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Coluna Fato&Comentário

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Edison d´Ávila é itajaiense, Mestre em História e Museólogo, mestre em Cultura Popular e Memória de Santa Catarina. Membro emérito do Instituto Histórico e Geográfico de SC, da Academia Itajaiense de Letras e da Associação de Amigos do Museu Histórico e Arquivo Público de Itajaí. É autor de livros sobre história regional de Santa Catarina

O Porto é nosso?


O Porto é nosso?

Janeiro trouxe 2024 e com ele grandes expectativas quanto ao destino do Porto de Itajaí, ou melhor, do nosso porto. Há falas e compromissos de reativá-lo, depois de mais de um ano da desastrosa paralisação.

Em verdade, essa paralisação foi acontecimento inédito, porque em mais de 200 anos nunca se teve antes algo parecido. Sim, em mais de 200 anos, já que o porto existe antes mesmo da cidade e a cidade agora em 2024 vai completar dois séculos.

Os desacertos com o porto começaram, quando se aproximava o fim do contrato  com a empresa privada que fazia a operação portuária e o governo federal anunciara a inclusão dele na lista de portos a serem privatizados.

A notícia de futura privatização deu causa a que muitos levantassem  celeuma, sob o mote: O Porto é Nosso! Delegações e representações de políticos de diferentes matizes, de empresários ...

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Em verdade, essa paralisação foi acontecimento inédito, porque em mais de 200 anos nunca se teve antes algo parecido. Sim, em mais de 200 anos, já que o porto existe antes mesmo da cidade e a cidade agora em 2024 vai completar dois séculos.

Os desacertos com o porto começaram, quando se aproximava o fim do contrato  com a empresa privada que fazia a operação portuária e o governo federal anunciara a inclusão dele na lista de portos a serem privatizados.

A notícia de futura privatização deu causa a que muitos levantassem  celeuma, sob o mote: O Porto é Nosso! Delegações e representações de políticos de diferentes matizes, de empresários e de trabalhadores inconformados voaram céleres até Brasília para dizer que não, que eram contrários à privatização.

Tantas e tão enfáticas embaixadas retardaram as providências para privatizar e, por fim, acabaram por fazer o governo federal desistir do intento. Pensou-se então que se havia conquistado vitória retumbante.

Com o envolvimento na batalha anti-privativista e nas diligências de renovação do contrato com a operadora portuária, uma gigante do comércio internacional, esvaiu-se o prazo de concessão do porto ao município. No porto, tudo voltou  a ser como dantes:  público, governamental, burocrático, sujeito ao sobe e desce da política. Era justamente num ano de eleições gerais e muita indefinição administrativa.  Uma infelicidade para a cidade que era feliz e não sabia; prejuízos para todos, em especial para os trabalhadores do porto.

Agora, cabem oportunas  questões, ao se  vislumbrar o que se passa com o vizinho fronteiro de Itajaí. Navegantes tem um porto privatizado. Os navegantinos não consideram seu o porto,  por causa disso? Os impostos devidos pelo porto não são recolhidos aos cofres da prefeitura de Navegantes? As oportunidades de emprego não são para navegantinos, itajaienses e outros que chegam de fora? Absolutamente, em Navegantes se diz: O Porto é Nosso!

Por outro lado, agora federalizado, o Porto de Itajaí depende de decisões que vêm de longe, que não são tomadas por aqui. É tudo aquilo que não se quer para a gestão do principal pilar da economia do município.

Aguardemos, pois, esperançosos e ressabiados, o que mais poderá se suceder.


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