Região

Pescadores criticam novas regras para a pesca da corvina

Audiência em Penha vai definir as principais pautas do setor em 2024

Atividade da pesca artesanal na Ilha do Grant, em Itajuba, Barra Velha /Arquivo.
Atividade da pesca artesanal na Ilha do Grant, em Itajuba, Barra Velha /Arquivo.
miniatura galeria
miniatura galeria
miniatura galeria
miniatura galeria
miniatura galeria
miniatura galeria
miniatura galeria

Pescadores do litoral norte se mobilizam a partir desta semana para definir as reivindicações que serão repassadas às autoridades do estado e do governo federal por parte da categoria – em especial da pesca artesanal – neste ano de 2024.

Entre as preocupações, está a anunciada alteração nas regras da pesca da corvina, que poderá prejudicar o segmento pesqueiro. A captura do peixe-espada, do atum e a aposentadoria dos pescadores ...

Já tem cadastro? Clique aqui

Quer ler notícias de graça no DIARINHO?
Faça seu cadastro e tenha
10 acessos mensais

Ou assine o DIARINHO agora
e tenha acesso ilimitado!

Entre as preocupações, está a anunciada alteração nas regras da pesca da corvina, que poderá prejudicar o segmento pesqueiro. A captura do peixe-espada, do atum e a aposentadoria dos pescadores industriais também estão na pauta. 

Continua depois da publicidade

Luizinho Américo, que preside a Comissão de Pescadores do Litoral Catarinense, informa que na sexta-feira, às 17h, acontecerá audiência com as indústrias de pesca e as descascadeiras de camarão de Penha, abrindo as discussões de uma extensa pauta da categoria.

A audiência acontecerá na sede da Associação dos Pescadores Evangélicos do Gravatá (APEG), e será o primeiro de outros dois encontros – uma audiência está confirmada para dia 20, em Brasília, e outra será na Assembleia Legislativa, em Florianópolis, ainda a ser confirmada.

Segundo Luizinho, o setor pesqueiro foi surpreendido com a notícia de que estão incluindo a corvina na lista de espécies ameaçadas.

O setor quer debater a tramitação dessas pautas polêmicas e apresentar o impacto socioeconômico que a revisão de parte das legislações poderá causar e até mesmo “inviabilizar milhares de famílias catarinenses caso não haja correção da legislação”, diz o presidente da comissão.

“A corvina é a terceira principal espécie da pesca industrial e primeira da artesanal em Santa Catarina. O produto também é exportado, em valores que chegaram a 17 milhões de dólares em 2022”, observa Luizinho ao DIARINHO, reforçando que os pescadores também precisam ser ouvidos e não apenas os técnicos ou especialistas. 

Alterações na portaria que obriga os pescadores a descartar toneladas de peixes mortos todos os dias também serão debatidas. “Precisa amenizar isso”, defende.

Política para evitar o descarte

Segundo Jeferson Rodrigues, pescador de Penha, é preciso uma política de aproveitamento e compra dos pescados para evitar o descarte de toneladas de peixes diariamente. “Esse pescado daria para alimentar a gama de pessoas com fome no país”, acredita.

Continua depois da publicidade

Os pescadores pautam ainda temas como a definição das instalações de rede de emalhe na costa, o aumento de cotas para a tainha, além de apoio às unidades de beneficiamento, as populares “salgas”. “O que precisa é diálogo. E parar com essa prática de autoridade ambiental meter o pé na porta do empreendimento do pescador”, reforça Luizinho.

Panorama regional

Cerca de 35% da economia de Penha, por exemplo, é vinculada ao setor pesqueiro. “Temos a pesca artesanal e industrial, salgas e indústrias de pescados. Estamos buscando segurança jurídica para quem produz”, explica Américo. Ele ilustra que somente no litoral norte, de Navegantes, passando por Penha, Balneário Piçarras e indo até Barra Velha, está 50% da frota de embarcações industriais de arrasto – daí o motivo de as reuniões começarem justamente nesta região. “Também concentramos 90% da pesca artesanal na modalidade de arrasto tracionado, com 20 mil famílias dependendo da atividade”, contabiliza.

Continua depois da publicidade

Jeferson, que pesca em Penha, reforça que a mobilização tem surtido efeito. Em 2023, técnicos do Ministério da Pesca de Brasília estiveram na cidade anotando as demandas da categoria.

Os pescadores conseguiram reverter a exigência de instalação de um programa de rastreamento caro e inadequado em seus barcos – o qual, segundo eles, só serve para grandes embarcações e grandes empresas.






Conteúdo Patrocinado



Comentários:

Somente usuários cadastrados podem postar comentários.

Clique aqui para fazer o seu cadastro.

Se você já é cadastrado, faça login para comentar.

WhatsAPP DIARINHO

Envie seu recado

Através deste formuário, você pode entrar em contato com a redação do DIARINHO.

×






216.73.216.96


TV DIARINHO


🕵️‍♂️🌊 MISTÉRIO NO RIO PARATI! | O corpo do pescador Antônio Carlos, de 45 anos, foi encontrado neste ...



Especiais

Inteligência, participação social e coordenação: como combater o crime sem chacinas

CHEGA DE CHACINAS!

Inteligência, participação social e coordenação: como combater o crime sem chacinas

Nascidos no caos climático

NOVA GERAÇÃO

Nascidos no caos climático

Afinal, quanto dinheiro o Brasil recebeu de financiamento climático?

CLIMA

Afinal, quanto dinheiro o Brasil recebeu de financiamento climático?

Boulos substitui Macêdo com desafio de levar temas sociais para Secretaria da Presidência

ESCALA 6X1

Boulos substitui Macêdo com desafio de levar temas sociais para Secretaria da Presidência

O plano do governo para manter territórios indígenas seguros

E depois da desintrusão?

O plano do governo para manter territórios indígenas seguros



Blogs

Placas prejudicam os pedestres

Blog do Magru

Placas prejudicam os pedestres

Vitamina D

Blog da Ale Françoise

Vitamina D

💊   Suplementos: o que o corpo realmente precisa — e o que é só marketing

Espaço Saúde

💊 Suplementos: o que o corpo realmente precisa — e o que é só marketing

Padre Fábio de Melo no Natal de Itajaí

Blog do JC

Padre Fábio de Melo no Natal de Itajaí



Diz aí

"O Metropol era o melhor time do estado. O Marcílio era o segundo"

Diz aí, Anacleto!

"O Metropol era o melhor time do estado. O Marcílio era o segundo"

"Tem que entregar. Ninguém está garantido nesse governo. Nem nós."

Diz aí, Rubens!

"Tem que entregar. Ninguém está garantido nesse governo. Nem nós."

“Acho que a atividade-fim tem que se manter 100% pública, que é a educação”

Diz aí, Níkolas!

“Acho que a atividade-fim tem que se manter 100% pública, que é a educação”

"Nosso projeto é de clube formador, de dar oportunidades aos jovens talentos"

Diz aí, Bene!

"Nosso projeto é de clube formador, de dar oportunidades aos jovens talentos"

“O gargalo que a gente enfrenta é a mão de obra e a qualificação da mão de obra”

Diz aí, Thaisa!

“O gargalo que a gente enfrenta é a mão de obra e a qualificação da mão de obra”



Hoje nas bancas

Capa de hoje
Folheie o jornal aqui ❯






Jornal Diarinho ©2025 - Todos os direitos reservados.