Os shows fazem parte do Festival Réveillon de Itajaí, que acontece nos dias 27, 28, 29 e 31 de dezembro, no Centreventos, com entrada gratuita e estrutura pra receber uma multidão.

Os shows fazem parte do Festival Réveillon de Itajaí, que acontece nos dias 27, 28, 29 e 31 de dezembro, no Centreventos, com entrada gratuita e estrutura pra receber uma multidão.

A abertura, no dia 27, já chega pesada no pagode e no samba: Turma do Pagode e Suel, dois nomes fortes do pagode nacional, comandam a noite, junto com a banda Por Você, trazendo o samba pra esquentar o clima de verão.

No dia 28, é a vez do sertanejo universitário tomar conta do palco com Bruninho & Davi, que chegam com a “Violada” pra quem gosta de cantar junto do começo ao fim.

O dia 29 é um dos mais esperados: Dilsinho, um dos maiores nomes do pagode atual, divide a noite com Sem Abuso (pagode) e Priscila Meireles, que mistura sertanejo e brega, prometendo casa cheia.

A virada, no dia 31, fica por conta de Vitor Kley, com seu pop rock leve e praiano, e do grupo Kamisa 10, trazendo mais pagode pra festa, além de Lucas Walker, no sertanejo, embalando a contagem regressiva pra chegada de 2025.

Show de fogos 

À meia-noite, além da música, o céu vira espetáculo com 12 minutos de fogos, lançados de duas balsas — uma na Beira-Rio e outra no Molhe — pra garantir visão privilegiada em vários pontos da cidade.

O festival ainda terá praça de alimentação, DJs entre os shows e estrutura completa, com áreas VIP, camarotes e espaço acessível.

A pista é gratuita, mas atenção: os shows têm público limitado a 15 mil pessoas por noite. Por isso, é muito importante se organizar e retirar o ingresso com antecedência pelo Sympla. Segundo a prefeitura, o controle de público é necessário para garantir a segurança, evitar superlotação e permitir que todo mundo curta com tranquilidade.

Segundo o prefeito Robison Coelho (PL), a ideia é fortalecer a economia e o turismo da cidade. “O que nós queremos é fortalecer a nossa cidade e a economia de Itajaí, trazendo turistas e garantindo que os próprios itajaienses tenham a oportunidade de aproveitar grandes atrações aqui. Hoje, muita gente acaba se deslocando para outros municípios da região. Uma cidade rica, com um PIB como o de Itajaí, não pode ficar sem bons eventos”, afirmou o prefeito.

Evento terá organização privada

O secretário de Turismo e Eventos, Ronaldo Jansson Junior, explica que os shows só foram viáveis após uma mudança na organização dos grandes eventos em Itajaí. Antigamente, festas como a Marejada e a Festa do Colono eram bancadas diretamente pelo município, o que gerava altos custos. Com o novo modelo de licitação, a empresa vencedora passou a arcar com todos os custos e riscos, em troca da exploração comercial e do pagamento de uma outorga ao município. Essa mudança, junto com outros esforços para otimizar o orçamento da pasta, trouxe uma economia significativa para os cofres públicos, que será agora reinvestida.

No caso do Réveillon, o modelo de gestão é parecido. O evento conta com um patrocinador que assume parte da estrutura e da operação, com direito à exploração da marca, reduzindo os custos para a prefeitura. O município continua responsável pelos shows, pela queima de fogos e por alguns serviços, enquanto a montagem e a operação ficam a cargo do parceiro privado. Além disso, o valor economizado nos outros grandes eventos ajudou a financiar a parte paga pela prefeitura no Réveillon. “Quando a gente muda o edital e não precisa mais gastar tudo, sobra dinheiro no caixa para investir em outras ações”, explicou o secretário.