Itajaí registrou valorização de 10,74% nos últimos 12 meses, até julho de 2025, conforme o índice FipeZap de preços de imóveis. O resultado é o dobro de grandes capitais, como São Paulo (5,29%) e Rio de Janeiro (4,86%), e está acima da média nacional, de 7,31%, consolidando a cidade como um dos principais mercados imobiliários do país e polo de atração para investidores e novos moradores.

A pesquisa aponta um avanço significativo no metro quadrado de Itajaí. Em 2025, a cidade soma alta de 6,83%, também a frente das duas capitais. No ranking nacional, Itajaí está em 4º lugar, atrás de Balneário Camboriú, Itapema e Vitória. O preço médio do metro quadrado em Itajaí alcançou R$ 12.615. Mas em bairros nobres como Praia Brava e Fazenda, esse valor já passa de R$ 35 mil/m², segundo especialistas.

Para representantes do setor, o segredo da valorização passa pela união de políticas públicas e privadas em prol do desenvolvimento, além de estratégias inovadoras de construtoras.

Lançamentos e valorização em alta

Pesquisa contratada pelo Sinduscon da Foz do Rio Itajaí, realizada pela Brain Inteligência Estratégica, demonstra a evolução do mercado imobiliário nos últimos três anos em Itajaí. A cidade passou de 2365 unidades lançadas em junho de 2022, no acumulado de 12 meses, para 3672 lançamentos até junho de 2025, também considerando os últimos 12 meses, numa alta de 55%.

No Valor Geral de Vendas (VGV) dos imóveis lançados, o crescimento disparou. Itajaí somava R$ 1,8 bilhão em junho de 2022, valor que saltou para R$ 7,3 bilhões em junho de 2025, no acumulado dos lançamentos nos últimos 12 meses, representando quase o triplo de valorização. O resultado confirma a pujança da construção na região, com números acima das médias nacionais.

Pelo índice FipeZap, Itajaí registrava em junho de 2022 um preço médio dos imóveis de R$ 8738 o metro quadrado. Na ocasião, a cidade era a 7ª no ranking nacional. Em 2023, a cidade fechou o ano com valor de R$ 10.490, e avançou para R$ 11.857 em 2024, saltando para o 4º lugar nacional. A valorização nos últimos três anos, até julho deste ano, soma 44%, de acordo com os indicadores.