LUTO NA IGREJA
Morre o padre Vitor Feller
Corpo do padre será sepultado no cemitério do Espinheiros na tarde deste domingo
Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

Morreu no sábado o padre Vitor Galdino Feller, de 72 anos, que atualmente era vigário-geral da Arquidiocese de Florianópolis. De família do bairro Cordeiros, em Itajaí, ele era considerado uma das principais lideranças da igreja católica em Santa Catarina.
A morte, que não teve a causa informada, foi comunicada pela Arquidiocese de Florianópolis. O corpo de Vitor recebeu dois velórios. Um na igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Florianópolis, onde também houve a missa de corpo presente. No fim da manhã de domingo, o corpo do padre chegou à paróquia São Cristóvão, no bairro Cordeiros, em Itajaí, onde foi velado e houve a celebração da missa de corpo presente.
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O sepultamento aconteceu no fim da tarde, no cemitério Espinheiros, onde já está enterrado o pai dele. O sepultamento em Itajaí cumpre o desejo da mãe do padre Vitor, que mora no Costa Cavalcante e sempre quis que ele fosse enterrado junto ao pai.
Natural de Canelinha, padre Vitor nasceu no dia 12 de abril de 1953, mas sua família se mudou para Itajaí. Ele foi ordenado em dezembro de 1979 e se tornou presbítero em fevereiro de 1980. Antes de ser professor do Itesc, o padre Vitor fez seus estudos em Roma, na Itália. Atuou em diferentes funções na igreja e foi pároco da paróquia São João, antes de se tornar vigário-geral da Arquidiocese de Florianópolis, atuando junto à Cúria Metropolitana.
Segundo a Arquidiocese de Florianópolis, o padre Vitor deixou um legado de fé, serviço pastoral, formação teológica e amor à Igreja. Ele passou por importantes funções paroquiais, acadêmicas e pastorais. Desde o início de seu ministério, foi vigário, pároco, orientador vocacional, professor e diretor de instituições centrais da vida eclesial catarinense, como o Itesc e a Facasc.
“O padre era dito como um formador por excelência. Dedicou décadas à formação dos futuros padres, sendo diretor do Itesc por longos anos, além de vice-diretor e vice-reitor nos últimos tempos. Sua atuação também se destacou como Coordenador da Pastoral Presbiteral, Conselheiro Espiritual do Movimento Emaús e Postulador da Causa de Beatificação do Servo de Deus Marcelo Henrique Câmara. Intelectual e homem de fé profunda, sabia unir a doutrina ao carinho humano, a teologia ao chão da paróquia, a missão institucional à escuta fraterna”, disse o comunicado da Arquidiocese de Florianópolis.
Luto na capital
A prefeitura da capital decretou luto oficial de três dias pela morte de padre Vitor. A Câmara Municipal de Florianópolis também lamentou a perda nas redes sociais. “Padre Vitor teve papel importante para toda a comunidade religiosa, e foi um verdadeiro exemplo a ser seguido. Cumpriu sua missão vocacional e evangelizadora por todas as comunidades pelas quais passou. Neste momento de luto, desejamos nossos sentimentos aos familiares e amigos enlutados pela grande e irreparável perda”, finalizou.
Franciele Marcon
Fran Marcon; formada em Jornalismo pela Univali com MBA em Gestão Editorial. Escreve sobre assuntos de Geral, Polícia, Política e é responsável pelas entrevistas do "Diz aí!"