O deputado estadual Júnior Peruca, ops, Cardoso (PRD), promete milhões em emendas pra Camboriú tentando tirar o Sapatinho do páreo. Hummmmm...

Crime ambiental na Dubai brasileira!

Crime ambiental na Dubai brasileira!

A Emasa da Dubai city joga esgoto in natura direto no rio Camboriú por falha em três bombas de estações elevatórias do sistema e nos esclarecimentos ao público, pelas falhas graves de manutenção, levanta suspeita de sabotagem sem ter prova nenhuma! Não né, gente?

Madrugada de horror

A noite de sábado para domingo foi de espanto e indignação para os moradores da Dubai brasileira. Isto porque a cidade foi lavada por esgoto puro jogado pelas ruas, e que acabou indo parar no rio Camboriú. Imagine se fosse no tempo do ex-prefeito pop star das bochechas rosadas Fabrício Oliveira (PL)?

O melhor do mundo

Enquanto a cidade afundava num mar de lama a pergunta que não queria calar era a seguinte: cadê o melhor do melhor do mundo, Auri Pavoni, o “92% de eficiência” que ainda semana passada semana cagava mole que tinha acabado com o problema do tratamento de esgoto em seis meses? Pois, ele nem na cidade estava. Rapaz bonito.

Carroça do Auri

Dia 4 de julho, o presidente da Emasa, Auri Pavoni, foi à Rádio Relógio explicar, com muito zelo técnico, que não adianta querer colocar peça de Porsche numa BMW. Ele falava da manta da lagoa. Mas sisqueceu de lembrar que BMW sem revisão quebra também. Elevatória sem manutenção preventiva então... não é BMW nem Porsche, é carroça mesmo.

Campanha de quatro anos

O problema não é só da Emasa. É do governo atual, que ainda parece achar que campanha política dura quatro anos. Continua jogando pedra na gestão passada, o famoso ex-prefeito das bochechas rosadas, também conhecido como Fabrício de Oliveira, e sisquecem que agora quem senta na cadeira é quem tem que resolver.

Igual IPVA

Só lembrando: manutenção preventiva é igual pagar IPVA — se não fizer, mais cedo ou mais tarde o carro quebra e o prejuízo é maior. Só que, no caso de elevatória de esgoto, quem paga não é só o governo, é todo mundo.

A sorte da Dubai brasileira

Dessa literal cagada toda, a Dubai brasileira teve pelo menos uma sorte, a de que todos os atores que espalhavam pelo Brasil que a cidade era uma cloaca, estão todos agora mamando nas tetas do governo, então a repercussão foi restrita ao noticiário regional. Senão…

Cadê Mané e Esgotado?

Coço o cocuruto devastado pelo tempo, me perguntando onde andam as ex-excelências excelentíssimas da casa do povo da praia alagada de esgoto, Mané Meirinho (PP) e o Esgotado (Novo), que bradavam na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). A dupla barulhenta emudeceu e sumiu de vez...

Enrolações

Como não se tinha muita explicação para que as bombas falhassem quase ao mesmo tempo, jogando merda pra todo lado — a não ser falta de manutenção ou manutenção malfeita — e a ausência de um bom plano de contenção, a maneira da comunicação da Emasa pra enrolar a população foi levantar a suspeita de sabotagem. Que vai abrir investigação e tal. Pqp…

Jade prometeu

A minha musa dos olhos verdes, a vereadora Jade Martins (MDB), já havia prometido aos seus pares na casa do povo da praia enlameada de bosta, na semana que passou, que Auri seria convocado para explicar o motivo de ter nomeado comissões para autarquia, já que a prefeitona dos bairros Juliana Pavan (PSD) havia prometido após a eleição que iria cortar as comissões para equilibrar as despesas.

Urgente

A presença do “Auri 92% de eficiência” na casa do povo da Dubai maravilha passa a ser urgente e intransferível e não apenas para falar das comissões, porque com a situação dos últimos acontecimentos com os rompimentos da adutora…

Explicações

E agora a “pane” nas bombas que levam o esgoto para estação de tratamento, deixando a merdalhada ir toda para o rio Camboriú, requer explicações técnicas para que a população seja informada sobre o que de fato está se passando com a Emasa.

Tranca rua

Na gentileza da Jade de dizer que convocaria o Auri, o vereador rei do berreiro, Marcelo Achutti, o Quero-Quero (MDB), aproveitou e disse que se o governo estava disposto mesmo a falar, que seria convocado também o secretário “tranca rua de m”, digo, do Meio Ambiente, Nelson Oliveira, para dar explicações aos nobres edis.

Governo não deixa

Marcelo Achutti disse que seria importante também a presença do Nelson, e colocou como exemplo a ex-diretora do Ruth, Andressa Hadad, que foi convocada, mas não deu as caras, digo, o governo não deixou Andressa falar e a moça só se dispôs a ir pessoalmente após a sua exoneração, mas daí já havia perdido o foco das denúncias sobre o nosocômio.

Capital da pedra, do tiro e agora da vergonha?

Na sempre criativa Camboriú, onde já teve tiro, depois ex-tiro, e agora capital da pedra (do mármore, da brita ou do que você quiser imaginar), surge mais um capítulo para nossa já folclórica história municipal.

Assédio sexual

Segundo vem soltando aos quatro ventos um conhecido veículo local, pelo menos quatro denúncias de assédio e abuso sexual estariam rondando os corredores do paço de pedra. Isso mesmo: o paço virou passarela do constrangimento. Credoemcruz!

Estimulante?

E pelo menos duas dessas denúncias miram um servidor sexagenário, não no sentido “experiente”, mas no sentido literal: 60 anos de idade. Sei lá se o poder é algum tipo de estimulante vergonhoso pro sujeito demonstrar sua sanha sexual…

Investiguem!

Alô, Ministério Público: ou investiga ou vai ficar parecendo piada pronta! Porque em Camboriú a fronteira entre fato e fake é uma linha mais fina do que o fio de bigode de vereador. Se for verdade, é gravíssimo. Se for mentira, também: vide o caso do suicídio tempos atrás, depois daquela onda de fake news patrocinada por influenciadores de mandato, tipo nosso eterno Amarelon.

Pedrada

Ninguém aqui tá dizendo se é ou se não é verdade. Mas do jeito que vai, Camboriú tá precisando não de vereador, nem de prefeito, mas de uma CVM: Comissão da Verdade Municipal, ou pelo menos de uma lavanderia porque tem muita roupa suja acumulando. Fica o lembrete: entre uma pedra e outra, melhor limpar bem os corredores antes que o povo resolva pegar pedra mesmo.

Topázio vice?

Nos bastidores políticos da Leléia e capital manezinha aumentaram os comentários e rumores nos últimos dias sobre a possibilidade de o prefeito Topázio Neto (PSD) vir a figurar como candidato a vice na chapa para reeleição do governador Jorginho Mello (PL) em 2026.

O amor está no ar...

Têm sido frequentes os afagos entre as duas lideranças políticas, o prefeito de Floripa, Topázio Neto e o governador da Santa & bela Catarina, Jorginho Mello, incluindo a participação conjunta em eventos políticos e administrativos.

Republicanos

Inclusive, comenta-se a possibilidade de Topázio retornar ao seu partido de origem, o Republicanos, para viabilizar candidatura a vice, em função de o PSD já ter a pré-candidatura a governador confirmada por parte do prefeito de Chapecó, João Rodrigues.

Bom pra ambos

O partido Republicanos, aliás, vem sendo estruturado a mando, digo, com o aval de Jorginho em Santa Catarina desde meados do ano passado, o que facilitaria o retorno de Topázio, ficando o acordo naquela base do “bom para as duas partes”.

Cadastro de moradores de rua

Na Assembleia Legislativa, durante a semana, o entisicado e bocudo deputado Ivan Naatz (PL), que nesta segunda-feira próxima recebe o título de Cidadão Honorário de Penha, defendeu que os parlamentares fechem questão para priorizar a aprovação do projeto do governo que cria o Cadastro Único Estadual de Moradores de Rua.

União dos poderes

Naatz justifica que é fruto da união de todos os poderes e ainda com apoio do MP e que, com isso, o governo terá arcabouço social e de saúde necessário para gerir uma política também estadual de atendimento humanizado às pessoas em situação de rua, principalmente os dependentes químicos, cujo número cresce em todas as principais cidades catarinenses, incluindo BC e Itajaí.

Seis projetos na Leleia

O parlamentar bocudo observou isso em função de que já existem seis projetos tramitando na Leléia, inclusive um seu, sendo pioneiro desde 2022, de internação involuntária de dependentes químicos com foco nos moradores de rua.

Contra

O último, aliás, protocolado pelo deputado estadual Júnior Cardozo, o Júnior Peruca (PRD), de Camboriú, e que vai mais longe pedindo a internação compulsória, que nesse caso esbarra em autorização judicial. Naatz defende que não adianta agora, neste momento, criar novas leis neste sentido se o governo estadual não tiver a estrutura e estratégia com números atualizados para atender a todos.

Cheque na mão, peruca na cabeça e olho no Sapatinho

Quem deu as caras na capital da pedrada e ex-do tiro ao vereador na semana que passou foi o deputado estadual Junior Cardoso (PRD) e não foi só pra exibir a peruca nova, mais ajustada que touca de natação. O homem chegou distribuindo dinheiro como se fosse prêmio de bingo beneficente.

Quem quer dinheiro?

Num vídeo sorridente, garantiu: R$ 300 mil pra Educação; R$ 750 mil pro hospital; R$ 150 mil pro Esporte; R$ 100 mil pra Rede Feminina de Combate ao Câncer e R$ 2,5 milhões pro Morro do Encano. E Júnior Peruca, digo Cardoso, já prometeu mais R$ 4 milhões pro coronel prefeito Leonel Pavan (PSD), no ano que vem. Soma rápida: uns R$ 8 milhões de reais em menos de um ano. Só faltou dizer: “aceita pix? ”

Mirando o Sapatinho

Agora, cá entre nós, quem vê essa generosidade toda já saca de longe: Junior Cardoso não tá só querendo deixar a marca na placa. Tem gente por aí dizendo que ele quer mesmo é comprar o passe do também deputado Carlos Humberto, conhecido nos corredores da política como Sapatinho — sempre discreto, sempre alinhado, sempre quietinho, mas com mandato firme.

Frase do dia:
“Eu percebo tudo, só que às vezes me faço de idiota”
Pai Atanásio

Abre o zóio!

E fica o recado do pançudinho escriba: abre o zóio, Sapatinho! Junior tá chegando com cheque, sorriso e talvez até um convite pra trocar de time. Ou melhor: de legenda. Enquanto isso, o povo de Camboriú segue esperando que esse monte de dinheiro prometido realmente se transforme em obra, remédio, atendimento e não só em mais um vídeo bonitinho pro Instagram.