A Defesa Civil informa que as rajadas mais fortes – entre 70 e 90 km/h – são previstas na costa sul do estado, abaixo de Florianópolis. Na região de Itajaí, o órgão alerta que os ventos serão menos intensos que o litoral sul, mas poderão ter rajadas acima dos 50 km/h. O coordenador da Defesa Civil disse ainda que o mar seguirá agitado.
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O laboratório de Climatologia da Univali prevê ondas que poderão passar de dois metros na região, dependendo da praia, entre terça e quinta-feira. Fora da costa, são previstas ondas de até sete metros. A orientação é que pescadores evitem a navegação em alto-mar nos próximos dias.
Com a passagem do ciclone, também está prevista a entrada de uma massa de ar polar, que deve derrubar as temperaturas nesta semana. As mínimas podem chegar a 6 °C nas manhãs de quarta e quinta-feira na região. A Defesa Civil de Itajaí está em condição de monitoramento e pede atenção redobrada da população em áreas costeiras.
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A chance de chuva é praticamente zero nos próximos dias na região. Entre terça e quinta-feira, haverá predomínio do sol com poucas nuvens, com o tempo ficando mais encoberto a partir de sexta-feira. Após a queda das temperaturas neste começo de semana, os termômetros devem se elevar pro fim de semana, chegando a 25 °C no domingo.
Risco de ressaca nas praias
Além do perigo à navegação, o mar agitado traz o risco de ressaca nas praias catarinenses. Segundo a Defesa Civil do Estado, a condição vale desta segunda até a quarta-feira.
O aviso do órgão mostra a região de Itajaí em alerta laranja, com risco alto para ocorrências ligadas à agitação marítima e ressaca. Segundo a Defesa Civil, no litoral norte as ondas podem chegar a 3,5 metros em áreas perto da costa e passar dos cinco metros em alto-mar.
Para o litoral sul, o alerta é vermelho, com risco muito alto atividades de pesca, navegação, esportes náuticos e erosão costeira. Entre o sul do estado e a Grande Florianópolis, as ondas podem chegar a cinco já em áreas perto das praias, sendo maiores em alto-mar.
A alta na ondulação é devido aos ventos intensos e persistentes provocados presença do ciclone no oceano. Ele está bem próximo da costa entre o Rio Grande do Sul e o sul de Santa Catarina, afetando o litoral dos dois estados. A atuação do ciclone segue até terça-feira, quando o fenômeno se afastará da costa ao longo do dia, perdendo influência.
Ventão e maré alta podem provocar alagamentos costeiros em Itajaí
Outra preocupação da Defesa Civil é com a possibilidade de alagamentos costeiros. A ocorrência é prevista como resultado da intensificação dos ventos sul pela influência do ciclone, somados à fase da lua, quando a maré se eleva, dando condições para o avanço das águas em ruas e localidades mais baixas.
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Os alagamentos devem ocorrer em áreas entre a Grande Florianópolis e a Foz do Rio Itajaí durante a tarde desde segunda-feira e na madrugada e tarde da terça-feira. Nesta segunda, a maré alta será às 16h45 em Itajaí e Balneário Camboriú, com pico previsto de 1,3 metro no Porto de Itajaí e de 1,1 metro na avenida Atlântica.
Na terça-feira, o pico será às 17h15, com previsão de 1,2 metro em Itajaí e de um metro em Balneário. Os alagamentos podem ocorrer se a maré subir acima do esperado. Na madrugada desta segunda-feira em Itajaí, o pico foi de 1,7 metro, superando o previsto de 1,3 metro.