JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Moisés acusa Jorginho Mello de rolo em contrato
O candidato à reeleição Carlos Moisés (Republicanos) incendiou a eleição ao afirmar em debate na NSC TV que seu opositor, o maçom-evangélico Jorginho Mello (PL), pediu pra que ele ‘cuidasse’ de um contrato de 100 milhões que lhe interessava
Irresponsável
Fofoqueiros de plantão garantem que o todo-poderoso Fabio Rezes, o Fabinho, presidente municipal e estadual do PSC, tá sendo pra lá de irresponsável com Itajaí ao fomentar a candidatura a deputado federal do ex-comunista e atual presidente da piramidal pexêra, Marcelo Werner (PSC). A nossa city corre risco de mais uma vez ficar sem representatividade em Brasília.
Furada
Isso porque Fabinho, que abocanha na base do achaque ao barbudinho Volnei Morastoni (MDB) uma boa fatia do governo, se acha o bonzão na hora de construir nominata, mas os candidatos do seu partido a deputado federal não vão nem chegar perto da legenda para garantir uma das 16 vagas pra Santa & Bela Catarina no Congresso Nacional. Vão torrar dinheiro e tempo de graça...
Ganhar e não levar
No sonho de uma noite de verão que Fabinho tá vendendo pra um bocado de gente, o Marcelo Werner pode até ser bem votado, mas, por melhor que se saia, pode ser no máximo primeiro colocado da nominata do PSC, mas os demais candidatos não vão dar conta de chegar no quociente partidário. Que furada...
Enquanto isso...
... candidatos com viabilidade eleitoral dentro de partidos que colocarão deputados em Brasília vão dividindo os votos com o Fabinho, digo, com o Marcelo Werner, deixando Itajaí correr um sério risco de mais uma vez, e por poucos votos, ficar sem o sonhado representante na capital federal. Tudo por conta do irresponsável e se achão do Fabinho.
Ego
E tudo isso por ego. Fabinho não tá nem aí para as pessoas e lideranças que Marcelo atraiu para seu projeto que não tem a mínima chance de dar certo. O todo-poderoso do PSC tá pensando só no seu umbigo, pra bater no peito e dizer que fez o seu produto ser bem votado, mas não tá nem aí pra nossa cidade e sua necessidade de representação em nível nacional.
Cobrado
Ao abrir as urnas, vai sobrar a cobrança pra cima do Marcelo Werner por ter alimentado expectativa nas pessoas mesmo sabendo de sua absoluta inviabilidade eleitoral dentro do partido. Quero só ver quando vir a eleição de 2024 e o time de Fabinho for procurar apoio em setores importantes da cidade… vão levar um corridão pela barca furada que venderam pro pessoal que acreditou neles.
Campanha embala
O candidato a deputado estadual Thiago Morastoni (Podemos) tá empolgado com a reta final de sua campanha, que vem ganhando força faltando poucos dias pras eleições de domingo. O vereador e ex-secretário de Desenvolvimento Econômico da city peixeira tem feito parcerias importantes com candidatos locais e o apoio também é visto nas ruas, com a grande quantidade de gente nas caminhadas, que lembram até as de campanhas à prefa.
Dobradas
Thiago é o único candidato a deputado estadual que tem o apoio da base governista do prefeito Volnei Morastoni (MDB) e construiu alianças importantes com candidatos peixeiros, como os pleiteantes a deputado federal Márcio Dedé (União Brasil), além da candidata ao Senado Hilda Deola (PDT).
Lapa também
O ex-barbudinho júnior Thiago Morastoni também ganhou a confiança do pastor e ex-vereador, o bonzinho Edson Lapa (União Brasil), que foi seu adversário político e candidato a vice-prefeito nas últimas eleições.
Lealdade e respeito
Lapa, aliás, lembrou que já divergiram no passado, mas sempre houve lealdade e respeito entre os dois. “Tem que levar em conta o currículo, o preparo, a capacidade da pessoa estar naquele lugar e dar resultado para a cidade, para o Estado”, destacou o pastor, ao anunciar apoio a Thiago.
Rede estruturada
Thiago também tem recebido apoio de gente importante, de diversos setores fora do mundo político. É o caso do empresário do ano e proprietário da construtora Lotisa, Fábio Inthurn; do coordenador do mestrado e doutorado em Ciências Jurídicas da Univali, Paulo Cruz; o humorista Dedé Santana; entre outros.
Reflete no povo
Tudo isso, somado especialmente ao trampo como secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, quando contribuiu diretamente pra Itajaí bater recordes na geração de empregos e abertura de empresas. Isso tem deixado a candidatura de Thiago leve, ganhando aceitação popular pelas ruas. Domingo saberemos se tudo isso será revertido em votos pra conseguir chegar na Alesc.
Pegou mal
Na última terça-feira, em cima de um caminhão de som, o candidato a deputado estadual e vice-prefeito da Dubai brasileira, Carlos Humberto (PL), passava no centro da cidade fazendo campanha, mas, ao passar na rua em que mora a candidata a deputada federal Professora Taise (Solidariedade), que entrou com ação de impugnação de sua candidatura, o candidato perdeu as estribeiras.
Ataques pessoais
Segundo testemunhas, aos berros no caminhão, ao passar em frente à residência de Taise, o candidato começou a atacar a candidata, apontando para sua casa, dizendo coisas como: “Aqui mora a candidata que tentou me impugnar”, “não votem nela”, “petista”, “usa o fundo eleitoral”, o que chocou familiares da candidata, que não estava em casa, e vizinhos, já que Taise é conhecida nas redondezas.
Desnecessário
O vice-prefeito Carlos Humberto ganhou no TRE a ação de Taise por unanimidade, mas mesmo assim ficou com raivinha e atacou a candidata que estava em campanha em outra cidade, na frente da moradia dela.
Endoidou
Linguarudos de plantão garganteiam que o bolsonarismo cegou plenamente CH, perdendo votos de gente mais moderada e que o embate político, apesar de necessário, não deva ser levado para o pessoal, principalmente na frente da casa das pessoas e numa cidade pequena como Balneário.
Vídeo
Na noite da mesma terça-feira, a candidata postou um vídeo indignada nas redes sociais respondendo aos ataques que Carlos Humberto fez em frente à sua casa. Taise chamou o candidato de covarde e disse que a política do ódio vai acabar no dia 2 de outubro.
Solidariedade
No Instagram, nomes representativos foram se solidarizar, como as candidatas Marisa Fernandes (PT), Ciça Müller (PDT) e até a candidata a vice-governadora da coligação de Décio Lima (PT), a Bia Vargas (PSB) e o ex-secretário de Obras do atual governo de BC, Edson Kratz, que exortou à candidata a não se vergar.
Bomba
O ataque desferido no debate da NSC TV pelo governador e candidato à reeleição, o bombeiro Carlos Moisés (Republicanos), ao senador e candidato a governador Jorginho Mello (PL), dizendo que ele teria lhe pedido pra tratar de um contrato que lhe interessava e Moisés revisou baixando de R$ 100 milhões pra R$ 50 milhões incendiou a eleição nesta reta final.
Reagiu
Jorginho reagiu chamando Moisés de mentiroso e disse que vai processá-lo por calúnia. O também senador e candidato ao governo Esperidião Amin apresentou notícia-crime contra Jorginho Mello para que o Ministério Público do Estado de Santa Catarina apure a denúncia que Carlos Moisés fez no debate da NSC TV.
Solicitou
Moisés afirmou que Jorginho teria solicitado ao governador que não interferisse num contrato público de seu interesse, o que, se confirmado, pode configurar crime contra a Administração Pública estadual. Amin destacou que os fatos informados pelo governador são graves e devem ser investigados rigorosamente.
Respostas
“Se Moisés estiver certo, Jorginho cometeu o crime de advocacia administrativa. Se estiver errado, Moisés cometeu o crime de calúnia. Ambos devem explicações aos catarinenses”, afirmou.
Sistema prisional
O governador falou sobre o assunto para uma rádio de Criciúma nesta quarta-feira: “Eu o recebi (Jorginho), achando que era outra pauta e ele questionou a mudança de contrato que faríamos em relação ao sistema prisional. Se não me falha a memória era o contrato de Lages. Eu disse para ele que iria fazer o melhor para o povo catarinense. A resposta não agradou, a gente trocou (a empresa) e a economia veio”, declarou Moisés.