PRISÃO AL MARE

Empresário do esquema do PCC tentou se esconder em lancha de luxo em Bombinhas

Rafael Renard Gineste foi preso em SC após PF bater na casa dele em Curitiba

Empresário jogou celular na água ao perceber chegada dos policiais (Foto: Reprodução/TV Globo)
Empresário jogou celular na água ao perceber chegada dos policiais (Foto: Reprodução/TV Globo)

Um dos alvos da megaoperação Carbono Oculto, que apura a atuação do Primeiro Comando da Capital (PCC) no setor de combustíveis, foi preso pela Polícia Federal em uma lancha de luxo ancorada na orla de Bombinhas. O empresário Rafael Renard Gineste mora em Curitiba (PR), mas tinha se escondido na embarcação. Após os policiais não o encontrarem em casa, ele foi localizado, abordado e preso em Bombinhas.

Conforme imagens divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo, no domingo, Rafael estava no barco com uma mulher, quando foi surpreendido pelos agentes da PF. Ele jogou o celular na água ao perceber a aproximação dos policiais. A abordagem foi na quinta-feira passada, quando a operação mobilizou 1400 policiais para o cumprimento de ordens judiciais em oito estados, inclusive em Santa Catarina.

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Rafael foi um dos seis presos na operação. Segundo as investigações, o empresário é sócio-administrador da F2 Holding Investimentos, empresa que participava do esquema criminoso do PCC que, conforme a Receita Federal, tinha patrimônio de mais de R$ 30 bilhões por meio de fundos de investimentos. A apuração apontou que as empresas recebiam o dinheiro de postos de combustíveis controlados pela facção.

No total, mais de 350 pessoas e empresas foram alvos da operação. Em Santa Catarina, foram cumpridas ordens de busca e apreensão em endereços em Itajaí e Criciúma. São investigados crimes econômicos, adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro, fraude fiscal e estelionato.

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De acordo com a investigação, o PCC controlava diversas etapas do processo de produção e distribuição de combustíveis. O grupo fazia a importação irregular de metanol e outras substâncias químicas, por meio do porto de Paranaguá, e desviava os produtos para postos e distribuidoras para adulteração dos combustíveis. O esquema teria se estendido para mais de 1,2 mil postos pelo país.

O empresário Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, ligado às empresas G8Log, de distribuição de combustíveis, e ao grupo Aster/Copape, produtora e distribuidora de petróleo, foi considerado o "epicentro” da operação. As investigações apontam que ele usava as empresas para fraudes fiscais, ocultação de patrimônio e lavagem de dinheiro. Já Roberto Augusto Leme da Silva, o "Beto Louco", seria co-líder da organização.

Com o esquema, mais de R$ 7,6 bilhões teriam sido sonegados em impostos. O PCC usava instituições financeiras digitais (fintechs) para burlar o rastreamento do dinheiro ilegal movimentado pelas operações fraudulentas. Os recursos eram transferidos pra fundos de investimentos que operavam no mercado financeiro, compravam imóveis e tinha participação em empresas e bens para lavar o dinheiro sujo.






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