Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Egon não desistiu do Marcílio Dias
Na última coluna escrevi sobre como a tragédia envolvendo a Chapecoense deveria mudar a forma como todos encaram o futebol. Pois bem, infelizmente, ainda existe muita gente retrógrada e egoísta no esporte. No mesmo dia em que escrevi a coluna, tive acesso ao pedido que Ademar da Rosa, vulgo Egon, fez na justiça para que a última eleição e a última mudança de estatuto sejam anuladas no Marcílio Dias. Egon quer uma nova eleição em que os sócios com mais de um ano de associação tenham direito a voto. Coincidentemente, este último pedido é o mesmo que o ex-sócio de Egon no NEC, José Riva, já havia feito à justiça. Na ocasião, a justiça determinou que o Conselho Deliberativo desse direito a voto a esses sócios marcilistas e foi atendida. Porém, a maioria sequer compareceu na votação. Os absurdos do processo não param por aí. Egon quer ser candidato à presidência nesta nova eleição e pede na justiça que não seja impedido pelo Conselho. Ou seja, quer se candidatar sem que uma comissão eleitoral avalie o seu passado no clube e decida se ele é ou não elegível. Resumindo: quer que o estatuto do clube seja desrespeitado mais uma vez. O processo se iniciou pouco antes do desastre aéreo que vitimou o presidente da Federação Catarinense de Futebol, Delfim de Pádua Peixoto Filho. Conselheiro nato do Marinheiro, Delfim era um apoiador da nova diretoria e estava contente com os rumos que o clube estava tomando, aparentemente, em paz política.
Itajaí já desistiu do Egon (e faz tempo!)
É incompreensível esta insistência do Egon em tentar ser presidente do Marcílio Dias de novo. A torcida o odeia e a sociedade itajaiense o rejeita, qual o sentido em ser o mandatário de um dos maiores patrimônios da cidade nessas condições? Parece que Egon está com inveja da nova diretoria, que em pouco tempo já conseguiu ser mais organizada e profissional que ele em toda sua vida como dirigente. Aliás, cartolas como Egon têm medo que o novo modelo de gestão do Marcílio Dias dê certo. Desta forma, ele e seus pares nunca mais terão espaço para operar à moda antiga, com contratos de locação a perder de vista e pagamento dos aluguéis antecipados, parcerias com empresários de atletas sem se preocupar com a qualidade técnica do time e cobrando um alto preço para jogadores serem profissionalizados no clube. Este tempo já passou e, tomara, não volte. Não adianta insistir (nem na justiça).
Barroso estreia em casa
O Almirante Barroso conheceu recentemente a tabela do Catarinense de 2017. A estreia será em casa, diante do Joinville, no dia 29 de janeiro. Na tabela oficial da Federação Catarinense de Futebol, os jogos com mandante do alviverde já estão marcados para o estádio Camilo Mussi. Haverá ainda, é claro, as vistorias das autoridades para liberação do local.