Entre as coleções mais populares estão as de borboletas (Lepidoptera) e besouros (Coleoptera).

Dentro de uma coleção entomológica os insetos são classificados seguindo a taxonomia: ordem, família, gênero e espécie. E não se trata apenas de guardar o bicho em uma caixinha, existe todo um ritual técnico: os exemplares são preparados, secos e montados em alfinetes entomológicos, com etiquetas contendo informações como local, data e nome do coletor. A manutenção também exige atenção: é preciso controlar a umidade, prevenir pragas e realizar limpeza periódica para preservar os espécimes.

Entre as coleções mais populares estão as de borboletas (Lepidoptera) e besouros (Coleoptera).

As borboletas são as favoritas por suas cores vibrantes e formatos variados. São mais fáceis de identificar e classificar, além de apresentarem uma estética impressionante.

Já os besouros chamam atenção pela diversidade: é o maior grupo de insetos do planeta. Algumas espécies exóticas, como o imponente besouro-hércules, podem medir mais de 15 cm e são altamente valorizadas por colecionadores e museus ao redor do mundo.

Quanto vale uma coleção de insetos?

Os valores variam bastante:

• Coleções comuns: de R$ 500 a R$ 2 mil, dependendo da quantidade, variedade e estado de conservação.

• Coleções raras: podem ultrapassar R$ 20 mil, especialmente quando incluem espécies exóticas, antigas ou difíceis de encontrar.

Importante: muitos insetos são protegidos por lei (Ibamaou Cites), e qualquer comercialização exige documentação de origem legal. Sem isso, coleções podem ser apreendidas e gerar multas pesadas.

Curioso, não? Um universo inteiro guardado em pequenas asas, antenas e patas — para alguns, apenas insetos; para outros, verdadeiros tesouros naturais.