O bolsonarismo de tornozeleira

O bolsonarismo de tornozeleira

O ministro do STF, Alexandre de Moraes, o Xandão, movimentou a sexta-feira ao autorizar operação da PF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impedindo-o, a partir de sua determinação, de usar mídias sociais, se comunicar com o filho Eduardo – o que se bandeou para os EUA –, e obrigando o uso de tornozeleira para monitorar o mito.

Burraldo, o menino prodígio

A determinação vem na esteira da presepada promovida por Eduardo Fujão Bolsonaro (PL), lá nos Isteites, jogando a maior potência econômica e militar do mundo contra o Brasil e levando, de que forma não se sabe, o presidente Trump a taxar e chantagear o Brasil a troco de salvar a pele do ex-presidente... Pqp... Burro ou traidor? Ou os dois?

Todo mundo está farto

O fato é que todo mundo está farto dessa pantomima montada pelo bolsonarismo, e dessa conversa toda de direita, esquerda, injustiça, armas, pátria e o caraio a quatro. Jogaram nas costas do Brasil, com essa palhaçada toda, 50% de taxação sobre os nossos produtos exportados para um de nossos maiores parceiros comerciais: os Estados Unidos.

A pergunta que não quer calar

Aí, o agronegócio e outros ramos do empresariado brasileiro – que eram bolsonaristas porque não queriam pagar imposto e nem ter políticas sérias ambientais atrapalhando os “negócios”, purexemplo – se perguntaram: E agora? Como é que eu faço pra vender o que eu produzo? Pois é... Quando dói no bolso a realidade se torna clara.

Presentão

Sem querer querendo, por burrice ou arrogância, os bolsonaristas deram para Lula e o PT tudo o que eles queriam e nunca sonharam conseguir tão fácil: unir o país em torno de um líder que, realmente, se importa com a nação e seus destinos, e que não está disposto a vender o Brasil pros americanos em troca de uma aventura de golpe de estado da extrema direita.

A ficha caiu

Acho que, finalmente, para uma boa parte da direita brasileira – põe aí a Faria Lima, o agronegócio, os bancos e os grandes conglomerados da imprensa – caiu na real: o bolsonarismo é uma aventura deslumbrada e inconsequente que não tem nada que preste a acrescentar ao Brasil... Ou estou errado? Hein? Vê, purexemplo, o noticiário nacional como mudou... Depois me conta.

Esgoto entupido no Ruth Cardoso

Repercutiu a denúncia que a coluna recebeu e deu na edição de ontem, de que há esgoto entupido há dias no hospital Ruth Cardoso da Dubai brasileira, provocando, segundo o denunciante, cheiro insuportável na ala da pediatria e na UTI Neonatal, refletindo em pias do Pronto Socorro que não podem ser usadas devido ao problema. A Comunicação da prefa de BC diz que não é bem assim.

Áudios

Para rebater a denúncia, me foram mandados áudios em que uma suposta servidora do Ruth Cardoso diz que os entupimentos ocorreram no esgoto próximo a um corredor, longe da ala pediátrica e foram consertados umas três vezes já e tal...

Catinga

Bem, houve o entupimento (por várias vezes!), então o denunciante estava certo, mandou inclusive foto. Só não mandou foto do cheiro porque ainda não inventaram um jeito de fazer isso. Mas, onde há fumaça, há fogo. (Ou onde há cheiro há catinga?). E preocupação com a saúde de pacientes e profissionais, principalmente.

Cagada atrás da outra

O fato é que os problemas que o governo da prefeitona dos bairros, Juliana Pavan (PSD), tem enfrentado advindos da gestão da Emasa, de vazamentos de rede de esgoto – inclusive com crime ambiental – se somam agora à má gestão do hospital Ruth Cardoso.

Toma que o filho é teu!

Má gestão do Ruth Cardoso que vem de B.O. atrás de B.O. desde o começo do governo. Mas a solução está perto: jogaram o Ruth Cardoso na cola do governo do estado, então vão se livrar do pepino... Toma que o filho é teu!

Por que não solução dupla?

Uma sugestão: Juliana deveria seguir a mesma métrica usada para resolver o problema do Ruth Cardoso, pra resolver o problemão da Emasa: joga a autarquia de volta para o estado, para a Casan, e se livra do pepino. Aí tá tudo resolvido, né não? Fica a dica.

CPI dos molhes

Os vereadores de oposição ao governo do prefeito de Itapema, Alexandre Xepa (PL), criaram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pra apurar supostas irregularidades no uso dos molhes do rio Bela Cruz.

“Seja suave, mas deixe o foda-se engatilhado” - Pai Atanásio

Do nada a lugar nenhum

Passados quatro meses, ou seja, 120 dias e nada de concreto dos “trabalhos” dos vereadores. A coisa ficou tão feiosa que o Tribunalão de Justiça da Santa & frienta Catarina determinou a suspensão da Comissão Parlamentar de Inquérito dos molhes.

Saulo, perdido

O presidente da CPI, o vereador Saulo Ramos (PP), chegou a usar a tribuna da Câmara de Vereadores de Itapema pra tentar justificar o injustificável e afirmou não ter solicitado a prorrogação da comissão porque forças maiores não querem que o relatório venha a público. Sério?!

Não sabe fazer conta?

Pra coisa ficar ainda pior e pra lá de risível, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, o vereador André de Oliveira, pra lá de perdido com as datas, declarou que teria finalizado o relatório no dia 8 de julho, em um prazo maior que os 120 dias da CPI. Pracabá!

Rejeitado

O vereador Kaká Fernandes (PL) teve rejeitada por seus pares na casa do povo da Dubai Maravilha, uma justificativa de ausência por motivos pessoais, algo que não é muito comum e que revela que Kaká não é bem quisto até entre os seus pares do próprio partido e da base governista.

Não morrem de amores

O requerimento, digo, a justificativa foi rejeitada por 7 a 6, e o que mais chamou a atenção, além da rejeição, foi o fato de o vereador Anderson dos Santos (PL), o lampadinha, mesmo partido do Kaká, e do vereador Alessandro Teco (DC), líder do Governo, terem votado contra o pedido. Oh, dor!

Pipas

A piramidal casa do povo aprovou, em regime de urgência e por unanimidade das excelências excelentíssimas, projeto de autoria dos vereadores Pedrão Molleri (PL) e Sandro Serpa (PSDB). A proposta estabelece regras e critérios para a prática de soltura de pipas e similares em vias públicas e espaços abertos da city pexêra.

Vias públicas

O projeto foi construído a partir de relatos da comunidade, da análise de riscos e dos impactos recorrentes causados à rede elétrica e à segurança de pedestres e motoristas. De acordo com o projeto, a soltura de pipas, arraias, papagaios ou similares com qualquer tipo de linha passa a ser proibida em vias públicas, avenidas, praças, ruas, logradouros e demais locais com circulação de veículos e pessoas.

Proibições

Também fica proibida a prática a menos de 500 metros de redes de energia elétrica, telecomunicações, subestações ou qualquer infraestrutura de energia, além de áreas de risco como encostas, vegetações densas, indústrias, portos e aeroportos. A prática só será permitida em locais públicos que forem especificamente designados e sinalizados pela prefa como próprios para a atividade.

Segurança em primeiro lugar

“A nossa cidade evoluiu e com ela algumas tradições também precisam ser revistas. Soltar pipa é parte da infância de muitos, inclusive da minha, mas hoje não dá mais pra ignorar os riscos. Assim como o futebol tem os campos e o vôlei tem as quadras, a pipa também precisa ter seu espaço. Segurança vem primeiro”, afirmou o vereador Pedrão Molleri durante a votação.

Locais

Parabéns aos vereadores Pedrão Molleri e ao Sandro Serpa. É importante uma lei pra coibir tal prática, por conta do uso proibido do cerol, que não vem sendo respeitado e já levou à morte uma pessoa em Navegantes e vira e mexe, em Itajaí, uma pessoa se machuca. É preciso, a partir de agora, incentivar a prática em locais predeterminados.

Unânime

O vereador rei do berreiro, Marcelo Achutti, o Quero-Quero (MDB), falou na tribuna da casa do povo da praia alagada, digo, alargada, sobre a importância da inauguração do Núcleo Escolar Infantil NEI Pioneiros.

Em parceria com a FG

Quero-Quero falou que o município ficou por mais de 10 anos tentando renovar o contrato com o locatário e quando foi secretário de Educação, a prefa enviou para Câmara um projeto aprovado por unanimidade para que fosse possível entregar uma obra de qualidade em parceria com a empresa FG.

Placa

Achutti disse que ficou surpreso em ver algumas pessoas na inauguração que eram contrárias ao projeto, mas fizeram questão de aparecer na foto. Quero-Quero, ops, Marcelo ainda destacou que um sindicato que era contrário à nova unidade do NEI Pioneiros teve seu nome gravado na placa inaugural.

Garantias

“Não foi presente para ninguém, foi uma contrapartida para medidas compensatórias que a empresa pudesse construir no terreno da antiga creche, teria que construir outra no mesmo bairro”, lembrou Achutti, destacando as medidas de garantia que foram tomadas para que a FG mobiliasse o núcleo e só pudesse edificar no terreno quando a nova creche estivesse pronta.