JotaCê
Por Coluna do JC -
JC é colunista político do Diarinho, o jornal que todo mundo lê, até quem diz que não. A missão do socadinho escriba é disseminar a discórdia, provocar o tumulto e causar o transtorno, para o bem da coletividade.
Fabrício manda demitir cargos de Galo da Barra
10 cargos do vereador Asinil Medeiros, o Galo da Barra (PL), dançaram por conta da eleição da mesa da casa do povo da city da praia alagada, ops, alargada
Bastidores fervem
Os bastidores da eleição da mesa diretora da casa do povo da Dubai Maravilha continuam rendendo, digo, fervendo. Nesta semana foi publicada uma portaria com a exoneração dos cargos indicados no governo pelo vereador com nome de remédio pra dor de cabeça, Asinil em gotas, digo, Medeiros (PL).
Deram baixa
Quase uma dezena de cargos alojados na prefa deram baixa por conta da atuação desastrosa de Asinil na eleição pra presidente da mesa. O voto dele sequer era necessário para eleger David La Barrica (Patriota).
Voto pessoal
Contudo, não contente em estar com a oposição, o Galo da Barra, digo, Asinil, ainda deu um voto pessoal de retaliação ao colega Omar, mesmo tendo se comprometido com o governo horas antes da eleição.
Raiva e não razão
Com esta atitude, os quase 10 cargos do Medeirinhos passaram o Natal e vão emplacar o Ano-Novo desesperados, digo, desempregados, por conta de que a excelência excelentíssima votou com raiva e não com a razão.
Deu a palavra
O grande problema é que Medeirinhos deu a palavra em encontro com o prefeito pop star Fabrício Oliveira dizendo que apoiaria a candidatura da situação à presidência da câmara de vereadores. Não teve culhão pra dizer que votaria com a oposição. Mentiu e traiu. E a política ama a traição, mas não perdoa os traidores...
Votou contra
Na eleição do presidente Marcos Kurtz, o Marquinhos (Podemos), Asinil já fugiu, digo, votou contra a orientação do seu próprio partido, que tinha o liberal Cristiano dos Santos como candidato do PL, mas o Galo alegou que não poderia trair o seu eleitor, porque foi eleito com o grupo de apoio ao prefeito pop star Fabrício Oliveira (PL), mas o seu discurso não se sustentou por muito tempo.
Traição
Galo errou duas vezes: não precisava ter votado ou poderia ter se abstido ou fugido do plenário, como sempre faz nas horas mais polêmicas. Com este ato, Galo revelou uma traição não só ao alcaide Fabrício Oliveira.
Omar tomou lá
O vereador com apelido de galináceo deixou claro ainda uma desavença pessoal com o colega Omar Tomalih, que tomou lá e vai passar a ter o Galo, digo, o Asinil, como seu algoz, ou estou enganado? A roda-gigante gira e o mundo gira também.
Quando fala...
Galo, que é conhecido por não falar, sempre que fala deixa uma confusão diferente no ar. Recentemente o vereador não assinou como segundo secretário da mesa o pedido de licença do vice-prefeito mais sorridente do sul do mundo.
Quase
Com essa atitude, quase que Asinil deixa o agora deputado estadual eleito Carlos Humberto (PL) de fora do pleito. Acredito que essa era a intenção, só que os advogados do Carlos foram mais dinâmicos e fizeram outro caminho pra casa do povo da praia alagada, ops, alargada, aceitar, digo, assinar o pedido.
Esporão
O Galo ainda cravou seu esporão no Carlos Humberto ao se vingar publicamente relatando o fato na tribuna e chamando o vice de “testa”, zombando da cara do Carlos, e arrancando gargalhadas dos colegas.
De olho
Este colunista metido já tem a lista dos exonerados, mas não vai publicar pra não expor os servidores. Vou estar de olho no dia 2 de janeiro, quando abrem as nomeações na casa do povo, para ver quem são os abençoados, digo, indicados, já que a oposição vivia falando dos acordos que o governo fazia para cargos e agora não está fazendo diferente ao dividir o bolo da mesa diretora.
Complexo hospitalar
Consta que o leilão que definiria a empresa concessionária responsável pela implantação do complexo hospitalar da capital manezinha, previsto para o dia 20 de janeiro na bolsa de valores de São Paulo, foi adiado pela diretoria de desestatização da Secretaria da Fazenda catarinense.
Orientação
A versão oficial, até agora, da prorrogação para o dia 7 de março foi motivada por uma orientação do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), que atua como consultor do processo, e pelas indefinições do cenário econômico nacional.
Bom senso
Entretanto, nos bastidores, surgiu também o fator político de precaução. O entisicado deputado Ivan Naatz, líder da bancada do Partido Liberal na leleia e de oposição ao atual governo do bombeiro Carlos Moisés (Republicanos), considerou a decisão de bom senso.
Dinheirama
É que há mais de dois meses o bocudo do Naatz vinha alertando no plenário da Alesc sobre o projeto, que tem previsão de custo de cerca de R$ 1 bilhão para a construção e outros R$ 4,5 bilhões estimados no contrato de concessão à iniciativa privada.
Reavaliada
Além dessa dinheirama toda, ainda teria o aporte inicial de R$ 400 milhões do estado, além de contraprestações mensais da ordem de R$ 18 milhões para a futura concessionária. Precisa, no mínimo, ser reavaliada pelo futuro governo de Jorginho Mello (PL), que assume agora no início de janeiro as rédeas da Santa & Bela Catarina.
Food Truck
A vereadora acelerada Aline Aranha (União Brasil) protocolou projeto na piramidal casa do povo pra regulamentar a comercialização de alimentos em vias públicas da city pexêra. O principal objetivo é com relação à venda de alimentos pelos chamados “food trucks”, que é uma versão modernosa dos antigos carrinhos de lanche.
Uso comum
A lei proposta pela excelência excelentíssima alcança não apenas as ruas da cidade, mas os logradores públicos de uso comum. Por exemplo, entre outros, praças. A vereadora acelerada pretende nortear o absurdo que acontece hoje na avenida Victor Konder, a popular Beira Rio, onde trocentos foods trucks se acotovelam na venda de todo tipo de comida.
Caos no trânsito
Na via, principalmente na região da praça José Eugênio Muller, na Beira Rio, os possantes da venda de rango estão estacionados dos lados da rua, o que causa o caos do trânsito, além da ocupação das vagas públicas de estacionamento.
Colados
A preocupação de Aline é por conta de todo aquele entorno da cidade, área pública de lazer e turística que leva milhares de nativos e turistas ao local. Com a atividade sendo tocada de qualquer jeito, na base do qualquer um por si, tá do jeito que tá, com um food truck colado ao outro. Infelizmente, não dá pra ser desse jeito.
Direito do cidadão
A vereadora discursa que o projeto tem por objetivo regularizar de maneira equilibrada e harmônica a atividade comercial de venda de alimentos e bebidas, preservando o direito do cidadão ao lazer e à prática de atividade física.
Aprovada
Pena que a lei, se aprovada, e acredito que será, talvez não alcance essa temporada. Ou será brevemente aprovada e já poderemos se adequar, até porque, logicamente que tem um período pra adaptação de todos.
Coexistir
Claro que ninguém é contra os pequenos empresários que têm nos seus “carrinhos de lanche” seu meio de sobrevivência, mas, realmente, o que tá acontecendo ali passa dos limites e precisa de um ordenamento. Uma lei que vai beneficiar toda cidade e onde a atividade vai coexistir com o direito do cidadão ao uso das áreas públicas para o seu lazer.
Véio da Havan
O articulista, nestes mais de 20 anos de colunismo político, subverteu a ordem ao não apenas narrar os bastidores políticos e opinar, mas também por se valer do humor pra abrilhantar a coluna. Costumo dizer que, se o humor não nos salva, pelo menos nos redime.
Politicamente correto
Acho o politicamente correto exacerbado. Tudo é motivo pra ser taxado. Uma fala, uma brincadeira, piada. Tempos difíceis e chatos. Contudo, não coaduno e nem concordo com certos humores que pra alguns pode ser engraçado, mas não o são.
Infeliz
O caso do humorista Paulo Vieira, que em evento da Vênus Platinada, fez a piada: “Chorei quando o Velho do Rio (personagem da novela Pantanal) morreu. Eu fiquei revoltado. Que Deus é esse que leva o Velho do Rio e deixa o ‘Véio’ da Havan?”. Foi infeliz na piada.
Inaceitável
O humor é sensacional, é vida, sorriso, felicidade, nos anima em um mundo muitas vezes cinzento. Contudo, por mais que seja brincadeira, piada, sugerir a morte de quem quer que seja é algo inaceitável.
Comenda
Pouco tempo depois deste conhecer o Véio da Havan, Luciano Hang, fomos homenageados com a mesma comenda. Nasci em Londrina, no Paraná, mas me criei em Itajaí. O dono da rede de lojas Havan é natural de Brusque.
Cidadão itajaiense
Em 2019, o vereador ex-barbudinho júnior Thiago Morastoni (Podemos) indicou e a câmara de vereadores concedeu o título de cidadão itajaiense a Hang. Já o vereador à época Nikolas Reis (PSD) indicou o socadinho escriba e a câmara (mesmo alguns vereadores sendo contra...), me concedeu, também, o título de cidadão de Itajaí.
Gororoba do JC
Neste ano, um amigo levou a camiseta da Gororoba do JC até a sede da poderosa Havan, na capital do marreco assado, com o intuito do Véio da Havan vestir. Luciano estendeu a camiseta e se deixou fotografar, assim como o seu braço direito, seu primo Hang, também. Grato pela gentileza.
Não concordo
Contudo, e apesar de tudo, não deixei de explanar minha opinião sobre o que pensa, age e pratica Luciano Hang. Não concordo com suas atitudes enquanto pessoa pública e um grande influenciador de massas. E escrevo isso, assino embaixo, pra contragosto de puxas que se grudam em Hang por ele ser um poderoso empresário milionário da Havan.
Crítica é crítica
Eu critico o Hang sem ser e nem pretender ser o dono da verdade. A crítica é crítica, não é pessoal, como bem lembrava o saudoso jornalista Paulo Francis. Já sugerir a morte de alguém ou fazer piadas sobre isso, jamais.