Véio da Havan tá on
O socadinho escriba encontrou-se nesta quarta-feira com o véio da Havan, o empresário Luciano Hang, na capital do marreco assado e da pronta-entrega, Brusque. Luciano conversou com o escriba e declarou que seu foco hoje é cuidar de suas lojas. “Não me arrependo de nada”, sentenciou Hang, ao ser questionado sobre seu ativismo político.
Porto off
Luciano também se mostrou preocupado com o Porto de Itajaí. Ele contou que passa de helicóptero, indo e vindo do aeroporto de Navegantes, e sobrevoa o pátio do terminal da cidade completamente vazio. “Uma importante mola motriz de Itajaí e região... está vazio, parado, triste”, lamentou.
Não mudou
Luciano falou ainda que o fato de estar inelegível não mudou nada, porque, apesar do burburinho, ele nunca teve pretensão de disputar qualquer cargo público. E reafirma que seu compromisso é com a sua rede de lojas, a Havan.
Gororoba – Havan
Luciano tirou a camisa que usava da Havan e entregou para o socadinho escriba vestir e vestiu a da Gororoba. Cogitou gravar um vídeo pra entrar no espírito do evento e pedinchar voto para o JC, contudo, devido às restrições que lhe são impostas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não gravou, e somente tirou fotos em apoio à Gororoba.
Todo mundo lá
Além do Luciano Hang, seu alto escalão, composto pelo diretor de expansão, Nilton Hang, o diretor geral de operações Márcio Hang, garantiram presença na Gororoba do JC, dia 16 de setembro, na Sociedade Fazenda da Praia Brava, na city pexêra. Quem também acompanhou a visita foi o Gil Koedermann, da Koedermann Consultores, parceiro da Gororoba. Só falta você! Borá lá!
Último ato
Nesta quinta-feira, a piramidal pexêra realiza o último ato do Show do Golpe. O teatro foi classificado por alguns como uma tentativa mesquinha de chegar ao poder sem voto, mas o que ficou mais explícito mesmo é que se trata de uma vingança de um grupo de indignados que perdeu dezenas de cargos no governo. O problema é que os atores do show são muito ruins.
Deu trela
Pelos lados do barbudinho Volnei Morastoni (MDB), a turma de atores travestida de advogados deu trela pros golpistas recorrendo ao judiciário em ações sem pé nem cabeça, reforçando a narrativa de que nossos amados heróis do legislativo estavam fazendo o certo. No fim, a defesa se concentrou no processo de impeachment em si e acabou com uma atuação melhorzinha, mas sem indicação ao Oscar.
Desproporcional
Mesmo não conseguindo comprovar a letra da lei que autorizava o pagamento dos salários do prefeito quando afastado por motivo de doença, recorrendo a uma simetria bem questionável e não aplicada pela piramidal, a defesa, na sessão da comissão processante de terça-feira, foi habilidosa ao questionar a desproporcionalidade da pena de cassação do mandato com a pequenez da possível irregularidade.
Sem discurso
Que a piramidal está cheia de edis que flertaram com o golpismo bolsonarista do começo do ano, isso todo mundo está cansado de saber. Mas será que os vereadores terão coragem de bradar na tribuna o golpe em Itajaí num momento em que o prefeito está nitidamente fragilizado pela doença? Volnei doou sua vida aos mandatos e apeá-lo do cargo desse jeito é uma brutalidade sem tamanho.
M no ventilador
O entisicado pai da minha ex-musa BBB, a Dom Quichata Anna Carolina (PSDB), que muitos garantem que influencia a galega até na cor de roupa que ela vai usar, passou o início da semana disparando texto em tudo que é grupo de zapzap detonando os vereadores participantes do Show do Golpe, botando o dedo na ferida e dizendo que tudo isso nada mais é do que vingança barata.
Raivinha não merece
O sem Kombi afirma na missiva que o “raivinha”, apelido carinhoso que deu ao barbudinho Volnei Morastoni, não merece ser impeachmado. “Chega a ser ato de perversidade à pessoa do prefeito, quando todos sabem que ele está bastante debilitado e adoentado”. João segue apontando que a exoneração de 160 cargos foi o verdadeiro motivo da debandada dos golpistas pra oposição raivosa. Jura?
Medíocres!
Pra finalizar, o mentor intelectual, político e filosófico da minha ex-musa segue detonando o legislativo pexêro: “lhes tiro a razão pela forma pobre de fazer política em nosso município, de forma rasteira, até mesmo vil (...) ressalvando as exceções, mas que legislatura medíocre é esta”. Depois desse cacete, como será que a galega vai votar? E se ela votar pelo impeachment, vai entrar na conta dos medíocres?
Não tava lá
A assessoria do vereador Patrick Machado (PDT), da Dubai brasileira, em contato com a coluna, esclareceu que o parlamentar não participou do almoço que foi oferecido para vereadores da cidade e de Camboriú. Não foi convidado e não esteve no rango. Registrado.
Dorminhocas
Quem não se alembra daquelas bonecas dorminhocas que antigamente eram usadas pelas senhoras idosas para colocar sobre a cama? Parece que elas voltaram pra moda, pelo menos em Navega City, afinal, tem coisas que só acontecem do outro lado da vala, mais especificamente pros lados da rua Itajaí.
Durante o expediente
Mais uma vez o nome do secretário da Agricultura e Pesca, Jairo Romeu Ferracioli, volta a fazer parte das denúncias feitas ao Ministério Público de Navegantes. Foi uma de suas pupilas, veterinária lotada na pasta e que tem a função de fiscal do Serviço de Inspeção Municipal, que resolveu dormir no horário de expediente.
Acatou
A guria teria sido flagrada pelos coleguinhas e denunciada à 4ª Promotoria da Comarca de Navegantes, juntamente com o secretário Jairo, que teria acobertado o fato. A denúncia foi acatada pela promotora Roberta Trentini Machado Gonçalves, que determinou que sejam apuradas as denúncias de improbidade administrativa.
Não são daqui
Os perdigueiros de plantão lançaram para este socadinho escriba que mais uma fala do Sapatinho, ops, o deputado mais sorridente do mundo, Carlos Humberto (PL), não pegou bem. Isso porque CH não seria o único nativo a querer sentar a buzanfa na cadeira estofada dos altos da Dinamarca em 2025, e que os outros pré-candidatos, mesmo não sendo nativos, já estão há anos na Dubai Brasileira ou tem histórico familiar forte na cidade.
Nativa
Por exemplo, a minha musa atucanada Juliana Pavan (ainda PSDB) é nativa da praia alagada, ops, alargada. Além disso, a família tem história já que o pai, o ex-tudo Leonel Pavan (quase PSD), já foi tudo e deixou contribuições importantes para a cidade, gostem ou não dele. Principalmente, em uma das principais matrizes econômicas da cidade, o turismo.
Na city pexêra
Da leva da city praiana, que só nasceram em Itajaí, mas foram criados na Dubai Brasileira, estão os pré-candidatos Lucas Esgotado, ops, Gotardo (Novo), David La Barrica (Patriota) e o Quero-Quero Marcelo Achutti (MDB), este inclusive com registro aos avós que também foram políticos na cidade. Os saudosos Wilson e Iolanda Achutti foram vereadores na Maravilha do Atlântico.
Histórico
Por escrevinhar sobre histórico, os fofoqueiros de plantão me contaram também que o vereador André Meirinho (PP), pré-candidato a prefeito da Dubai Brasileira, é de fora. Nasceu em Concórdia, mas se criou na praia alargada.
Legado
Fora que Meirinho, assim como Juliana e Achutti, teve familiares na política. Esse um pouco mais antigo, o tio-avô de Meirinho foi vereador em Camboriú e foi prefeito de BC. Gilberto Américo Meirinho deixou um legado na city praiana principalmente na questão de mobilidade.
Mais longe
Outros pré-candidatos que são de terras mais distantes são o secretário de saúde Omar Tomalih, que é de Uruguaiana (RS), mas já toma seu mate aqui na Dubai Brasileira há mais de 10 anos. E o nosso dublê de vampiro, Nilson Probst, que veio lá de Transilvânia, ops, Petrolândia, e já mora aqui há bastante tempo.
Não cola
Esse papo não cola pro Sapatinho, ops, Carlos Humberto. Até porque quem apoia forasteiros é ele mesmo. Quando questionado pelo DIARINHO se apoiaria o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o Jair Renan, o 04, como vereador, de prontidão respondeu que sim.
Carioca
O 04, além de ser carioca, não tem sequer seis meses na city praiana, não conhece os problemas e nem tem família que ajudou na construção da cidade. Se soltar no bairro das Nações, se perde... Inclusive, se colocar o Renanzinho pra cantar o hino de Balneário Camboriú em evento aposto que fica de boca fechada.
Sumido
O vereador Kaká Fernandez (Podemos) anda mais perdido que cachorro em mudança. Tem tentado (?) emplacar projetos, mas, na hora que é pautado pra votação, não está no plenário. Simplesmente não aparece...
Sei lá, entende?
O pior é que Kaká não perdeu a barda de viajar pra Brasília por conta da viúva municipal. Até o ano passado, vira e mexe Kaká estava na capital federal, andava atrás do deputado federal Daniel Freitas (PL) com a desculpa, digo, objetivo, de trazer recursos. Mas o governo federal mudou e Kaká já se mandou pra Brasília novamente. O que será que foi fazer lá?