A Câmara de Vereadores de Itajaí aprovou requerimento pra que a prefeitura informe as medidas pra fiscalização da venda de bebidas alcoólicas destiladas. O pedido leva em conta os registros de intoxicação por metanol após o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil, com 60 casos e 15 mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde.
O requerimento é de autoria do vereador Sandro Serpa (PSDB), preocupado com a situação em Itajaí diante do alerta nacional. “Embora Santa Catarina não tenha registrado casos recentes, operações preventivas ...
O requerimento é de autoria do vereador Sandro Serpa (PSDB), preocupado com a situação em Itajaí diante do alerta nacional. “Embora Santa Catarina não tenha registrado casos recentes, operações preventivas já foram realizadas em indústrias de bebidas no estado, o que acende um sinal de atenção para o comércio catarinense”, defendeu o parlamentar.
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Sandro frisou a importância da prevenção, ainda mais considerando que Itajaí está num polo econômico e turístico do estado, o que, segundo ele, eleva o risco de que produtos adulterados cheguem ao comércio local, entre pequenos e grandes mercados, distribuidores, bares, restaurantes e casas noturnas.
O pedido faz diversos questionamentos ao município, sobre como funciona a fiscalização, ações já feitas contra bebidas adulteradas, integração das forças de segurança, medidas pra identificar falsificações e campanhas educativas. Ainda em outubro, diante das primeiras mortes por contaminação de bebidas no país, o Procon de Itajaí divulgou um alerta com orientações aos consumidores.
Os fiscais do órgão também passaram por capacitação sobre adulteração por metanol em bebidas e mantém ações preventivas. Uma ação conjunta com a Vigilância Sanitária e Guarda Municipal chegou a apreender 18 bebidas irregulares em bares e conveniências fiscalizadas no centro e nos bairros Cordeiros e Cidade Nova.
Conforme balanço do Ministério da Saúde, até quinta-feira eram 60 casos confirmados de intoxicações por bebida contaminada com metanol no país, 30 casos sob investigação e 15 mortes registradas. As mortes foram em São Paulo (nove casos), Paraná (três) e Pernambuco (três).