Há muito tempo, uma das maiores reclamações dos economistas, empresários e políticos, principalmente da oposição, são os gastos excessivos do governo federal.
Os governos brasileiros sempre procuraram equilibrar os gastos públicos instituindo ou aumentando alíquotas de impostos, atingindo todos os trabalhadores, sem qualquer distinção.
Desta vez, o governo federal resolveu taxar os mais ricos, pessoas físicas com alto poder aquisitivo e empresas. Foi o suficiente para causar um alvoroço e grande lobby junto aos políticos ...
Os governos brasileiros sempre procuraram equilibrar os gastos públicos instituindo ou aumentando alíquotas de impostos, atingindo todos os trabalhadores, sem qualquer distinção.
Desta vez, o governo federal resolveu taxar os mais ricos, pessoas físicas com alto poder aquisitivo e empresas. Foi o suficiente para causar um alvoroço e grande lobby junto aos políticos no Congresso Nacional.
Assim sendo, o presidente da Câmara dos Deputados apressou-se para colocar em pauta a votação do decreto presidencial que trazia aumento de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), conseguindo sua derrubada, referendada, em seguida, pelo Senado Federal.
O decreto trazia aumento de impostos para quem utiliza cartões de crédito, débito e pré-pagos internacionais; compra moedas estrangeiras em espécie; faz operações de câmbio não especificadas para o exterior; faz captação de recursos do exterior; aporta recursos em previdência privada ou remete dinheiro para o exterior. Ou seja, a massa trabalhadora do país não seria atingida, pois esses não têm condições econômicas para realizar tais transações financeiras, efetuadas apenas por quem tem um elevado poder aquisitivo.
E quais foram as sugestões dos senhores políticos, deputados e senadores? Cortar gastos com programas sociais (BPC, minha casa, minha vida, bolsa família, bolsa atleta, entre outros). Enquanto isso, pedem aumento de emendas para gastar com seus currais políticos, aumentam números de parlamentares, não mexem nos altos salários ou na aposentadoria dos militares, projetos esses que já estão no Congresso.
Não há presidente da República que faça uma boa administração com parlamentares opositores que fazem uma política mesquinha. E, ainda pior, quando resolvem votar projetos bons para o país, exigem algo em troca, o chamado “toma lá, dá cá”.
Por isso, nas próximas eleições, não escolha apenas um bom presidente, é preciso votar ainda melhor para deputados e senadores.