DE SONHO A VIRAL

Chef de Itajaí é a criadora do “Morango do amor”

Gillian Thais conta que fez o doce caramelizado após um sonho durante a pandemia

Gillian chegou a ter fila de espera de dois meses para atender pedidos durante a pandemia
(Foto: Camila Bibas)
Gillian chegou a ter fila de espera de dois meses para atender pedidos durante a pandemia (Foto: Camila Bibas)

O doce queridinho do momento, o “Morango do amor” que invadiu confeitarias, viralizou em vídeos e tomou conta do feed das redes sociais no Brasil, pode ter nascido em Itajaí. Hoje, ele aparece em milhares de publicações, acumula milhões de visualizações e virou tendência nacional, conquistando desde pequenos comércios até grandes chefs.

A chef internacional Gillian Thais, com 25 anos de experiência em confeitaria, se intitula criadora da receita e diz que tudo começou com um sonho, ainda em 2020, no auge da pandemia.

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Com os eventos cancelados, Gillian mantinha apenas pequenas encomendas de docinhos finos. “Uma noite eu sonhei que eu estava fazendo esse morango e aí acordei no outro dia e disse: ‘eu vou fazer esse morango do amor’. Até então, para mim não era um morango do amor, era um morango caramelizado. Eu chamava assim”, relembra. No Instagram da chef, publicações de 2020 mostram o doce que hoje virou febre.

O sucesso foi imediato. Produzindo sozinha, com ajuda da mãe, Gillian chegou a ter fila de espera de dois meses. “Eu vendia muito. A gente não dava conta de produzir todos os pedidos. Então eu ia agendando sempre pra frente”, conta.

Segundo ela, o doce exige dedicação exclusiva. “Ele é um doce que tem que estar a cozinha dedicada a ele. É muito fino, ele é um doce delicado. Eu não consigo trabalhar com outros doces dentro da cozinha”, explica.

Publicações antigas mostram que o doce já era vendido em 2020, bem antes da popularização (Foto: Reprodução/Redes sociais)

 

Prints reforçaram a autoria da chef

Gillian também se dedica à produção de conteúdo digital, incentivando mulheres a empreender e ter independência financeira
Gillian também se dedica à produção de conteúdo digital, incentivando mulheres a empreender e ter independência financeira

 

Com a viralização do doce na internet em 2025, antigas clientes começaram a enviar mensagens lembrando que Gillian já fazia o produto anos antes. Prints de 2020 circulam nas redes, reforçando a autoria da chef.

Apesar de já existir patente do nome registrada por uma marca de balas, Gillian tenta um reconhecimento oficial como criadora. “Esse processo demora anos. Preciso comprovar, então leva tempo. Mas já me deixa muito feliz ter essa legião de mulheres que compraram essa ideia, essa coisa de querer provar que eu sou a criadora”, afirma.

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Em uma postagem recente, Gillian brincou com a repercussão: “Minhas seguidoras são simplesmente as melhores, e eu posso provar! Com essa febre toda, elas ficaram foi confusas… porque já comem esse doce desde a pandemia! Acredita que puxaram prints lá de abril/maio de 2020, jogaram no ChatGPT e descobriram que eu posso ter sido a criadora do morango?"

Além da confeitaria, Gillian também se dedica à produção de conteúdo digital, incentivando mulheres a empreender e conquistar independência financeira. “Eu não vivo de renda de marido. Pago todas as minhas contas com o valor dos docinhos”, destaca. Hoje, ela faz cursos, inclusive ensinando a receita que conquistou o país, e mantém o sonho de ser oficialmente reconhecida pela criação.






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