Maioridade

Maioridade

Parece que foi ontem que começou, mas a Coluna do JC completa 21 anos neste sábado. A coluna, no formato atual, começou em 2004 aqui, vinda de uma experiência no Diário da Cidade e no próprio DIARINHO, lá atrás, no tempo do véio Dalmo, então são quase 30 anos.

30 anos não são 30 dias

Aí, um tempo atrás, um secretário de comunicação aqui da região me jogou o seguinte na cara: eu faço tudo que você faz, mas você não faz tudo o que eu faço. Fiquei olhando pra cara dele e pensei: nem quero! Mas o fato é que falta respeito hoje em dia. Gente que não sabe nada e se acha.

Experiência

O que esses 21 anos de DIARINHO, fora os pratrasmentes, me ensinaram foi que experiência vale muito. Não que faça você mais esperto ou inteligente que os outros, mas saber o que já aconteceu, conhecer o caminho que nos trouxe até aqui, por certo, é uma coisa que não tem preço. E tem me ajudado.

Empoderados

Porque o que mais se vê ao longo do tempo são pessoas, políticos, assessores, secretários, que são guindados a um cargo, que é sempre passageiro e chegam se achando. A palavra que se usa agora é “empoderado”.

Fulano e sicrano

Fulano tá empoderado. Sicrano tá empoderado. Na verdade, fulano e sicrano são dois idiotas prepotentes e se achões. Não sabem nada e a falta de modéstia impede que aprendam alguma coisa. Mas, enfim…

21

O fato é que a coluna completa sua maioridade aqui, com muita coisa pra contar. Começou no final do segundo mandato do ex-homem dos galináceos, ex-prefeito Jandir Bellini aqui em Itajaí. De lá pra cá, foram seis governos, e seis câmaras, em toda a região. Milhares de notícias e impressões. De fofocas e de furos. Nada mal.

Cheers!

Então só tenho a agradecer: a Deus, à Samara Toth Vieira, a poderosa chefa bonitona do DIARINHO que acredita na coluna, às minhas fontes preciosas, aos leitores, principalmente, sem os quais nada disso faria sentido. E à vida! Então brindemos a nós. Como eu não bebo, brindo com água mineral com gás, mas pra todos vocês, amigos e detratores, a champanha tá liberada, Cheers!

Itajaí bate recorde histórico na segurança pública

A city mais rica da Santa, frienta e chuvosa Catarina também vem se consolidando como uma das mais seguras. Itajaí acaba de atingir a marca histórica de 92 dias consecutivos sem nenhum homicídio, algo inédito desde o início do levantamento em 2008.

Paz nas ruas!

Um número expressivo que mostra que, mesmo com todos os desafios, a segurança pública está funcionando. No mesmo período do ano passado foram cinco assassinatos. Ou seja, os dados não apenas impressionam como revelam um avanço significativo. O compositivo é este: cidade rica, estruturada e, agora, com paz nas ruas. Que continue assim!

Festa do Colono

A Festa Nacional do Colono foi aberta oficialmente em Itajaí e, como de praxe, reuniu políticos de todos os calibres e siglas. Entre os presentes estavam o deputado federal e presidente estadual do MDB e secretário estadual de Agricultura, Carlos Chiodini, o Xoxodine, e o deputado estadual mais sorridente do sul do mundo, o sapatinho, Carlos Humberto (PL) e uma boa leva de vereadores.

Bruno cola/cola

Um deles, o vereador Bruno da Saúde (MDB) que vem sendo chamado de Bruno cola/cola, como de costume buscando colar no governo, mesmo sem muito espaço. Durante a fala do vice-prefeito, o papai sabe-tudo Rubens Angioletti (PL), veio a cutucada: “de vez em quando a gente se encrenca, mas é tudo no campo político”.

Fala desnecessária

O clima era de confraternização, mas não passou despercebida a tentativa de Bruno de marcar território. O vice-prefeito Rubens, também sem perceber a grandeza da função, cutucou o Xoxodine com fala do tipo: a “festa é para todos”. Uma fala infeliz e desnecessária.

Prefeito Robison nas graças do povo

Promessa feita, promessa cumprida. A Festa do Colono não aconteceu em 2024, mas em 2025 voltou com tudo e com a marca de Compromisso (com “C” maiúsculo) do prefeito Robison Coelho com o povo do campo.

Parque 10

O Parque do Agricultor está simplesmente lindo, com infraestrutura de primeira, pensada para valorizar quem trabalha na terra e carrega nas costas parte importante da economia itajaiense. E nem a chuva conseguiu melar o primeiro dia do evento.

Emocionou

A retomada da festa emocionou os moradores do interior da city pexêra, e consolida o prefeito Robison como uma figura cada vez mais respeitada e querida no meio rural. O evento acontece com organização, carinho e estrutura, faça sol ou faça chuva.

Soft power marisquinho

Na charmosa Penha, capital internacional do marisco, a política local acaba de atingir um novo patamar: o da diplomacia digital. Esqueça coalizões, alianças e santinhos — o negócio agora é soft power via Instagram.

“São poucas as pessoas que me entendem” - Pai Atanásio

Oriente Médio

O vereador Adriano Tibeco (PSDB), homem de visão e wi-fi potente, resolveu expandir horizontes. E o que começou como um mandato municipal na mariscolândia, agora ecoa pelos desertos do Oriente Médio.

Centenas

Nos últimos dias, centenas de seguidores das arábias passaram a acompanhar as postagens do Tibeco, talvez atraídos por seu carisma, talvez por um algoritmo perdido ou, quem sabe, por um pacote promocional “inshalá, seguidores instantâneos” comprado com o fruto do árduo suor laboral.

Estilo Mário Bros

Coincidência ou não, Tibeco e seus colegas têm estado com notável frequência em cursos em Curitiba. Supõe-se que aprendem sobre gestão, planejamento urbano, ou — quem pode garantir? — estratégias ninja de engajamento, como inserir hashtags em cada story ou viralizar com um reels onde o vereador sai de um cano, estilo Mario Bros, dizendo: “Fiscalizar não é crime!”

Fuso horário de Riad?

Nada contra modernizar a política. Mas é curioso imaginar uma sessão da casa do povo, onde o quórum depende do fuso horário de Riad. Por enquanto, o eleitor penhense — esse sim real, de carne, osso e CPF — observa a cena com a calma de quem já viu de tudo. E segue esperando a hora em que, além de seguidores, os vereadores comecem também a importar ideias.

Pai Atanásio testa charrete no Leotódromo

Foi numa terça ensolarada e carregada de promessas de asfalto que Pai Atanásio, nosso profeta político de charrete elétrica e sarcasmo, resolveu fazer o reconhecimento de pista no tal Leotódromo — o autódromo de Camboriú que só existe em PowerPoint, protocolo e fé pública.

Gasolina

Guiando sua charrete elétrica movida a sarcasmo e quatro cilindros de ironias, Atanásio deu a melhor volta do nada. Sem pista. Sem pneu. Sem cronômetro. Só uma cerca, um mato e um anúncio de que “vai virar polo da F1”. Ao passar por uns postos de combustíveis aleatórios, sussurrou: “Bom... gasolina pro esquema tem. Isso é que importa”.

Cutuca

Parou pra benzer umas borracharias de fachada, olhou pro céu, viu um drone e pensou: “Tem contrato aéreo nessa história”. Mas foi ali, no meio do barro batido, que ele teve a epifania: “Toda vez que o Glauco Piai começa a cutucar o calo com pix, o ex-tudo, digo, prefeito, ops, coronel Leonel Pavan (PSD), aparece com essa de Fórmula 1. Receita velha com adesivo novo”.

Segunda marcha

E não é coincidência: bastou vazar áudio, print e recibo em forma de “sanduíche” que uma tchurma virou protagonista de uma ação eleitoral que anda mais que o asfalto do Leotódromo. Mas calma que agora entra a segunda marcha. Segura!

A zoeira entrou no box: turbo da ironia ativado

Enquanto o autódromo é só grama e gogó, o circuito da Justiça pega fogo com direito a: quebra de sigilo bancário; áudios comprometendo meio mundo e o já famoso “sanduíche milionário” do Glauco, o mago do pix.

Enredo previsível

Mas como toda novela ruim tem um enredo previsível, quando o escândalo gruda que nem graxa o coronel já manda ver no discurso: “Vamos trazer a F1 pra Camboriú!” Claro, coronel... e o Senna vai descer no Braço de um avião de rosca, digo, helicóptero puxado por drone da CBA, né?

Sisqueceu

E a ação judicial? Tá ali, trotando com dor nas juntas. O autor sisqueceu de chamar testemunha, colocou o partido errado e sisqueceu também de colocar o vice do coronel. É quase como correr de kart e bater no próprio box.

Toco

No fim da volta, Pai Atanásio parou, coçou o queixo, olhou para um toco fincado no terreno e murmurou: “Isso aqui não é autódromo... é o palco de um grande prêmio da cara de pau. O único lugar onde o pit stop é pra abastecer escândalo”. E seguiu pela estrada, deixando no ar o cheiro de capim, sarcasmo e denúncia com giroflex piscando ao fundo.

Destino

Ainda rende nos bastidores da política na praia alagada, digo, alargada, a saída do vereador rei do berreiro, Marcelo Achutti, o Quero-Quero, do MDB. O parlamentar garante que vai continuar votando nos projetos que são bons para cidade, independente de agremiação.

Porta da frente

Achutti declarou que preferiu sair pela porta da frente do que pela dos fundos, afirmando que ainda não tem certeza do seu destino, digo, futuro partido que pode ser Partido Liberal ou Republicanos.

Rumo

O presidente do manda-brasa na Dubai Maravilha, dublê de vampiro italiano Nilson Probst, também não demostrou irritação com a saída do Achutti. Nilson já tinha dito ao socadinho escriba que o Marcelo apostou no time da oposição e que já não havia mais clima para continuar na sigla.

Republicanos

Com isso, o vice e presidente do MDB, o vampiro italiano Nilson Probst, liberou o Quero-Quero pra bater asas e seguir o seu rumo. O pançudinho escriba entende que caminho natural para Achutti vai ser o Republicanos, pois o PL está “lotado”.