecnologia em casa e condomínio, testa regularmente os principais aplicativos e smart bikes do mercado. "Os aplicativos de ciclismo revolucionaram a forma como os atletas treinam em casa, tornando os treinos mais acessíveis, motivadores e divertidos. Com a competição entre os aplicativos em ascensão, o futuro parece promissor para os entusiastas do ciclismo indoor, enquanto se preparam para eventos como a L'Étape Brasil e competições virtuais emocionantes," contou o especialista Daniel Forster.
O próprio L'Étape Brasil by Tour de France tem provas virtuais organizadas pelo app Rouvy, que oferece gráficos mais em realidade aumentada, ou seja, são trechos reais filmados. "Essas provas têm funcionado muito bem, pois os dados dos equipamentos e dos apps evoluíram muito nos últimos anos, alcançando níveis de precisão muito próximos do real, na rua".
A popularidade dos aplicativos, como o Zwift, por exemplo, ajuda na experiência dos usuários em treinos de ciclismo. O app é o pioneiro nesse campo, oferecendo centenas de pistas diferentes com uma grande comunidade de ciclistas que participam regularmente das atividades.
Seus gráficos estilo jogo e inovações, como o console Zwift Play e o novo Zwift Portal, têm atraído cada vez mais ciclistas. O My Whoosh, por sua vez, está surgindo como um competidor sério, com um formato semelhante ao Zwift. Sua agressiva busca por espaço no mercado o torna um desafiante promissor para o pioneiro.
Competições Esportivas Virtuais
Uma reviravolta interessante nesse cenário é a utilização dessas plataformas em competições esportivas virtuais (E-sports).
Experiências
As experiências para os usuários em aplicativos e simuladores de ciclismo podem ser divididas em quatro níveis distintos. O tipo de conectividade mais simples - e barata - usa o sensor de velocidade, onde o aplicativo estima a potência em watts com base na cadência e peso do usuário.
Num segundo nível destaca-se também a estimativa de potência em watts, utilizando informações adicionais, como carga, para calcular a potência estimada. No terceiro nível eleva-se a precisão de dados com o uso de potenciômetro, ou seja, não há estimativa e sim dados muito próximos do real.
E, finalmente, num quarto nível, temos as smart bikes com potenciômetro e responsivas ao apps simulando automaticamente as condições do terreno, como subidas e descidas.
O especialista Daniel Forster explica também que a conectividade com potenciômetro, que fornece dados de potência real em watts, oferecendo maior precisão, deve ser avaliada.
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