Por Dr. André Vicente D'Aquino - andredaquino@hotmail.com
Dr. André D'Aquino - médico CRM 9970 - RQE 16764 - Prevenção e promoção da saúde e bem-estar Instagram: @dr.andredaquino | Contato: (47) 3508-1000
Publicado 20/12/2025 12:01
Há um equívoco recorrente — e confortável — em confundir prudência com imobilismo, ética com negação e rigor científico com resistência ao novo.
Em nome da “boa Medicina” ou da defesa da ciência, constrói-se, muitas vezes, uma narrativa demagógica que encobre apenas a dificuldade de compreender, estudar ou aceitar novas possibilidades.
Toda transformação real desloca estruturas, exige reaprendizado e ameaça zonas de conforto.
Quando esse desconforto é travestido de discurso moral elevado, surge a demagogia: o uso oportunista da ética para conservar posições de poder.
Questionar é necessário. Recusar-se a compreender, não.
Substituir debate técnico por slogans, ironias ou apelos à autoridade do passado não protege a Medicina — protege hierarquias.
A falsa modéstia aparece quando se invoca a “defesa da ciência” sem disposição para analisar evidências emergentes; quando se fala em humanismo ignorando sofrimentos que os modelos tradicionais já não resolvem; quando se combate o novo não por falhas reais, mas por não dominá-lo.
A história da Medicina é feita de rupturas.
O que hoje é consenso já foi tratado como ameaça, heresia ou charlatanismo.
Travestir a dificuldade de compreensão em narrativa moral é uma estratégia antiga — e eficiente — para manter tudo exatamente como está.
Critério não é sinônimo de estagnação.
Rigor científico exige curiosidade, método e coragem para investigar o que ainda não está totalmente mapeado.
A verdadeira ética não grita contra o novo: estuda, testa, reconhece riscos e decide com responsabilidade.
Quando o discurso serve mais para proteger o “status quo” do que para aliviar o sofrimento humano, ele deixa de ser ético — torna-se político. E quando a moral vira instrumento de poder, isso não é prudência. É demagogia.
O futuro da Medicina pertence a quem pensa com profundidade, age com responsabilidade e entende que evolução nunca é confortável para quem está acomodado.
Lembre-se: cuide da sua saúde física e mental. Fique atento e busque equilíbrio!
Não desanime — tenha força, garra e determinação.
Não hesite em procurar um médico de sua confiança, e se ainda assim você seguir com dúvidas ou dificuldades, me chame que te auxilio nessa jornada de saúde!
Dr. André Vicente D’Aquino - Médico CRM/SC 9970, RQE 16764 - Membro da American Society of Regenerative Medicine e da Associação Brasileira de Medicina Integrativa e Biorregulação - Vice-Presidente da SOBOM – Sociedade Brasileira de Ozonio Medicinal
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Publicado 19/12/2025 18:54