DIREITO DO CONSUMIDOR
Morador denuncia lojas Koerich por móveis capengas após montagem
Móveis da cozinha ficaram capengas e roupeiro veio com falta de peças
João Batista [editores@diarinho.com.br]

Morador do bairro São Vicente, em Itajaí, o aposentado Emílio João da Maia tá na bronca com a lojas Koerich desde fevereiro, quando fez uma compra de móveis no valor de R$ 11,9 mil, na loja do próprio bairro. Houve problemas na montagem dos móveis e falta de peças e até agora, já na última parcela da compra, o cliente espera por uma solução da empresa.
Emílio relatou ao DIARINHO que os problemas começaram na montagem dos móveis da cozinha. Ele reclamou que o montador, que seria terceirizado da loja, não fez o serviço direito, tocando a montagem “no olho”, sem seguir o esquema de montagem do fabricante. O resultado foi diversos furos em excesso, que danificaram as peças, e portas que ficaram capengas.
Continua depois da publicidade
Além do mais, o montador cobrou um valor adicional de R$ 200, pra montagem das peças que seriam fixadas na parede, alegando o risco de atingir algum encanamento ou fiação. Pra montagem do guarda-roupas, houve mais incomodação, com a falta de pranchas usadas pra tampar os fundos do roupeiro e os perfis que unem as peças.
As peças foram entregues no final de março, mas ainda faltaram os perfis. O cliente diz que teve que improvisar o fechamento com uma fita pra não ficar com o buracão no roupeiro. Em maio, foi agendado atendimento com um novo montador pra completar o serviço. Emílio conta que o profissional viu a situação dos móveis e preferiu não meter a mão, apontando a necessidade de remontar tudo com produtos novos diante da má qualidade da primeira montagem.
Continua depois da publicidade
Segundo o cliente, o novo montador fez fotos dos móveis e falou com alguém da loja, mas desde então Emílio não houve mais nenhuma satisfação da gerência da empresa. Após conversar com o vendedor responsável, a quem o cliente não atribui culpa pelos problemas, Emílio resolveu denunciar o caso e também pretende formalizar uma reclamação junto ao Procon contra a loja.
Em solicitação de esclarecimentos sobre o caso, a loja respondeu ao DIARINHO dizendo que está em “tratativa com o cliente”.