O empreendimento tem base em estudo preliminar que, segundo a empresa, ainda poderá ter ajustes e passar por revisões até o projeto final. A proposta já tratada com a diretoria do clube prevê uma marina com 265 vagas molhadas para lanchas e veleiros e 200 vagas secas para jet-skis, além de áreas de estacionamento, abastecimento e heliponto.
Continua depois da publicidade
A estrutura seria cercada por molhes, com deque junto ao costão. O molhe de acesso à marina, de 290 metros, teria uso público, com deques de pesca, área de contemplação e estrutura para esportes náuticos como remo, natação e stand-up paddle.
Pelo estudo inicial, a marina poderá comportar uma série de serviços e atrativos, entre restaurante, espaço gourmet, salões de festas, academia, pub, saunas, quadras de tênis e de padel, piscinas com vista para o mar e espaço para lojas. A construção do complexo é prevista com recursos da própria construtora e de investidores parceiros.
Continua depois da publicidade
Conforme o estudo, a viabilidade urbana do projeto é discutida com a prefeitura e órgãos competentes, prevendo um novo acesso à marina pela Praia Brava norte.
“Além disso, propomos melhorias no acesso ao Iate Clube pela rua Samuel Heusi Júnior, já existente, e a implantação de transporte gratuito ligando a marina à praça Marcos Konder, em frente ao hotel Marambaia”, informa o documento.
Avaliação pelos sócios do clube
A proposta foi apresentada para a diretoria do iate clube e agora será avaliada por todos os associados. A ideia tem como referência as marinas Porto Antico e Portofino, em Gênova, na Itália, e na de Benalmádema, em Málaga, na Espanha, que agregam espaços com sustentabilidade, modernidade e de apelo turístico.
A aprovação pelo iate clube é o primeiro passo pra ideia avançar. Se aprovado, o projeto segue pra elaboração do contrato de concessão de uso do clube, projeto arquitetônico e análise de órgãos públicos para autorizações e licenciamentos. A Associação de Moradores de Cabeçudas informou que ainda desconhece o projeto, mas deve discutir com a comunidade para ter uma posição.
As obras são previstas em duas etapas. A primeira a partir de terreno da construtora, com o enrocamento das áreas molhadas, com prazo de conclusão de dois anos após a emissão da licença. A segunda etapa será depois do término dos molhes, com as obras na área do clube, também com prazo de dois anos de execução.
Com o investimento, o iate clube duplicaria sua área construída, somando cerca de três mil metros quadrados, entre áreas internas (salão de festas, restaurante, academia, sauna e sala de jogos) e externas (quadras esportivas, piscinas e quiosques). Os espaços privativos do clube seguiriam de uso exclusivo dos sócios. As demais áreas seriam geridas pela construtora, que ficaria responsável por todo o complexo.