Ameaça e extorsão

Máfia no transporte de contêineres?

O zunzunzum só aumenta. Denúncias gravíssimas apontam para um verdadeiro esquema no transporte de contêineres, onde sindicalistas teriam se transformado em empresários de ocasião. O conflito de interesses é evidente: quem representa o trabalhador não pode, ao mesmo tempo, disputar serviço com empresas privadas.

Ameaça e extorsão

Segundo fontes com trânsito dentro do porto, há relatos de ameaças, chantagens e até extorsão contra operadoras que não aceitam “o jogo”. As denúncias afirmam que o grupo monopoliza o transporte de contêineres, impondo contratos e serviços “na marra”, usando trabalhadores portuários como escudo. O próprio caso dos buzinaços teria sido articulado por essa turma para pressionar a administração portuária.

Denúncias e CPI 

As denúncias já teriam chegado ao Ministério Público, e o assunto, agora, começa a ecoar dentro da piramidal casa do povo. Há quem defenda a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a chamada ‘máfia do transporte’, que estaria travando o porto e prejudicando empresas sérias. Caso se confirme, será um escândalo sem precedentes no setor portuário.

Porto sob pressão

O clima dentro do porto é tenso. Fontes garantem que o próprio superintendente, o polido João Paulo está sendo colocado contra a parede, cobrado para soluções rápidas e firmeza diante das denúncias. O que está em jogo não é apenas a lisura das operações, mas a credibilidade do porto de Itajaí, que não pode continuar refém de interesses escusos e métodos de pressão dignos de filme policial.

 

PSD pexêro se reúne

O PSD da city pexêra se reuniu no último sábado, na casa do vereador Odivan Linhares, o Mamão, que agora é o presidente da sigla. A sigla que esteve na eleição passada, na candidatura à prefeito do Sancho Pança, Osmar Teixeira e já é governo, mostrou que o velho ditado popular tá mais do que certo: “um mamão lava a outra” e tá tudo bem...

Todo mundo lá

No encontro estiveram o presidente da Leléia, Júlio Garcia (PSD), o prefeito de Itajaí, Robison Coelho (PL), prefeita de BC, Juju Pavan (PSD), deputado estadual Sapatinho Carlos Humberto (PL?), presidente do PP de Itajaí, o taliano Tarcísio Zanelatto, o presidente da piramidal casa do povo, Fernando Pegorini (PL) e o presidente do Republicanos pexêro, o baixinho entisicado Denísio Dolásio Baixo, além de vereadores, entre outras lideranças. 

 

Foi 55! 

Em conversa com o socadinho escriba, o Mamão diz que o regabofe foi 10, digo 55: “Foi um encontro com grandes liderancas da cidade e região, com a presença de deputados, prefeitos e líderes partidários, visando reforçar a importância de políticas para o fururo de Itajaí e nosso estado. Gerando inclusive emendas do estado para a nossa cidade”.

No sol e na chuva...

Ou seja, tá tudo junto, misturado & abraçado com o governo do prefeito Robison Coelho. O problema é que tem bagrinho filiado ao PSD, que tá reclamando que anda na chuva e no sol e quer estar na aba do governo. Oh, dor!

Emasa com “J”

Diz o ditado que mosca, formiga e puxa-sacos têm em todo lugar. Na política, então, é o que mais dá. Mas o pessoal pendurado no saco da prefeitona dos bairros, Juliana Pavan (PSD), deveria se conter um pouco, porque Emasa com “J” não dá, né gente?

 

“J” de Juliana

Explico: recebi e publico na coluna a nova marca da Emasa. A logo é um “J”, de Juliana, estilizado. Cara lá me disse que representa o Rio Camboriú, uma cascata assim… Pqp…

Imaginação

Eu fico pensando com os meus botões sobre os caras que têm uma ideia dessas. Eles devem pensar que todo mundo é idiota, que temos cara de otário, e que estão tendo uma grande sacada pendurando a letra inicial da prefeita numa marca de governo. Ah uma surra! Pelo amor de Deus, né!

Ladeira abaixo

Pior que essa, só o vídeo da prefeitona dos bairros dando esporro em público em dois secretários, o da Inclusão, Omar Tomalih, e o de Obras, Cristiano Santos, e em mais uma pá de barnabés, todos com cara medrosa e constrangida. Que coisa horrorosa! Morro e não vejo tudo. Enfim…

 

Ninguém sabe, ninguém viu

Por falar na Maravilha do Atlântico, na semana passada rolou um vídeo de dois malacabados tirando uns cartazes de protesto com a carona da Shakira lá da avenida das Gaivotas. Mesmo com o vídeo, não descobriram quem são os caras, uma incompetência a toda prova, no mínimo. Ou não…

BOs aceitos

Que a segurança da Dubai tá uma “m”, todo mundo concorda, tem gente até com saudade do Castanheira, pra se ter ideia. Porque não identificar dois caras que aparecem num vídeo é demais. A mesma coisa tocarem fogo numa árvore e ninguém ver. Coisas que só acontecem nesse governo… Ou serão BOs aceitos?

O incendiário

O que rola na Dubai é que todo mundo sabe quem foi o mandante do fogo tocado na árvore da avenida Martin Luther, seguido de poda a jato. Ainda por cima, o cara se acha por ter feito o serviço de tirar da frente a pobre da árvore, e ainda ficam difamando ela - que mata abelha e beija-flor. A culpa é da vítima, no caso. Só por Deus.

praia que muda de nome

Mais um furo da coluna do JotaCê: você sabia que aqui em Itajaí tem uma praia que muda de nome? Assim, do nada. Mas se alguém tem uma explicação, sou todo ouvidos. Essa praia era chamada antigamente de Praia da Atalaia.

Virou macho

E foi Praia da Atalaia por décadas, até o primeiro governo do barbudinho Volnei Morastoni (MDB), lá pelos idos de 2005, quando a prefeitura, então, mudou o nome da Praia da Atalaia para Praia do Atalaia. Virou macho. Que nem o barbudinho costumava virar, quando se encrespava. De lá pra cá, tem gente que chama pelo nome original, e tem gente que chama pelo nome inventado.

 

Mas agora piorou

A prefa de Itajaí anunciou e comemorou, há coisa de um mês ou dois meses atrás, que a Praia da (ou do) Atalaia havia ganhado a primeira bandeira azul da cidade. Foram lá receber a premiação na semana passada e a matéria que a comunicação da prefeitura fez é que quem ganhou a bandeira azul não foi a Atalaia, foi a Praia do Molhe, que ninguém sabia que existia.

Agora sabem

Então, pra concluir, a Praia da Atalaia, não é Praia do Atalaia, sequer é Atalaia, o nome dela agora é, segundo o release da prefeitura, Praia do Molhe. E se você nunca ouviu falar que Itajaí tinha uma Praia do Molhe, pior pra você! E durma com um barulho desses!

Já deu

Qualquer um que entenda minimamente de gestão pública já percebeu que o problema da saúde de Itajaí tem nome e é par: Mylene Lavado e Rubens Angioletti. Mylena é indicada e protegida pelo papai sabe-tudo Rubens Angioleti (PL). Eles são os culpados pelo caos que deixa fulo da vida o povão pagador de impostos e os próprios servidores da área.

Explodiu

A gota d’água da semana foi a morte de um menino de sete anos, após ser liberado no CIS. Claro que a secretária não seria culpada pela conduta possivelmente negligente de um profissional. Mas ela se torna culpada quando não faz seu papel de secretária...

Bico

Volto a dizer: secretaria de prefeitura não é bico pra quem quer se dedicar 90% à sua clínica privada, e 10% ao público. Mylene continua se dividindo em várias tarefas, e ainda por cima possui relação comercial com um hospital que já recebeu milhões do Fundo Municipal de Saúde. Por consequência, nunca se viu tanta reclamação do Marieta como ultimamente. Falta gestão e falta credibilidade.

Imaginem

Se esses mesmos fatos ocorressem no ano passado, por exemplo, já teria vídeozinho do demagogo Rubens na frente da UPA, e se bobear até CPI da minha ex-musa BBB, Anna Carolina, querendo explicação. Os dois ficaram calados e a Mylene ainda teve a cara de pau de dizer que tudo isso “é coisa da oposição”. Falta capacidade e humildade.

Dindim têm

Pra piorar a situação, numa lapada do Sancho Pança Osmar Teixeira nas redes, o ex-vereador comprovou que o governo assumiu em 1º de janeiro com uma fortuna em caixa, desmascarando o discurso de terem pego a saúde detonada, como falam por aí pra tentar se explicar.

Troca de times

Tá cada vez mais claro que falta competência e tem que haver troca no time. A crise é tão grave que até o tal do Movimento Direita Itajaí está cobrando a exoneração. Qual o rabo preso de Rubens? (Dessa vez tenho que aplaudir o MDI).

Transição no Ruth

Ainda com relação à sessão itinerante da Alesc em Balneário Camboriú, na semana que passou, o superintendente do processo de estadualização do Hospital Ruth Cardoso, Leocádio Giacomello, responsável pela transição, participou do espaço reservado às entidades para falar sobre os benefícios da nova realidade da instituição local e regional.

Este mês

Nos bastidores, confirmou que o mês de novembro, que está iniciando, será decisivo para a definição do processo de escolha da Organização da Sociedade Civil (OSC), que assumirá a gestão do Ruth Cardoso.

Finalistas

Conforme atesta também o próprio site da Secretaria de Estado da Saúde, o certame está na fase final de seleção de propostas, com avaliação de recurso administrativo em torno da pontuação total das entidades finalistas.

INDSH ou Viva Rio

Mas a Comissão Julgadora já trabalha com foco em duas instituições nesta reta final, sendo que uma delas, poderá assumir a gestão do hospital, a partir do final deste mês, caso não haja mais recursos, problemas com documentos ou eventual judicialização: o Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano – INDSH, de São Paulo, e a Viva Rio, do RJ.

Autonomia

A OSC que for vencedora e homologada em breve terá autonomia para negociar salários com os funcionários atuais, sob gestão do Governo do Estado. Se houver entendimento entre os colaboradores e a organização, será dada prioridade para quem já conhece o fluxo e a rotina do hospital. Caso contrário, a OSC poderá buscar profissionais no mercado e contratar novos funcionários, o que não deixa de causar certa apreensão e expectativa entre a equipe atual do Ruth.

PEC do Hino

Também ao final da sessão itinerante da Leléia, em BC, o intisicado e bocudo deputado Ivan Naatz (PL) confirmou que, seguindo o que permite o regimento interno do parlamento, deve apresentar, em breve, recurso ao plenário contra a rejeição da PEC 09\2024, de sua autoria que prevê autorização para abertura de concurso público destinado a escolher nova letra e música para o Hino de Santa Catarina.

Disputa apertada

Por apenas um voto, em disputa apertada, os parlamentares derrubaram parecer favorável do deputado Marcius Machado (PL).

Ficou fulo

Bastante contrariado com a posição da esquerda, Ivan Naatz considera que a possibilidade de mudança do hino é um debate cívico necessário, de interesse manifestado pela própria sociedade catarinense, já que o atual, apesar de histórico, “não representa o potencial econômico e turístico do Estado. ”

Histórico x popular 

O que não quer dizer, que em caso de mudança, segundo acrescenta, o hino seja extinto, mas ao contrário, permaneça como histórico, “assim como já acontece em outros Estados do país”, ao lado de um hino popular e que represente de fato o território e a gente catarinense, se for o caso.

Debatido

Sob o ponto de vista da tramitação da PEC, ressalvou também que a Comissão de Constituição e Justiça – CCJ, da Alesc, não é um colegiado que tem a missão de discutir o mérito dos projetos, mas apenas a sua constitucionalidade, e que o conteúdo deveria ser debatido pelas demais comissões da Casa.

Aspectos ideológicos

Por fim, Naatz lamenta que a questão do hino tenha ganhado aspectos ideológicos por parte dos partidos de esquerda no debate sobre o tema, acrescentando que isso é um equívoco, já que considera uma discussão democrática de interesse de toda da sociedade catarinense, independentemente de qualquer questão político-partidária.

Atrapalhar

Tem quem olhe para uma cidade cheia de gente boa, engajada e solidária — e pensa: “Como posso atrapalhar isso? ”. Pois é. Em Itapema, o vereador Yagan Dadam (PL) apresentou um projeto de lei para proibir a atuação de qualquer pessoa sem vínculo formal com a prefa.

Adeus ao voluntariado

Na prática, é um “adeus” ao voluntariado — aquele mesmo que move festas comunitárias, mutirões de limpeza, eventos culturais, campanhas de saúde e ações sociais que sempre contaram com a força de quem ajuda por amor, não por folha de pagamento.

Todos juntos

A capital do ultraleve, Itapema vive da colaboração entre o poder público, a iniciativa privada, associações e centenas de voluntários que, ano após ano, dão um show de dedicação. Arregaçam a manga da camisa e ajudam de verdade. 

Fazem acontecer

São esses voluntários que ajudam a fazer o Natal brilhar, que carregam mesas nas festividades, que recolhem lixo nos costões, que apoiam as ações ambientais e que participam das atividades do Idoso, das aulas aos passeios. Tudo isso sem custo para o município, mas com um retorno imenso em pertencimento e solidariedade.

Frase do dia:

“Queria surtar, mas tô sem tempo”.

Pai Atanásio

Boa vontade

Isso só faz sentido para quem se incomoda em ver gente unida trabalhando por um objetivo comum. E, convenhamos, se o problema é “evitar confusão administrativa”, talvez fosse mais simples fiscalizar — e deixar o povo continuar ajudando. Porque em Itapema, o que move as coisas de verdade não é a burocracia. É a boa vontade. E isso, por sorte, ainda não precisa de crachá.