Lá
O prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL), em entrevista ao Tigrão, lascou que, na sua opinião e no que foi acordado, o deputado estadual mais sorridente do sul do mundo, o sapatinho Carlos Humberto (PL), deve permanecer na leleia.
Acordado
O alcaide rei do rock reiterou que este foi o acordado para que o Carlos Humberto fosse candidato com apoio de muitos nomes do governo e do legislativo que abdicaram de uma candidatura pra apoiar o hoje deputado, sendo que ele (CH) não seria candidato a prefeito em 2024.
Opinião
O pop star diz que a relação é boa e que Carlos Humberto faz um bom trabalho, por isso reitera que essa é sua opinião e o que foi acordado na eleição de 2022. Após a entrevista na noite de terça-feira, o clima esquentou.
Pesquisa
O deputado Carlos Humberto chegou a gravar um áudio que vazou, de propósito, e por coincidência por pessoas ligadas ao Sapatinho, postado em um grupo do PL da Dubai Brasileira e dizendo que o tom do prefeito tinha sido agressivo e não entendia a postura. Arregaçou as manguinhas pra dizer que a eleição estava longe e que uma pesquisa vai dizer se ele será ou não candidato.
ET
Engraçado que o mesmo CH, que reclamou de ETs de fora da cidade na semana passada, em entrevista para o mesmo jornalista, disse que ele teria o apoio da bancada do PL, que também é composta só por ETs, e que anunciaria depois do Carnaval a sua candidatura. Ai Ki Dor!
Rei das Diárias
Além disso, no áudio vazado por integrantes ligados ao Homem das Diárias, gravado na Argentina, onde o deputado estava turistando, ops, trabalhando, e possivelmente recebendo diárias, CH diz que o que não lhe falta é lealdade.
Sisqueceu
Parece que Carlos Humberto sisquece fácil das coisas. Primeiro, da sua tentativa de eleger o vereador Cristiano presidente da casa do povo em 2020, contra o candidato do governo que fazia parte, e agora sisquece de cumprir o acordo que fez com o pop star e com os vereadores de que não seria candidato. Se não pode cumprir, que não prometa. Assim não phode!
Preparado
Carlos Humberto diz que o candidato a prefeito da cidade tem que ser alguém preparado, com raiz, com serviços prestados, falando ainda de um possível plano de governo, com ações necessárias em vários aspectos no município.
Na Lua
Os línguas frouxas de plantão dizem que Carlos só poderia estar no mundo da lua no tempo que esteve como vice-prefeito, e que pelo visto desconhece tudo que foi feito ao prometer coisas que já estão em andamento há anos.
Saneamento
Uma das besteiras que falou é que vai focar no saneamento, mas isso já não está sendo feito pela Emasa com centenas de lacres de esgotos clandestinos? Já não foram levados água e esgoto para as praias agrestes? Não viaja, Rei das Diárias.
Rafael
Um dos grandes vitoriosos na eleição do Conselho Tutelar pexêro do último domingo foi o Rafael Orthmann, que se reelegeu conselheiro na vaga de ensino médio. Foi o mais votado entre os candidatos pelo trabalho realizado nos últimos quatro anos.
Barro ou tijolo?
A votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias na piramidal pexêra, na última terça-feira, acendeu um alerta geral na tchurma que navegava em mares calmos e dominava geral o comando do legislativo da city. O desespero foi instalado depois que o Miacho Otto da Farmácia (sem partido) aderiu à base governista e o vereador-fruta Mamão (PSB) cravou uns votos meio barro, meio tijolo.
De namorico
Demonstrando que o amor supera tudo, pois desde o início do ano Mamão desce o sarrafo no lombo do barbudinho Volnei Morastoni (MDB) e em todo seu entorno, a tchurma garante que o edil estaria de namorico para junto com o Miacho embarcar na base governista novamente. O cupido da história toda é o habilidoso líder do governo, o barbudão Douglas Cristino (PDT). Falta só a data do casório.
Tempo perdido
Douglas embarcou na piramidal no início do terceiro ano da legislatura, na situação mais adversa possível para o governo, quando 10 vereadores preenchiam as fileiras da oposição. Foi paciente para conquistar um por um, missão ainda mais difícil em fim de governo, quando todo mundo se acha com o rei na barriga. Ficou um gostinho de tempo perdido e de que Douglas deveria estar na piramidal desde o início.
Governabilidade
Se der liga o enlace do vereador-fruta e o Miacho aguentar a pressão do julgamento popular, tem tudo pro barbudinho terminar seu governo sem grandes percalços e deixar a cidade redondinha pra quem assumir o paço da Vila Operária a partir de 2025. No fim, quem perde com a guerra do quanto pior, melhor, é o povão pagador de impostos. Governabilidade é a palavra de ordem!
Goleada do Fabinho
Gente que adora ver bagrão sendo engolido por bagrinho deu uma entisicada neste pançudinho pra falar sobre a eleição para a associação de moradores do Bambuzal, que aconteceu no último domingo, no mesmo dia da votação para o Conselho Tutelar. A tchurma falou que o candidato do Fabinho, o suplente de vereador Diovane Anacleto (PSC), deu de relho no candidato do vice-prefeito, o sabe de nada.
Três pra um
A proporção de votos foi de três pra um de vantagem pro protegido do todo-poderoso secretário de comunicação da piramidal pexêra. O candidato do Marcelo Saldré, ops, Sodré (PDT), também era suplente de vereador, e além do apoio dos brizolistas, tava abraçado com uma turma grande, mas mostrou que a liderança do vice anda bem capenga.
Apelaram
E não tem nem como a turma dos brizolistas dizer que não se agarrou na campanha do seu filiado. A apelação foi tão grande que até improbidade administrativa a diretora da escola do Bambuzal teria cometido. Ele disparou para pais de alunos um pedincho de votos com o zapzap institucional da escola. Essa turma anda bem sem noção e depois não sabe por que toma cambau.
Carro de som
A gana de derrotar o candidato do todo-poderoso foi tão grande que até carro de som no dia da votação, fazendo boca de urna e pedinchando votos, foi colocado pra rodar nas ruas do bairro. Os brizolistas também apelaram para vídeos da vereadora Célia Filha do Elói (MDB) e do eterno suplente Gilberto Placas. De nada adiantou: com as urnas abertas, Fabinho goleou de 430 a 154 votos.
Tarrafa do Tito
O bocudo e eterna biruta de aeroporto, Tito Arruda, tá desde segunda-feira jogando tarrafa na abertura da barra do nosso valão maior, o Itajaí-açu, com o intuito de pegar os votos do Marcelo Saldré, ops, Sodré, pra sua filha ao Conselho Tutelar. Tito quer saber quem são os traíras... Oh, dor!
Governo Baltt em alerta
A eleição do Conselho Tutelar de Balneário Piçarras acendeu o alerta na prefeitura, comandada pelo prefeito Tiago Baltt. As três candidatas apoiadas abertamente pelo governo perderam feio na eleição. Dizem as más línguas que o resultado enfraqueceu o governo.
Andressa no comando
A turma da fofoca diz que a treta é porque a primeira-dama, Andressa Pera, tá mandando mais que o maridão Baltt no governo. Ela colocou um monte de comissionado pra fazer campanha pras preferidas do governo. A Secretaria de Assistência Social, segundo me passaram, dedicou um mês inteiro só pra uma das candidatas, que seria mui amiga do secretário da pasta.
Preferido
O secretário da pasta, Dorval Vieira, anda pra cima e pra baixo com a primeira-dama em tudo quanto é evento. Ela tá decidida a eleger o secretário como vereador no ano que vem. Mas parece que toda essa ajudinha não funcionou para eleger as preferidas no conselho. A turma da língua solta garantiu que o ex-prefeito Leonel Martins (PSDB) anda rindo à toa faltando um ano pra eleição municipal.
Pegou fogo
Os ânimos ficaram pra lá de quentes na casa do povo da praia alagada, ops, alargada. Isso porque veio para as nobres excelências excelentíssimas cinco vetos do prefeito pop star Fabrício Oliveira (New-PL).
Estratégia
A estratégia do rei do rock foi mandar cinco vetos, sendo eles um de um vereador da oposição e quatro de vereadores da base do governo, para “amenizar” a opinião popular sobre um dos vetos em específico.
Política de saúde
O prefeito não queria que o projeto PraVida, do vereador vermelhinho Eduardo Zanatta (PT), fosse aprovado. O PraVida criaria uma política de saúde para distribuir remédios à base de cannabis pelo município.
Lotou
O plenário da casa lotou de pessoas, entidades e associações que apoiam o projeto, já que a medicação auxilia em diversas doenças como fibromialgia, parkinson, epilepsia e autismo. Porém, mesmo sob a pressão popular, o veto foi mantido.
Às pressas
O medo do rei do rock da pressão popular era tanto, principalmente quando viu que a sociedade estava se mobilizando, que de última hora o governo mandou o secretário de Saúde, Omar Tomalih (Podemos) para dar uma resposta.
Não tem?
Entre desculpas esfarrapadas, do secretário de Saúde e de vereadores da base do governo, ficou claro que o veto veio por preconceito e até mesmo pra não colocar Zanatta em destaque. Inclusive, uma das justificativas é de que a Dubai Brasileira não teria dinheiro para ofertar essa medicação aos pacientes. A população não se convenceu e gritou “Mete um empréstimo ou vende um terreno”. Oh, dor!
Até Tarcísio
Na defesa, o vereador vermelhinho mostrou vários exemplos de cidades que já têm o projeto, como é o caso de Búzios, no Rio de Janeiro, e Braço do Norte, aqui em Santa Catarina, e passou um vídeo do ex-ministro do governo Bolsonaro e atual governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), que sancionou a lei em Sampa. Isso pra provar que é uma política pública e não uma pauta ideológica, como pensam por aí.
Defesa
Outros vereadores que saíram em defesa do projeto foram Lucas Gotardo (Novo), a bela Juliana Pavan (PSDB) e André Meirinho (PP). Os três foram bem claros em suas falas que esse era o momento do legislativo mostrar independência e derrubar o veto de um projeto que seria importante para a população.
Surpresa
Além deles, votaram para derrubar o veto do rei do rock os vereadores Samir Dawud (PDT), que assumiu na terça e pôde assistir de perto o fuzuê na casa do povo, Asinil Medeiros (PL), nosso edil rebelde, e para a surpresa de todos, Alessandro Teco (Republicanos).
Dança do tchau
Teco, que é da base do governo, sofreu a pressão pra votar e manter o veto, mas votou conforme a sua cabeça e não a do prefeito pop star. Os linguarudos de plantão me contaram que já o avisaram que os seus cargos alojados no governo iam dançar a dança do tchau. Oh, dor!
Brigaçada
Depois de manterem o veto, a população na casa do povo não ficou muito contente. Xingou os vereadores arregões e gritavam aos quatro ventos “vergonha”. Uma senhora acabou batendo boca com o vereador conservador Kaká Fernandes (Podemos).
Respeito!
Os linguarudos de plantão me contaram que, entre os dizeres na discussão, Kaká perdeu o controle, bateu na mesa e soltou “que não apoiava maconheiro filho da p***.” De longe, a vereadora ainda emplumada Juliana Pavan, que assistiu a discussão entre o vereador e uma idosa, saiu em defesa da mulher e deu nos dedos de Kaká exigindo que respeitasse a senhora.
Separados
Mas não parou por aí: quando se achava que os ânimos estavam contidos, o bolsonarista partiu pra cima da vereadora em um estilo UFC, se encarando e gritando. Os ânimos ficaram tão quentes que os dois tiveram que ser segurados por assessores. O clima ficou tão tenso que só se via o presidente David La Traíra, ops La Barrica (Patriota), pegando o celular e ligando pra Guarda Municipal.