A turbidez no rio Itajaí-mirim seguia prejudicando a captação e o tratamento de água na noite desta segunda-feira, em Itajaí. Pode haver falta de água ou baixa pressão em toda a área urbana, principalmente em regiões altas e em imóveis sem reservatórios individuais. O alto consumo registrado nos últimos três dias não permitiu que o sistema de tratamento e distribuição se recuperasse dos impactos das enxurradas no Itajaí-mirim.
A principal Estação de Tratamento de Água (ETA) de Itajaí, no bairro São Roque, está operando com cerca de 91% de sua capacidade, liberando uma média de 1153 litros por segundo (l/s). ...
 
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A principal Estação de Tratamento de Água (ETA) de Itajaí, no bairro São Roque, está operando com cerca de 91% de sua capacidade, liberando uma média de 1153 litros por segundo (l/s). A segunda maior, a Arapongas, contribui com 106 l/s atualmente.
Todas as bombas de recalque (boosters), responsáveis por enviar água tratada aos pontos altos da cidade, desligaram automaticamente por pressão insuficiente na rede.
As dificuldades começaram na tarde de sábado, mas a turbidez chegou ao limite, com um pico de 1964 unidades de turbidez (NTU) no domingo, quase 20 vezes acima do limite padrão para tratamento. A última medição, realizada às 17h30 de segunda-feira, foi de 690 ntu, uma melhora, mas que ainda limita a produção, principalmente pela necessidade de interrupções frequentes para a limpeza de filtros e decantadores.
O principal desafio continua sendo o alto consumo e a recomendação é de uso de água apenas para as necessidades essenciais. “Passamos o dia com reservatórios praticamente zerados. O que é produzido está sendo consumido, sem dar tempo de reservação. Seguimos com baixa pressão em toda rede de abastecimento. Como não temos pressão na rede, os boosters (bombas) desligam automaticamente. A estação de recalque no centro está desligada também, porque o sistema entra em colapso quando não há pressão na rede”, informou a assessoria do Semasa.