O incêndio em vegetação na morraria entre Cabeçudas e a Praia Brava, em Itajaí, queimou uma área de cerca de 12,5 mil metros quadrados, segundo os bombeiros. As chamas foram controladas por volta das 17h30 de segunda-feira, após quatro horas de operação.
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O fogaréu atingiu uma parte da encosta da Praia da Solidão, entre o morro do farol de Cabeçudas e o Canto do Morcego. Os bombeiros informaram que as chamas destruíram uma área de vegetação ...
O fogaréu atingiu uma parte da encosta da Praia da Solidão, entre o morro do farol de Cabeçudas e o Canto do Morcego. Os bombeiros informaram que as chamas destruíram uma área de vegetação nativa num terreno de declive acentuado. O local de difícil acesso prejudicou o trabalho dos socorristas.
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As guarnições aguardaram as chamas chegarem até a estrada de acesso ao morro, que formou uma barreira natural contra a propagação do fogo, onde foi feito o combate e extinção das chamas. O local seguiu sob monitoramento à noite evitando possíveis novos focos de incêndio.
A ocorrência também mobilizou guarnições da Marinha do Brasil, Guarda Portuária, Instituto Itajaí Sustentável (Inis) e Codetran. O batalhão do Corpo de Bombeiros de Itajaí informou que não haverá perícia do incêndio por parte da corporação. A investigação do caso vai ficar com a delegacia da Capitania dos Portos em Itajaí.
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A região da morraria é uma área militar, de acesso restrito à Marinha do Brasil, com entrada pela rua Samuel Heusi Júnior, ao lado do Iate Clube de Cabeçudas. No entanto, há trilhas para o local a partir do Canto do Morcego, no canto norte da Praia Brava, permitindo o acesso público até a Praia da Solidão.
Há suspeita que o fogo tenha sido provocado por ação humana, de forma não intencional. A grande coluna de fumaça que pôde ser vista de longe seria por causa da queima de vegetação verde. Não houve danos ao farol da Marinha, que fica na ponta do morro de Cabeçudas e afastado da área queimada.
O Inis explicou que o local é de difícil acesso. A equipe do órgão ambiental fez uma avaliação prévia da situação, mas apontou que não teria muito o que fazer porque a região é íngreme. Segundo o Inis, agora é preciso esperar a vegetação se regenerar naturalmente na área atingida pelo fogo.