É tempo de pesquisa. Quase sempre é. Para cada momento da vida política, eleitoral, do mercado privado, de avaliações de desempenho de gestores públicos e privados, de avaliação institucional, de avaliação organizacional há necessidade de se libertar das provisões dos olhos embutidos na face. A liberdade de si e de toda a sua sabedoria é afirmar como é o mundo ao seu redor e se transplantar para os olhares dos outros todos que fazem parte de seus entornos.
Pesquisas sobre comportamento político e eleitoral, neste momento, não conseguem mensurar disputas diretas entre candidatos, mas podem decodificar as formas segundo as quais os parâmetros de concorrência eleitoral e de ambiente político se nos apresentam. Ontem [03/09] foi dia de eleição municipal em Brusque, Santa Catarina. Município com 96.215 eleitores cadastrados e aptos a votar, se move com eleição fora do tempo comum por cassação de mandato de prefeito e vice-prefeito. Não foi a primeira vez. Este é o primeiro contorno do ambiente político.
Passos fundamentais para se compor Planejamento, Organização e Execução são iniciados pelo conhecimento oriundos de Pesquisas Baselines com Instrumento de Coleta de Dados [ICD] semiestruturado. Este modelo é composto por módulos que possibilitam combinações essenciais para correlação e cruzamento de variáveis e categorias que expõem desenhos das formas como eleitores veem e participam do mundo político e do mundo eleitoral. Dali são extraídas motivações e as formas segundo as quais os mundos político e eleitoral estão dispostos para a população de eleitores.
Os parâmetros eleitorais, quando suportados por pesquisas com fundamentos científicos, colocam em vitrines seletivas parâmetros para se compor candidaturas [jovens audaciosos ou experiência e segurança, componentes morais ou desafios ao futuro, autoridade e capital político ou aventura e autonomia...] e para se estruturar formas de representação dos interesses coletivos em ambiente eleitoral e político.
Feito isso, o Planejamento e a Organização de uma campanha eleitoral, política, de gestão pública ou privada, de organizações de interesses ou de qualquer forma institucional podem ser mapeadas em planos de ação com segurança. Fora disso, pesquisas servem apenas para dissuadir ou persuadir curiosidades. Investimentos sem vínculo com planejamento e organização, sem passos adiante.
Pesquisa tem a prerrogativa de ser um instrumento para tomada de decisões seguras e fonte para Planejamento e Organização para execução e alcance de metas precisas por caminhos seguros. Pesquisa é uma forma de economizar tempo e recursos financeiros, fundamento para compor grupos de trabalhos com atividades rigorosamente definidas, modelos de comunicação e posicionamentos.
Pesquisa é fonte para passos seguros em terreno firme, com conhecimento de parâmetros de comportamento e limites bem definidos de como deve seguir a caminhada. Pesquisa é uma atividade profissional, com fundamento científico e capacidade de interpretação dos resultados como fonte de geração de Planejamento, Organização e Execução precisos. Pesquisa é não para fazer perguntas pelas ruas de qualquer jeito sob condições pouco controladas. Pesquisa requer muito e muito preparo. Pesquisa é seu principal investimento para seguir com segurança.