Selo de autenticidade

Linguiça Blumenau só pode ser feita em “cidades alemãs”

Pra levar o nome, produto só poderá ser fabricado em 16 cidades do Vale do Itajaí

Blumenau e outras 15 cidades do Médio e Alto Vale poderão produzir a linguiça famosona  (Foto: Konell Alimentos/Divulgação)
Blumenau e outras 15 cidades do Médio e Alto Vale poderão produzir a linguiça famosona (Foto: Konell Alimentos/Divulgação)

A linguiça Blumenau foi reconhecida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) como produto com indicação geográfica. Com a publicação da medida, na terça-feira, só Blumenau e outras 15 cidades do Médio e Alto Vale do Itajaí poderão produzir a linguiça com o nome, respeitando as regras do método específico de produção.

O pedido de reconhecimento era da Associação das Indústrias Produtoras de Linguiça Blumenau (Alblu), que esperava pelo selo há mais de quatro anos. A indicação geográfica, nesse caso, ...

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O pedido de reconhecimento era da Associação das Indústrias Produtoras de Linguiça Blumenau (Alblu), que esperava pelo selo há mais de quatro anos. A indicação geográfica, nesse caso, abrange 16 cidades: Blumenau, Gaspar, Pomerode, Timbó, Indaial, Rio dos Cedros, Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Rodeio, Presidente Getúlio, Ibirama, Rio do Sul, Lontras, Aurora, Agronômica e Laurentino.

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Segundo a documentação apresentada ao INPI, o nome geográfico Blumenau passou a identificar o produto cuja origem e características estavam diretamente relacionadas ao processo de colonização alemã na região, fruto da adaptação de um saber trazido pelos imigrantes, tornando-se autêntico, emblemático e típico da localidade.

A produção abrange o território original do município de Blumenau em 1894. Inicialmente, a fabricação era voltada ao autoconsumo, preservando a carne suína produzida pelos colonos. A partir daí, a linguiça se estabeleceu como um produto típico da região e gradativamente passou a ser comercializada, alcançando, inclusive, outros estados.

A documentação do processo de reconhecimento destacou que a linguiça oriunda de Blumenau mantém uma uniformidade em sua produção na área delimitada, com base no saber fazer tradicional dos produtores, mas que se modernizou ao longo dos anos, observando as normas sanitárias vigentes.

“A linguiça de Blumenau é fruto das representações étnicas, típicas, tradicionais e culturais, ligadas ao consumo e ou à produção da linguiça Blumenau na região, portanto, marcados geograficamente pelas ‘festas étnicas da cultura alemã’”, explica a associação.

Além de poder produzir a linguiça com o selo de procedência, as cidades devem seguir as regras artesanais de produção pra usar a nomenclatura. A linguiça Blumenau é de carne suína pura e defumada e faz parte da gastronomia típica da região, presente em diversos pratos e receitas. O produto inspirou a chamada “Rota da Linguiça”, atrativo que liga as cidades do Vale Europeu.

Com o reconhecimento para a linguiça Blumenau, Santa Catarina agora soma oito produtos com indicações geográficas pelo INPI. O estado também tem o selo para a uva Goethe, a banana de Corupá, queijo artesanal serrano, vinhos de altitude, maçã-fuji (São Joaquim) e a erva-mate do Planalto Norte. No Brasil, são 121 registros de indicação geográfica.






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