JUSTIÇA
Colégio Energia de Itajaí diz que não faz parte de pedido de recuperação judicial
Dono explicou que unidade é apenas licenciada para uso da marca do grupo
João Batista [editores@diarinho.com.br]

O sócio-proprietário do Colégio Energia de Itajaí, Luciano Imhof, esclareceu que o processo de recuperação do grupo Energia não inclui a unidade de Itajaí, que é apenas licenciada para usar a marca Energia, tendo gestão própria e independente das demais unidades.
Ele explica que o colégio tem CNPJ próprio, com sócios diferentes, e que não integra o plano de recuperação. Segundo Luciano, o processo se refere a empresas ligadas ao colégio Energia de Florianópolis. “Não somos uma rede de ensino, não somos um grupo. Somos escolas licenciadas da marca apenas”, informou.
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Entre as unidades licenciadas da marca estão colégios de Balneário Camboriú, Blumenau e Chapecó. O pedido de recuperação judicial do grupo Energia, feito no ano passado, foi aceito pela Vara Regional de Falências e Recuperações Judiciais e Extrajudiciais de Florianópolis na semana passada.
Agora, os autores têm 60 dias para apresentar um plano de recuperação pra sair da crise, com dívidas de R$ 17,7 milhões. Conforme o processo, o colégio e as demais empresas foram afetadas pela queda expressiva de alunos e o aumento de custos operacionais durante e após a pandemia de covid-19, além de gastos com rescisões para adequação do quadro funcional.
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No pedido de recuperação do grupo Energia estão as empresas Sistema de Ensino Energia, Sociedade Catarinense de Ensino, Distribuidora de Material Didático Energia, Enerpar Participações, Sociedade Energia de Ensino Superior e Supletivo Energia, além de Percy Haensch, administrador do grupo.
De acordo com Luciano Imhof, o grupo econômico se refere a empresas de Florianópolis, responsáveis pela gestão do colégio de Florianópolis, em gestão que não tem nenhuma relação com a administração da escola de Itajaí.