Após novas acusações feitas pela filha Amabilly Rosini Fernandes, de 22 anos, o vereador Kaká Fernandes (PL), de Balneário Camboriú, decidiu se manifestar sobre o processo de cobrança de pensão alimentícia que corre na comarca de Biguaçu. Amabilly afirma que o pai acumula uma dívida superior a R$ 243 mil, referente a 71 parcelas não pagas. Segundo ela, a partir de agosto, já teria autorizado a expedição de uma ordem de prisão contra ele se a dívida não fosse paga.
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Por meio do advogado João B. O. Peters Junior, Kaká divulgou uma nota de esclarecimento, respeitando, segundo a defesa, os limites impostos pelo segredo de justiça que rege o processo. “O processo ...
Por meio do advogado João B. O. Peters Junior, Kaká divulgou uma nota de esclarecimento, respeitando, segundo a defesa, os limites impostos pelo segredo de justiça que rege o processo. “O processo judicial de alimentos foi ajuizado em 2020, contudo, por opção da própria requerente, ficou suspenso por certo período, sendo retomado posteriormente, o que se acha um tanto suspeito. A alegação de que o vereador estaria em débito com 71 parcelas de pensão alimentícia, desde janeiro de 2019 até novembro de 2024, não corresponde à realidade. Desde a fixação judicial da obrigação alimentar, o vereador vem realizando os pagamentos regularmente, conforme os comprovantes já juntados ao processo e impugnação formal apresentada nos autos”, disse o advogado.
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A defesa sustenta que a cobrança ignora pagamentos feitos durante o período e considera haver má-fé na ação movida pela filha. “Ressalte-se que, mesmo após a maioridade da requerente, o vereador manteve os pagamentos voluntariamente, além de pagar o seu plano de saúde, sem jamais deixar de cumprir com suas obrigações paternas”, afirma.
O advogado também rebate a informação de que Kaká teria pagado R$ 11 mil para evitar a prisão no mês de abril. Segundo ele, esse valor não se refere a pensões atrasadas, mas a uma dívida em nome da própria filha, quitada por Kaká após o pedido dela. “O vereador não tem se manifestado publicamente sobre o processo em respeito ao segredo de justiça e, sobretudo, em consideração à sua filha, preservando sua imagem e sua intimidade. Optou conscientemente por não expô-la ao ridículo, mesmo diante das diversas falácias que têm sido divulgadas”, alegou.
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A defesa também nega que exista ordem de prisão contra Kaká. “Essa afirmação é inverídica e será devidamente combatida nos autos e nas esferas cabíveis. Por fim, o vereador informa que já foi ajuizada ação de exoneração de alimentos, em virtude da maioridade da filha, e também ação de reparação por danos morais, tendo em vista a divulgação de informações inverídicas que afrontam sua honra, dignidade e reputação como pessoa pública”, disse o vereador.
Kaká finalizou a nota afirmando que cumpre suas obrigações legais e morais como pai e que os fatos serão esclarecidos com as decisões judiciais no decorrer do processo.