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Coluna Exitus na Política

Coluna Exitus na Política

Por Sérgio Saturnino Januário - pesquisa@exituscp.com.br

Eleitor responsável


Até os últimos dias o eleitor se colocara como plateia. Tinha sido convidado a presenciar um espetáculo, uma peça de teatro, um evento esportivo. Ficara distante o suficiente para não assumir um compromisso definitivo. Queria ser seduzido! Atento ao conjunto de mensagens e comportamentos dos atores, esperava ser tocado pelo drama, pela tragédia, pela ironia, pela comédia. E apareceu de tudo: de cadeiradas a slogans sátiros.

Nós últimos dias, a roda deu um giro e o eleitor foi pressionado a tomar uma decisão. As mensagens dos meios de comunicação amanheceram afirmando: “faltam tantos dias para as eleições”. Essa notícia firmara o fato de que o eleitor, por necessidade do curto período, precisaria assumir um posicionamento, assumir um lugar, ser protagonista. Eis que as percepções mudaram, as instruções foram alteradas e a recepção do eleitor se abriu aos candidatos. Hora de decidir!

Além do ambiente, o eleitor fica à procura de parâmetros e ferramentas para assumir um lado, tomar uma decisão, ocupar um lugar. Alguns são mais típicos, mas, nem por isso, menos importantes ...

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Nós últimos dias, a roda deu um giro e o eleitor foi pressionado a tomar uma decisão. As mensagens dos meios de comunicação amanheceram afirmando: “faltam tantos dias para as eleições”. Essa notícia firmara o fato de que o eleitor, por necessidade do curto período, precisaria assumir um posicionamento, assumir um lugar, ser protagonista. Eis que as percepções mudaram, as instruções foram alteradas e a recepção do eleitor se abriu aos candidatos. Hora de decidir!

Além do ambiente, o eleitor fica à procura de parâmetros e ferramentas para assumir um lado, tomar uma decisão, ocupar um lugar. Alguns são mais típicos, mas, nem por isso, menos importantes. Não votar naqueles que têm algum tipo de pendência com o judiciário é uma forma de diminuir o risco de colocar a raposa a cuidar do galinheiro. Não é uma condenação antecipada, mas uma forma de se portar com segurança. Se houve problemas com a justiça ainda não resolvidos, então é melhor não assumir os riscos. Que a justiça decida primeiro, e depois o eleitor.

Votar em alguém não pode ser uma atitude de gratidão pessoal. Não é porque algum candidato fez algo que você aprova ou necessita que você lhe deva algo. De jeito nenhum! O que foi feito foi pago com o dinheiro do público e não com o dele. Se foi com dinheiro pessoal ou privado, saído da conta pessoal, então há motivos à gratidão. Fora disso, o dinheiro é de origem pública: impostos, taxas, contribuições... não é pouco. Você já pagou antecipadamente!

O voto é um compromisso que você deve ter com os seus filhos e sua família, com os vizinhos, com as pessoas de seu bairro e de sua cidade. Você não está pagando uma dívida, porque você não a tem. Do lado político, você não deve nada a ninguém: tudo é público ou deveria ser. Ao votar você sela a responsabilidade que você tem com seus filhos e seus pais. Educação pública: seu compromisso é com os alunos e professores; Saúde: seu compromisso é com aqueles que adoecem; Segurança: seu compromisso é com aqueles que sofrem violência e agressividades; Infraestrutura: seu compromisso é com aqueles que circulam em seu município.

Você deve explicações de seu voto aos que lhe rodeiam porque, ao votar, é sobre eles que recai a sua escolha. O voto é secreto e individual: você se recolhe até um ambiente isolado e aperta as teclas que confirmam sua escolha. Até aí é só você! Ao apertar a confirmação e ouvir o sinal de que sua tarefa foi finalizada, a sua escolha se espalha para todos. Você deve falar com as pessoas sobre sua escolha, ainda que tenha o direito institucional de não o fazer!

Seu voto é um ato individual e privado, mas tem consequências coletivas e públicas. Ao sair para votar, olhe para seus filhos e seus amigos: é sobre eles que recai sua decisão. Você é responsável por isso!


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