ECONOMIA

Aprovação de fusão entre BRF e Marfrig cria gigante mundial de alimentos

Operação de compra foi aprovada pelo Cade

Negociação entre empresas aguardava aprovação desde maio (Foto: Arquivo/João Batista)
Negociação entre empresas aguardava aprovação desde maio (Foto: Arquivo/João Batista)

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, aprovou na sexta, sem restrições, a fusão entre a BRF e a multinacional Marfrig. O processo cria uma gigante mundial de alimentos.

Segundo o Cade, a operação resultará na incorporação, pela Marfrig, de todas as ações da BRF que ainda não estavam sob seu controle. Em contrapartida, os acionistas da BRF receberão papéis da Marfrig. Conforme a decisão do conselho, o negócio não traz preocupações à livre concorrência. “A participação conjunta das empresas nos mercados com sobreposição horizontal, em que ambas ofertam produtos semelhantes e concorrentes, é inferior a 20%, percentual abaixo do patamar presumido como posição dominante”, informou, em nota.

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O Cade também verificou que, nos mercados verticalmente integrados, quando uma empresa atua em uma etapa da cadeia produtiva e a outra em etapa anterior ou posterior, a fatia de cada parte fica abaixo de 30%, “reduzindo a possibilidade de fechamento de mercado”.

A Marfrig é uma multinacional brasileira que produz alimentos de alto valor agregado à base de proteína animal, sobretudo bovina, como hambúrgueres e outros produtos prontos pra consumo. A empresa está presente em mais de 100 países, com atuação de destaque nos EUA, onde é dona das marcas Montana e Steakhouse.

Já a BRF, que passará a integrar o grupo, atua na criação, produção e abate de aves e suínos, além da industrialização, venda e distribuição de carnes in natura, produtos processados, massas e margarinas, entre outros. Ela é reconhecida pelas marcas Sadia, Perdigão e Qualy.

A fusão das duas empresas foi anunciada em maio, criando a MBRF. Juntas as companhias somam receita de R$ 152 bilhões em 12 meses, entre 2024 e 2025 e respondem por 38% do mercado de produtos processados. Com a operação entre as empresas, o grupo reforça a concorrência com a JBS, líder do setor de proteína animal e alimentos processados.






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