Trocando a roupa da alma

Publicado 03/07/2017 14:59

Sou super adepta da máxima de Mário Quintana de que “viajar é trocar a roupa da alma”. Sempre que posso, rola um tempinho e uma graninha eu saio por aí. Quando nosso trio das melhores risadas e sintonia no olhar pode “sincronizar” as agendas aí tudo fica melhor. Um relações públicas, Ariel Silva, um publicitário, Thiago Roncolato e eu que sou jornalista. Uma coisa é certa: a “comunicação social” rola livre, leve e solta. Encontramos confrades, trocamos conhecimentos, sempre conhecemos espaços novos, gostamos de (a) provar novos sabores e ficar em lugares bacanas. Desta vez foi assim também. Seguimos algumas excelentes sugestões e gentilezas do Arlan Alves, colunista de Tubarão, presidente da Abramecon. Tudo perfeito, obrigada! Pela ‘coisa das agendas’ tivemos que ir em horários diferentes. No fim da tarde de sexta, chuva rolando e eu e Ariel chegamos a Garopaba. A Praia do Rosa era o destino. Fomos, lógico, para o Resort Solar Mirador, eu já tinha ficado por lá, mas os meninos ainda não. É um lugar lindo, inspirador, suítes cheirosas, quentinhas, restaurante maravilhoso e, com o Copacabana Palace, como exceção, o único lugar no mundo que eu conheço que tem seu café da manhã até às 11h30 (e que café...). Café da manhã até essa hora é vida né, mores! Mais um ponto prá Suzana Deutrich, “big” da Solar e que se já não bastasse todo o atendimento super aprovado pelo ‘nosso’ trio é um presente a cada conversa, cada experiência que ela conta engrandece a alma de quem tem o prazer de ouvi-la. Além das boas risadas que fazem parte de estar com ela. Preciso te contar, que até fique – e muito – de sugestão prá quem for dar aquela sassaricadinha básica e necessária pela Praia do Rosa para não deixar de conferir as delícias do Pachamanca Cocina Peruana. Fica no centrinho de Garopaba. É da chef Judy Muradas e do marido Taffarel Silva. Ela com especialização na Le Cordon Bleu, escola que possui um dos mais importantes e prestigiados cursos de culinária do mundo. Vale lembrar que ela foi fundada na capital francesa em 1895, onde fica a sua sede, mas a Le Cordon Bleu está presente em vinte países com cinquenta escolas e mais de 20 000 alunos. Lareira acesa e nós começamos com um ceviche, passamos por uma massa, a pappardelle com lagostin y huancaina e encerramos com uma sobremesa (não lembro o nome, falha grave), mas ela tinha um doce de leite caseiro e um merengue com raspas de limão que era uma coisa de bom. Outro destaque da gastronomia garopabense, desta vez no Rosa é o Crepe Georgete. Uma creperia com delícias preparadas pela própria Georgete, uma querida, que segue as receitas do que ela aprendeu na Suiça e nos prepara com uma variedade e capricho que super vale a pena. Apesar da chuva nos recepcionando na chegada de sexta, o sábado e domingo foram dias lindos, abençoados e quentinhos de sol. Do tipo Rosa sendo o Rosa. Conversei com nativos, especulei e admirei o lifestyle da moçada (eu adoro fazer isso e em qualquer lugar do mundo) e até provei uma cerveja local de Garopaba. A Phare. Bem boa! No domingo, antes de voltar prá casa ainda resolvemos dar um “oi” prá colega Claudia Gomes, colunista que ‘manda’ em Palhoça e fomos todos almoçar (ô meu Deus foi um finde gastronômico, em abundância, total) na churrascaria Gaitaço. Risadas, atualização dos trabalhos e comilança comandaram a cena. Valeu, Claudinha! Estreitar laços com quem a gente conhece pela vida (de todas as tribos) é sempre bacana! E, ao menos eu, gosto de sair por ai, praticar tudo isso, mas amo voltar prá casinha e a minha, graças a Deus, é a melhor do mundo. Boa semana prá todos! Beijo prá quem é de beijo e abraço prá quem é de abraço! Me acompanhe nas Redes Sociais: Instagram | Facebook |