Fazendo sua parte

Fazendo sua parte

Enquanto os prefeitos da Amfri insistem em manter o tal do Jaylon Jander como diretor-executivo do consórcio CIM-Amfri, fechando os olhos pras regalias e salários absurdos que o abençoado recebe às custas do dinheiro das citys da região, o Tribunal de Contas da Santa, frienta & bela Catarina tá fazendo o seu papel e tentando dar uma freada nas imoralidades praticadas pelas bandas da entidade.

Carcada no lombo

Em uma decisão unânime, com a participação dos conselheiros titulares e substitutos, o TCE/SC aplicou multa de 23 mil reales no lombo do Jaylon, através da relatoria do Conselheiro Adircélio de Moraes Jr.

82 milhões!

O processo que originou a carcada no mandachuva do CIM-Amfri está relacionado à licitação de kits de robótica para as citys do consórcio. O valor da licitação passava de 82 milhões de reais, coisinha pequena, né?

Se colar, colou

Mesmo com a licitação sendo anulada pelo próprio consórcio, a tese unânime do plenário do TCE/SC foi de que condutas desse tipo, lançando licitações milionárias cheias de problemas e indícios de irregularidades pra ver se ninguém nota, devem ser coibidas com rigor pelo Tribunal de Contas e demais órgãos judiciais. Tentaram aplicar o famoso “se colar, colou”. Acorda, prefeitada!

Rolo antigo

A maioria dos prefeitos da Amfri estão no primeiro mandato. O rolo é antigo, da gestão passada, mas deveria servir pros prefeitos finalmente trocarem o comando do consórcio. Além de um salário que beira os 25 mil reais, o Jaylon também é o rei das diárias na entidade. Na média, o abençoado leva mais de 40 pilas todo santo mês com as regalias para as quais os prefeitos fecham os olhos solenemente.

Falhas graves

Na licitação dos kits de robótica, que chegou a ser noticiada pelo nosso DIARINHO, foram encontradas falhas graves na orçamentação. Além disso, foi comprovado no processo no TCE que as cidades que seriam beneficiadas com os kits sequer sabiam da sua aquisição.

Nem sabiam

As secretarias de Educação da capital da calcinha e moda praia, Ilhota, a city pexêra, Itajaí e a mariscolândia, Penha, não tinham nem noção que receberiam os kits. Tá fácil achar dinheiro público pra torrar assim, hein?

MP bizolhar

O descompasso entre o CIM-Amfri e as secretarias de educação chama a atenção pra coisas bem piores do que um mero erro administrativo. Como um diretor executivo lança uma licitação desse porte sem sequer consultar os gestores que receberiam os kits de robótica? No fim do julgamento, os conselheiros concluíram pelo envio de todo o processo pro Ministério Público investigar melhor.

Condutas graves

De tão graves que foram as condutas encontradas na auditoria do processo de aquisição de kits de robótica, os conselheiros do TCE aplicaram a multa no Jaylon bem próximo do máximo legal, diferente do padrão comum de aplicar o piso mínimo de multas.

Atuação firme!

Foi o Tribunal de Contas do Estado quem barrou a licitação lá na origem, deixando o CIM-Amfri sem alternativa que não fosse a anulação do processo. Atuação firme, parabéns!

“O fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos” - Nietzsche

Tem mais

Mas a coisa não para por aí. Mais recentemente, o próprio TCE acatou denúncia de entidade regional que requereu informações sobre diárias e passagens e, pasmem, recebeu um não bem grandão do dono do CIM-Amfri, digo, do Jaylon Jander, que periga logo levar outra multa do Tribunalão de contas e pedir música no fantástico.

Gororoba do JC

Este ano a Gororoba do JC chega à 17ª edição, reunindo milhares de pessoas em quase duas décadas. É uma baita oportunidade de mostrar o seu produto, marca ou serviço. É em setembro e se você não se agilizar vai ficar de fora. Mais informações no zapfone (47) 98842-9084. Bora lá!

É Flórida!

E o bagrão do governo Robison Coelho (PL), o futebolista Níkolas Reis, que se sentiu no direito de tirar umas pequenas férias com apenas seis meses de governo e foi ver a derrota do Flamengo para o Bayern de Munique na chiquetosa Miami, com direito a esticadinha pelas praias azuis do litoral do Tio Sam. E, pior: não é a primeira vez que o futebol tira o foco do moçoilo. Abre o zóio!

Amarelon

O Pai Atanásio, místico, tecnológico e seguidor de poucas contas e muitos orixás, mal abriu o Instagram e foi imediatamente golpeado por uma visão de espanto: o vídeo do vereador e presidente da casa do povo de Camboriú, Marlon, carinhosamente renomeado ali mesmo de Amarelon, piscando na tela com a vibração dos postes recém-pintados da capital da pedrada e ex-do tiro a vereador.

Imprensa livre

“Visão, Pai?”, perguntaria um discípulo. “Não, algoritmo”, respondeu Atanásio. “E dos perversos.” Pois ali estava ele, Marlon, o jovem presidente do legislativo, um suposto promissor quadro do MDB, aquele mesmo partido que já teve Ulisses Guimarães, voz da Constituinte, defensor da imprensa livre e, certamente, agora espectador de seu próprio legado sendo chutado no fundo do oceano político.

O perrengue do vereador?

Ter repostado um vídeo falso acusando um rapaz de abandonar um cachorro. O desdobramento? O jovem, exposto, humilhado e apedrejado virtualmente, cometeu suicídio. A reação do vereador? Entrar na dona Justa, mas não para se retratar, e sim para censurar a matéria jornalística que noticiava os fatos.

O caso

O vídeo de retratação? Gravado. Os comentários? Limitados. A democracia? Restrita. A covardia? Ilimitada. Diz Pai Atanásio em sua doutrina de sabedoria cibernética: “Quem usa o poder para se proteger da crítica perde o direito de usá-lo em nome do povo.”

Velha e sábia senhora

A Constituição, essa velha e sábia senhora escrita com sangue, suor e grampos de Ulisses, não garante autoridade para perseguir jornalista. Ela garante direito de resposta. Foi o que fez Brizola quando difamado em rede nacional. Ele preferiu dar resposta garantida pela Constituição no que, na época, era o maior telejornal do Brasil da vênus platinada, a Rede Globo.

Mas Amarelon, não

O que se vê é um político público com a postura de perfil privado, que se emociona na câmera, mas silencia os comentários. Um presidente da casa do povo que, na prática, age como síndico de condomínio, que briga com zelador por ter perdido voto em assembleia.

Se protege da crítica

Pai Atanásio fecha o celular. Acende um charuto. Diz que Ulisses virou torpedo submerso no fundo do mar, girando tão rápido que deve gerar energia elétrica pra toda Brasília. E sentencia, abre aspas: “Quando um político se protege da crítica mais do que protege o povo, é o povo que precisa se proteger dele”, fecha aspas.

Paulo Afonso

O representante comercial Paulo Afonso Cunha, que foi candidato a vereador nas eleições pexêras, em 2024, fez uma visita de cortesia ao socadinho escriba. Paulo, mesmo não tendo ficado como suplente, anda correndo atrás de demandas que possam colaborar com o povão de Itajaí.

Oncologia

O Paulo, através da deputada estadual bonitona Paulinha da Silva (Podemos), conseguiu uma emenda de 100 mil reais pra oncologia do maior hospital do estado, o Marieta Konder Bornhausen. O que muito político, com cargo e mandato, não conseguiu... Parabéns!

Pressão no governo

O vereador da Dubai city, Marcelo Achutti, o Quero-Quero (MDB), disse na tribuna que teve uma crise de pressão alta e que estava bem para alegria de uns e tristeza de outros. O vereador falou que o médico corrigiu a dosagem do medicamento e que a pressão no governo também vai subir. Eitcha!

Cobrou do Bola

Achutti disse que a Maravilha não precisava de novas escolas e sim da ampliação das que já existem com novas salas de aula e melhorando frequentemente a infraestrutura. Marcelo cobrou da prefa uma proposta para equiparação do piso nacional do magistério e chutou, digo, apontou ao colega Aldemar Pereira, o Bola: “Onde estão os cartazes para a equiparação salarial, Bola?”, cobrou Quero-Quero.

Pano de fundo?

O vereador disse que não participou da audiência pública sobre os vouchers porque sabia da intenção de um sindicato, digo, associação ligada ao Partido dos Trabalhadores, que usaria a audiência como pano de fundo para ideologias políticas.

Demonização

O bocudo do Achutti lascou ainda que a associação, ligada aos vermelhinhos, faria de tudo pela “demonização” das escolas particulares para continuarem com a mamata na rede pública. “Será que nas escolas particulares não entregaram os uniformes de verão e de inverno?”, questionou o rei do berreiro.

Cadê?!

Ainda sobre a Educação, Achutti questionou onde estava o resultado de uma sindicância que teria sido aberta na educação no início do ano e pediu que tragam à tona os resultados, mas mostrem também as coisas positivas, não só as negativas.