Estamos vivenciando as últimas horas de 2022. Um ano difícil, complicado, mas que teve desafios e a volta da esperança de dias melhores. O Pai Atanásio estava de pernas pro ar com aquela sua sunga colorida, na praia, só vendo pelo rabo do zóio as sereias que desfilavam na areia pra Mãe Jacira não perceber.
Indo embora
Contudo, o véio não deixou de tecer uns comentários sobre o ano que findou e tudo que aconteceu. Rabugento e malcriado, Atanásio debulhou que não vê a hora deste 2022 findar pra começar logo 2023 pra coisa andar.
Não muda
Até porque final de ano é aquela lengalenga, festas, comilança, bebelança, muitos da iniciativa privada no trampo doidos pra largar tudo e ir pra praia ou ficar sem fazer nada, enquanto o poder público e os barnabés coçam sacarias e periquitas, lascou Atanásio, ao contemplar que isso não muda nunca.
Esperança
As eleições de outubro último deram um ar de esperança com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), falou Atanásio. Pronto, já vão chamar o véio turrão de comunista, vermelhinho, petista. O Pai Atanásio disse apenas que não poderíamos mais continuar neste estado de coisas, com alguém contra a ciência, educação, democracia, entre outros que o véio disse, que ia dar um livro.
Porto
Uma das coisas que mais agoniou o Pai Atanásio foi a questão do Porto de Itajaí que o governo que finda do presidente demitido, ops, exonerado, digo, não reeleito, Jair Bolsonaro (PL), queria porque queria privatizar e que no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ter um novo norte, com a sinalização que o Porto de Santos tá salvo, digo, não vai na mesma toada.
Recursos
Atanásio diz que é importante a manutenção da autoridade portuária, mas também afirma que ninguém em sã consciência pode negar que o terminal de Itajaí, se quiser sobreviver e continuar competitivo, precisará de recursos da ordem de mais de um bilhão de reais. Onde buscar essa grana?, pergunta o véio, emendando a resposta: na iniciativa privada. Entoncê...
Faz brilhar
O véio, que tava meio cabreiro e não queria falar nada, com suas rabugices, depois que começou a estalar a língua não parou mais. Lembrou que leu na coluna deste temente ao Altíssimo sobre a questão das eleições municipais de 2024, que fazem brilhar muitos olhos dos políticos de plantão, em Itajaí.
PIB empresarial
Atanásio falou sobre o PIB empresarial e intelectual da city pexêra, com nomes expressivos e que em um primeiro momento correram pra dizer que não queriam, sonhavam ou tinham a pretensão de participar de uma eleição com chance de vitória e comandar um dos municípios mais importantes da Santa & Bela Catarina. “Disseram que não querem, querendo...”, debulhou Atanásio.
Papou
O Atanásio, que vez por outra zanza no ferry-boat de lá cá e vice-versa, enquanto o túnel não vem, diz que em terras dengo-dengo, enquanto os políticos tradicionais ficaram se estapeando, o atual prefeito Liba Top, ops, Fronza (União Brasil), veio e papou a eleição, deixando-os chupando o dedo.
Tudo é possível
Questionando se tal poderia ocorrer do lado de cá do nosso valão maior, em Itajaí, Atanásio disse que tudo era possível, bastava um desses grandões da iniciativa privada querer cair na disputa. Um nome novo e sem as amarras e máculas dos políticos profissionais que nos cercam. Hummmmm...
Novos
Outro tema abordado foi sobre os novos eleitos. Os deputados federais, purexemplo, Jorge Goetten (PL), que é empresário e que já ocupou o cargo, enquanto suplente, com bons resultados na busca de ações e recursos que beneficiaram o estado.
Voto de confiança
Num lampejo de fim de ano, coração aberto e de que está disposto a dar um voto de confiança (o véio acho que tá embalado pelo espírito do Natal ainda...), Atanásio comentou sobre o quase ex-vice-prefeito mais sorridente do sul do mundo, o deputado estadual Carlos Humberto (PL), dizendo que ele poderia realizar um bom trabalho se largar essa barda de comunismo e outras balelas.
Unhas e dentes
Outra figura da política lembrada pelo Atanásio foi o prefeito pop star Fabrício Oliveira (PL), que este ano se agarrou com unhas e dentes no bolsonarismo radical. Fazendo campanha escancarada e chegando a deixar de lado a administração da Dubai brasileira. E, mesmo após o pleito, chegou a declarar apoio às manifestações antidemocráticas.
Sorte
Atanásio disse que Fabrício teve sorte, porque os arruaceiros golpistas, digo, manifestantes, com essa idiotice de pedir intervenção militar, federal, ajuda dos alienígenas, 142, 72 horas, foram pra frente dos quarteis em Joinville e Florianópolis, além da frente da Marinha do Brasil, ali atrás dos mercados público e de peixe.
Acampar
Imaginem se essa turma que queria protestar e o prefeito pop star fossem acampar na praça Almirante Tamandaré em Balneário Camboriú, disparou o véio, sem medo de ser feliz. Em frente ao mar, com caminhões de som, barracas, banheiros químicos e cozinha, o dia todo com aquele discurso lunático de “SOS Forças Armadas, salvem o Brasil!”.
Será que será?
Deu até um arrepio na espinha só de imaginar. Será que o prefeito Fabrício ia deixar esse povo ali? Será que os empresários que apoiam, iam abraçar, em plena temporada, com interesses de toda ordem? Realmente ia ser o bicho.
Articular
E enquanto Fabrício se agarrou na candidatura de Bolsonaro e do senador Jorge Seif e abandonou o paço dos altos da Dinamarca com prefeito interino que uma hora tava lá, em outra assumia a câmara e voltava, deixou de comandar a cidade e de articular com a câmara de vereadores.
Toma lá
Nomeou o ex-presidente da casa do povo da praia alagada, digo, alargada, Omar Toma lá, ops, Tomalih (Podemos), pra ser o bagrão da Articulação com seus pares, mas ele estava desgastado. Além disso, apostou na candidatura (Atanásio disparou a falar sem parar. Cruzes!) de Omar contra David La Barrica (Patriota). Deu no que deu...
Birrento
Além disso, Fabrício sabe-se lá orientado por quem, quis dar uma de Bolsonaro. Se fechou em copas, ficou magoado e birrento, pelo fato de que o vereador David La Barrica tinha embarcado como suplente do candidato ao Senado, o ex-governador com cara de padreco Raimundo Colombo (PSD). David era candidato a presidente do legislativo e o prefeito fez de tudo pra que não chegasse.
Pegou a barda
Pai Atanásio, que gosta que se enrosca em estar ali na praia olhando os monumentos da cidade, digo, as belezas naturais, mas também cisca e dá palpites na política balnear, conceitua que Fabrício, que já é vaidoso por natureza e tem um ego exacerbado, foi tomado pela soberba que acometeu os ex-prefeitos que o antecederam.
Acima de todos
O ex-tudo Leonel Pavan (PSDB) e o homem pássaro Edson Periquito (Republicanos) se acham acima de todos. O único que não foi acometido pelo deslumbre do cargo e poder e se achou dono de alguns vereadores foi o galego Rubens Spernau (PSDB). Fabrício tá na toada de Pavan e Periquito.
Se perdeu
E olha que o pop star Fabrício teve um excelente primeiro mandato. Colheu frutos com ações e o alargamento da faixa de areia foi uma das marcas que lhe deram crédito e trouxe dividendos de gestão e políticos. Mas, nesse segundo mandato...
Ensopado
Quem pagou o pato, digo, perdeu os cargos que mantinha no governo do prefeito Fabrício, foi o vereador com nome de remédio pra dor de cabeça, Asinil Medeiros, o Galo da Barra (PL). Na frente do alcaide prometeu votar com o governo e na hora não cumpriu com a sua palavra. O pior de tudo é que o galo só se elege e reelege com o governo junto. Será que na próxima será galo ensopado?
Não queria
Do outro lado da vala, a atual presidente da câmara dengo-dengo Lu Bittencourt (PL), que não vai deixar saudades da sua gestão, não queria cumprir o acordo de a cada ano um vereador na principal cadeira.
Tentou
Apesar de nos bastidores Lu tentar se perpetuar no comando da câmara, acabou tendo que cumprir o acordado e Gabriel dos Santos assume o legislativo com a missão de ser melhor que Lu, o que não vai ser difícil, detonou Atanásio.
Bonitona
Pai Atanásio não deixou de comentar sobre a deputada estadual bonitona Paulinha da Silva (Podemos), que neste mandato que se encerra do governador bombeiro Carlos Moisés (Republicanos) era a toda-poderosa. Tendo voz, poder e a chave do cofre estadual. Além disso, acreditava que seria a mais votada no estado...
Consequências
O pior mesmo para Paulinha não foi o fato de não ser a mais votada, e sim a não reeleição do governador Moisés, que deixa o cargo. Era a esperança de Paulinha, que agora vai enfrentar uma pesada oposição dentro da própria leleia por conta do seu apoio massivo e forte do atual governo. Tadinha, lamentou, Pai Atanásio, acrescentando aquele papo de escolhas e consequências.
Deixou no ar
Quando ia entrar na esfera da city pexêra, governo do prefeito barbudinho Volnei Morastoni (MDB), câmara de vereadores comandada pelo ex-comunista Marcelo Werner (PSC), o véio danado respondeu que tinha muita coisa pra falar, mas que tinha que voltar pra praia e que logo, logo, o dia ia findar. Deixou no ar que algo estava pra acontecer no ano que se aproxima. Hummmm..