Itajaí pode ter um de seus principais produtos agrícolas reconhecido internacionalmente. O aipim cultivado em solos turfosos (terra preta) foi o escolhido para disputar o selo de Indicação Geográfica (IG).
A iniciativa veio através de debates entre o Planejamento Estratégico do Município de Itajaí (Pemi) com a Epagri e Sebrae. A ação busca o reconhecimento e valorização da produção do aipim ...
 
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A iniciativa veio através de debates entre o Planejamento Estratégico do Município de Itajaí (Pemi) com a Epagri e Sebrae. A ação busca o reconhecimento e valorização da produção do aipim no município.
O plantio da raiz ocorre, em Itajaí, nos solos turfosos, ou seja, na terra preta encontrada no São Roque, Rio Novo e Espinheiros. O pedido considera os diferenciais do produto, que com a técnica usada tem qualidade superior. Essa característica já é conhecida dos consumidores, que procuram o aipim com “casca suja de preto”.
Para o diretor-executivo do Pemi, Alcides Volpato, a produção deste tipo de aipim e seus derivados na cidade fazem parte da cultura local. Ele ressalta a necessidade destas técnicas serem elevadas a patrimônio material e imaterial de Itajaí. “Isso é um legado cultural, social e ambiental para as futuras gerações”, afirma.
“Terra preta”
O solo turfoso é um recurso natural escasso e que demanda atenção na hora do manuseio e preservação ambiental. Segundo o pesquisador da Epagri de Itajaí Antonio Henrique dos Santos, a terra é rica em polifenóis, composto bioativo que garante o sabor e maciez ao aipim, ou seja, com menos fibras.