Quem não foi convidado para a festa acabou participando involuntariamente, ouvindo o som e a algazarra de dentro de suas casas.

“Eu e os meus pais estamos nos incomodando com perturbação do sossego, som alto e festa em vários dias da semana. No domingo teve festa até as 3h. Liguei várias vezes para PM e até para Guarda Municipal, das 21h até as 3h, mas não fomos atendidos”, reclamou o morador.

Segundo o comandante da PM de Itajaí, major Ciro Adriano da Silva, houve duas chamadas na rua entre a noite de sábado e a madrugada de domingo. As duas, segundo o comandante, foram atendidas. “A primeira ligação para perturbação nesta rua foi às 21h55 e a guarnição só conseguiu atender às 23h37. Orientaram o morador da residência, que se comprometeu a desligar o som”, conta o comandante.

PM foi no local

À 1h25 outra pessoa ligou reclamando do som na mesma casa. “A PM chegou à 1h48. Uma pessoa diferente atendeu a guarnição, que não foi a mesma da primeira ocorrência. O proprietário foi novamente orientado. Talvez, se tivesse sido a mesma guarnição, já tivessem tomado uma medida mais rígida”, explicou o comandante. Entre as penalidades podia rolar a apreensão do aparelho de som.

Meia hora depois, houve uma nova ligação de perturbação para o mesmo endereço. “Só conseguimos atender às 3h26 e não havia mais perturbação”, explicou. 

Além da apreensão do equipamento que causa a perturbação do sossego, a pessoa que for condenada por este crime pode pegar de 15 dias a três meses de prisão.

A GM não respondeu aos questionamentos do DIARINHO até o fechamento desta matéria.