Parte do valor de R$ 60 mil que o Clube Náutico Marcílio Dias recebe do aluguel do espaço ocupado pela Cassol no centro da cidade foi penhorado nesta semana por decisão judicial. O valor vai para o pagamento de uma dívida de 2009 que hoje soma cerca de R$ 460 mil. A cobrança judicial se arrasta desde 2013 e desde 2019 o clube tentava um acordo na ação, mas sem sucesso.
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O total a ser penhorado seria o valor do aluguel, mas o clube já destinava R$ 40 mil do valor para pagamento de dívidas trabalhistas em acordo firmado no ano passado na justiça do Rio ...
O total a ser penhorado seria o valor do aluguel, mas o clube já destinava R$ 40 mil do valor para pagamento de dívidas trabalhistas em acordo firmado no ano passado na justiça do Rio Grande do Sul. Ainda na terça-feira, a diretoria conseguiu reduzir a penhora para R$ 20 mil mensais, o que vai permitir pagar a dívida cível e garantir o cumprimento do acordo anterior, que tem multa de 50% no caso de inadimplência.
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A parcela de R$ 20 mil será fixa até maio de 2024. Depois do prazo, o valor ficará em R$ 30 mil até a dívida ser zerada. A dívida tem origem em 2009, por uma nota promissória de empréstimo de R$ 40 mil contraído pelo clube na época. O valor não foi pago e passou a ser cobrado judicialmente a partir de 2013. O autor da ação já faleceu, mas a viúva seguiu com a ação.
A diretoria usa o valor do aluguel da Cassol pra saldar dívidas. Até a penhora nessa semana, os R$ 20 mil do saldo eram utilizados pra dívidas diversas, enquanto R$ 40 mil pagam um acordo trabalhista de processos que somam R$ 1,3 milhão. Recentemente, com o prêmio da Copa do Brasil, o clube conseguiu negociar todas as dívidas trabalhistas, mas ainda rolam cobranças de outras dívidas. A diretoria planeja regularizar tudo nos próximos dois anos.
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