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Coluna Exitus na Política

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Por Sérgio Saturnino Januário - pesquisa@exituscp.com.br

Segundo turno agora


No processo eleitoral, o Segundo Turno serve para dar legitimidade política ao vencedor. É uma forma de garantir que a maioria dos eleitores optou por um candidato. Tal condição permite ao eleito ser posto como um[a] representante forte pelas mãos do povo. Na outra ponta, o Segundo Turno provoca a unidade ou aproximação daqueles que, aparentemente distantes numa disputa, conseguem se aproximar numa gestão. Mas aqui é bom ficar de olho nos oportunistas da hora e nos governistas de sempre. Fisiologismo é prática comum e fervorosa.

Como só há dois candidatos, para o eleitor o Segundo Turno induz ao pensamento de antagonismos políticos. No pensar, no agir e no sentir, o dono do voto passa a combater o adversário como forma de defesa do seu candidato preferido. E as campanhas não param de oferecer aos eleitores “armas” para que as defesas e ataques sejam feitos com algum conteúdo a alimentar “revoltas” e “emoções perversas”. O eleitor não é um objeto manipulável: ele adora estar na briga de hoje e poder acusar amanhã. O eleitor é o “dono do mundo”: se arrepender, jamais!

O período anterior, o Primeiro Turno, é a “estação” carregada de debates, entrevistas, apresentação das formalidades combinadas com arranjos políticos [Programas de Governo, antecipação ...

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Como só há dois candidatos, para o eleitor o Segundo Turno induz ao pensamento de antagonismos políticos. No pensar, no agir e no sentir, o dono do voto passa a combater o adversário como forma de defesa do seu candidato preferido. E as campanhas não param de oferecer aos eleitores “armas” para que as defesas e ataques sejam feitos com algum conteúdo a alimentar “revoltas” e “emoções perversas”. O eleitor não é um objeto manipulável: ele adora estar na briga de hoje e poder acusar amanhã. O eleitor é o “dono do mundo”: se arrepender, jamais!

O período anterior, o Primeiro Turno, é a “estação” carregada de debates, entrevistas, apresentação das formalidades combinadas com arranjos políticos [Programas de Governo, antecipação de potenciais ministros e secretários, cuidados com “imprudências críticas” que possam afetar as “uniões” de Segundo Turno...]. Para o candidato que se expõe a debates e entrevistas [ambientes no qual é preciso manter o controle emocional em condições de pressão e de acusações], o preparo é mais do que fundamental e um valor a ser adotado pelo eleitor como parâmetro de escolha. Neste pequeno percurso, o eleitor pode comparar preferências pessoais. De forma geral, o voto não será um compromisso com o resultado definitivo, mas uma incursão para a última etapa eleitoral.

Ainda antes, há o estágio de pré-temporada, carregado de imprecisões e que, no tempo, é um dos mais importantes ao candidato. O período de campanha pré-eleitoral é genérico na legislação e uma forma de Primárias. A Pré-Campanha é um composto político-químico para capitalização de personagens. Aqui cada pré-candidato tenta se colocar como viável aos arranjos políticos, às segmentações partidárias e às “emoções” eleitorais.

A Pré-Campanha é o exato momento de os potenciais candidatos se apresentarem e formarem a imagem do que pretendem ser como “vontade” política e como “desejo” eleitoral. Como período de experimentações políticas [representação de interesses], partidárias [frentes de poio] e eleitorais [legitimação pública], as decisões são próximas de medidas de “ensaio-e-erro”. Um dos objetivos de todo o processo, em suas várias etapas, é amadurecer o ambiente político-eleitoral e maturar os substratos democráticos.

Adverso a isso, o processo eleitoral para Presidência da República no Brasil, ainda em Pré-Campanha, cuja origem tarda no passado, caminha com pés de Segundo Turno. Há mais do que dois candidatos e o pensar, agir e sentir do eleitor, somente ele, pode assegurar um pouco de maturidade. Quem vota é o eleitor, mas quem produz as campanhas quer pensar por ele.


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