Show de Bola
Por Coluna do Jânio Flavio -
Almirante guerreiro
O Almirante Barroso conquistou um ponto importantíssimo no último sábado, ao empatar em 1 a 1 com a Chapecoense fora de casa. O alviverde teve Robenval expulso ainda na primeira etapa e, mesmo com um homem a menos, segurou a pressão do Verdão do Oeste. Renê Marques foi obrigado a tirar Schwenck para recompor a zaga com Lucena e armou um esquema para neutralizar as investidas dos donos da casa, especialmente pela escalação de Buru na cabeça da área, ao lado de Van Basty.
Mesmo que Tulio de Melo tenha aberto o placar no início do segundo tempo, o Barroso seguiu na sua postura defensiva e não se desorganizou. A equipe de Renê ficou à espera de uma bola para empatar o jogo e conseguiu, através da precisão de Pedro Hulk, na única finalização dos visitantes no segundo tempo. Um ponto que poucos acreditavam que era possível, mas que veio graças ao posicionamento tático do treinador. Méritos do time itajaiense, mas também incompetência da Chape, que com o plantel que tem, não soube aproveitar as chances que criou ao longo de todo o jogo.
Horário
A diretoria do Barroso instalou uma estrutura nova de iluminação no estádio Camilo Mussi para tentar alterar o horário do jogo contra o Figueirense de 17h para 20h30, na quinta-feira. Até o fechamento desta coluna, o clube ainda aguardava o aval da Federação Catarinense de Futebol para oficializar a mudança. Mais informações no programa Show de Bola desta terça-feira, às 12h10, na Rádio Univali FM (94,9).
A força do Hulk
Com três partidas disputadas, o técnico Renê Marques usou praticamente a mesma equipe, fazendo alterações parecidas ao longo das partidas. Nos três jogos Pedro Hulk entrou bem, movimentou o ataque e mostrou boa finalização. Por outro lado, Jefferson Paulista segue deixando a desejar, com dificuldades para prender a bola na frente e ficando muitas vezes em impedimento. Contra o Figueirense, Pedro Hulk pode ser uma boa opção para começar jogando, deixando Jefferson no banco e mudando o panorama ofensivo da equipe. O meio de campo também precisa criar mais, já que Schwenck, contratado para ser o matador do alviverde, recebeu poucas bolas em condição de finalizar na competição (e quando teve, desperdiçou). Safira e Rodrigo Couto são bons passadores, mas o Barroso tem sido perigoso, principalmente nas bolas aéreas. A opção para o setor seria o jovem Bruno Meurer, prata do futebol local, que ainda não teve oportunidade de estrear no Catarinense.