DA REGIÃO

Drinque com cachaça de Luiz Alves vence concurso nacional

Criador da bebida é o jornalista “Gabi dos drinks”, que já pensa em novo drinque com a “consertada” de Penha

Primeiro lugar despertou gatilho para desenvolver novos formatos de bebidas regionais, diz Gabi (Foto: Divulgação; Vídeo: Divulgação/Instagram @gabidosdrinks)
Primeiro lugar despertou gatilho para desenvolver novos formatos de bebidas regionais, diz Gabi (Foto: Divulgação; Vídeo: Divulgação/Instagram @gabidosdrinks)

A cachaça de Luiz Alves foi novamente celebrizada como ingrediente que, unido à erva-mate do planalto norte e à banana de Corupá renderam o primeiro lugar para um coquetel de sabores regionais criado pelo bartender Gabriel Vieira, o Gabi dos Drinks, de Jaraguá do Sul.

A premiação rolou no 1º Concurso Nacional de Receitas com Indicação Geográfica (IGS), durante o 10º Workshop Catarinense de Indicações Geográficas, no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), em Florianópolis, e demonstrou o potencial de Gabi, jornalista de profissão que se aventurou pelos caminhos da coquetelaria. O evento foi no final de novembro.

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A miscelânea de sabores regionais transformada em drinque foi avaliada pelo chef Rui Morschel, ex-participante do Masterchef e conhecido pela defesa dos ingredientes regionais na gastronomia catarinense, além de uma seleta banca, durante o concurso.

Gabi nomeou sua criação com o título “Alma do planalto” e destacou ao DIARINHO que a intenção foi unir a cachaça luiz-alvense, reconhecidamente a de melhor qualidade de Santa Catarina, além da banana de Corupá, considerada a fruta mais doce do país. De acordo com o bartender, esse drinque acabou reforçado em sabor porque levou ainda a erva-mate e seus aromas. 

“O Gabi dos Drinks é, na verdade, um projeto de transição de carreira. Sou jornalista de profissão, e, durante a pandemia, comecei a aprender a coquetelaria por hobby; veio a consultoria, para qualificar o serviço. São cinco anos de jornada, uma construção”, revelou ele, cuja criação integrará um livro de receitas. 

“A parte da criação de coquetéis não é relativamente nova, mas é preciso entender as virtudes, os potenciais aqui da região e de Santa Catarina. O catarinense precisa identificar sabores do que consome”, defende Gabi, que pensa em novas criações – talvez se valendo da “consertada”, a cachacinha tradicional de Penha e de Bombinhas. 

O drinque campeão, segundo ele, é o início do processo. “Precisamos de uma virtude cervejeira no estado; Bombinhas e Penha têm a consertada; tem a cachaça de Luiz Alves e tantas histórias que podem ser contadas por meio das bebidas”, observa, frisando também que a experiência o levou a conhecer melhor outras produções da agricultura familiar catarinense. 

O prêmio, segundo Gabi, despertou um gatilho para desenvolver novos formatos regionais. “Estou entendendo o que posso fazer daqui para a frente. E instigar outros profissionais, pois a coquetelaria me levou para muito mais longe do que eu jamais esperei que fosse”, pontua.



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