Em resposta ao DIARINHO sobre as mudanças nas placas de balneabilidade, o Instituto de Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) defendeu que o uso de QR Code “visa oferecer aos cidadãos um canal adicional de acesso à informação atualizada de forma rápida e prática”. O código para acesso ao relatório online das condições das praias é previsto no lugar dos atuais avisos de qualidade da água “imprópria” ou “própria” para banho.
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Segundo o IMA, a medida está sendo adotada dentro de alternativas pensadas pra modernizar e complementar a comunicação pública sobre a balneabilidade. “A população poderá acessar os dados de balneabilidade ...
Segundo o IMA, a medida está sendo adotada dentro de alternativas pensadas pra modernizar e complementar a comunicação pública sobre a balneabilidade. “A população poderá acessar os dados de balneabilidade em tempo real, acompanhando a celeridade dos resultados obtidos pelo laboratório do IMA, uma vez que a troca manual dos adesivos nas placas nem sempre reflete de forma imediata as análises mais recentes”, argumenta.
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A mudança também foi motivada por casos de vandalismo nas placas e até a adulteração com a colocação de adesivos falsos de praia “própria” ou “imprópria”. No entanto, as novas placas com QR Code também estarão sujeitas aos mesmos problemas. Pra prevenir depredações e vandalismo, o IMA adianta que discute medidas de proteção e monitoramento, em parceria com outras entidades.
“Entre as ações em estudo, estão o reforço na estrutura das placas e a possibilidade de campanhas educativas de conscientização pública”, informa. Atualmente, são 238 placas nos pontos de praias monitoradas em 28 cidades.
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As novas placas devem começar a ser instaladas em fevereiro. O IMA não comentou sobre as dificuldades que os banhistas poderão ter com o novo modelo das placas, uma vez que dependerão de estar com celular e ter internet disponível pra acessar o site. Outra alternativa, é conferir a balneabilidade das praias na internet antes de sair de casa.
O IMA também não respondeu se o projeto chegou a ser discutido com outros órgãos, como o Ministério Público. Nas redes sociais, a mudança provocou críticas por falta de transparência e limitação das informações da balneabilidade, sendo considerada um retrocesso. O projeto pode gerar questionamentos do MP mas, até o momento, não há nenhuma ação nesse sentido.