Bombou a poluição
E bombou a reportagem do jornalão Folha de São Paulo na web mostrando todos pontos impróprios na praia da Dubai Brasileira. A reportagem ilustrou a edição impressa e foi destaque na web. Outros veículos também embarcaram na “praia poluída”, mostrando foto do vasto alargamento da praia da city e a informação dos pontos poluídos pra banho.
Culpa do IMA?
Quem faz as análises dos pontos é o Instituto do Meio Ambiente (IMA) da Santa & Bela Catarina. Segundo a prefa, o IMA fez análise pós-chuvas das últimas semanas, o que distorceu os dados, porque nem sempre é assim: geralmente a praia tá limpinha e com boa balneabilidade.
Represália?
Há quem diga que a divulgação foi represália da atual administração do IMA, sob o guarda-chuva do governo do bombeiro Carlos Moisés (Republicanos), que aprontou essa antes de largar a teta para os liberais. Meio besta a explicação né...
Silêncio
O que pegou mesmo é o chamativo silêncio do prefeito pop star Fabrício Oliveira (PL), que não deu um pio, não fez uma observação ou reclamação nas suas redes sociais. Os corredores malditos do zapzap apontam que o alcaide não quis se mobilizar para responder à altura.
Vir pra cima
É preciso responder à altura, afinal, em plena abertura de temporada, com a expectativa de milhares de turistas em Balneário Camboriú, não se pode deixar de pontuar sobre a balneabilidade comprometida que foi apontada pelo IMA e noticiada por um dos mais influentes jornais do país. Nativos e turistas precisam de explicações e do pulso firme do prefeito.
Chega de Sheiks
As línguas afloradas também reclamam que Fabrício, no segundo semestre, só quis saber de campanha eleitoral do bolsonarismo e de viagem para Dubai - para se encontrar com sheiks do petróleo. Alardeiam que o pop star nada fez de concreto pra city da praia alargada, e que em 2022 mesmo só foi campeão de diárias para viajar ao estrangeiro. Arreda, raça de linguarudos, seus infelizes!
Passou de boa
A casa do povo dengo-dengo aprovou projeto concedendo carta branca para dar ao governo do outro lado da vala, em Navega City, o direito de contrair um empréstimo com o Banco do Brasil da ordem de 110 milhões de reais. Sendo que a prefa já tem milhões de papagaios pra honrar. O projeto foi aprovado em apenas sete dias após dar entrada no legislativo.
Obras
O prefeito Liba Top, ops, Fronza (União Brasil), quer o dindim pra tocar obras na cidade durante os dois últimos anos de seu mandato. A grande discussão é por conta de que o município já tem empréstimos pra obras e muitas ainda não aconteceram ou estão inacabadas e, com mais esse valor, a capacidade de endividamento foi pros píncaros da lua.
Tocar
Ninguém é tolo, bobo de saber que, apesar dos orçamentos milionários das cidades da região, é dinheiro carimbado que já está direcionado pra que a máquina pública funcione. Se quiser tocar obras é preciso buscar recursos. Ponto! O que é interessante é poder discutir, explanar, apenas isso. Não se pode ser contra por ser contra, por picuinhas políticas ou ser oposição.
Ditadora
O projeto milionário foi votado sem discussão. A pior presidente que já passou pelo legislativo e que felizmente desgruda da cadeira neste dezembro, Lu Bittencourt (PL), não permitiu que seus colegas de parlamento discutissem o projeto. A presidente Lu alegou que estava seguindo o regimento interno e foi chamada de ditadora por alguns de seus pares.
Gabriel
É esperado que o próximo presidente, Gabriel dos Santos (PSC), possa restabelecer a grandeza da câmara de vereadores, principalmente com o respeito aos próprios vereadores. Quando a própria presidente que, segundo seus próprios colegas, não vai deixar saudades, proíbe discussão de um projeto dessa magnitude...
Já vai tarde
E a Lu não fica nem corada de declarar que já passou o tempo que essa casa tinha briga, porrada e bomba... E que agora tem decência pra que as pessoas tenham prazer em assistir. Tem mau desempenho como vereadora e pior como presidente.
Retiraram
Os vereadores Gelson Merísio, ops, Rodrigues (Cidadania), líder do governo, e Omar Tomalih (Podemos), que ocupa atualmente a Secretaria de Articulação, teriam feito um gesto que pode salvar a presidência da casa do povo da Dubai brasileira.
Tá difícil
Gelson e Omar retiraram os nomes como pré-candidatos para que um nome de consenso entre o grupo possa ser escolhido pelos vereadores e abençoado pelo alcaide para disputar a eleição da mesa diretora, que acontece na próxima terça-feira (20). Tá difícil pro governo emplacar um nome que pode chamar de aliado...
Insatisfação
Os linguarudos de plantão, observando a movimentação pra eleição da mesa diretora, alembram que a união do vereador La Barrica (Patriota) com o atual presidente Marcos Kurtz (Podemos) demonstra uma insatisfação pessoal com o alcaide Fabrício Oliveira.
Café
Essa raça da língua afrouxada rememora ainda que Kurtz tomava café na casa do ex-prefeito, o homem pássaro Edson Periquito (Republicanos), e na primeira oportunidade passou a apoiar Fabrício, mesmo contrariado pelo partido, o que acabou motivando a sua expulsão do manda brasa.
Irmã?
Durante a cerimônia de assinatura dos contratos do Prêmio Wilson Santos, do Fundo Municipal de Apoio à Cultura da capital nacional do marreco recheado, a diretora da pasta da cultura, Madame Surtô, ops, Elisane Marcos, questionou durante o ato se a artista trans Joanna Leoni seria irmã dela própria.
Nárnia
A mandatária da pasta parece viver em Nárnia. A artista Joanna Leoni foi alvo de questionamentos homofóbicos e fake news no ano passado por ter executado o projeto Vivência Queer, com temática LGBTQIA+.
Censurada
Na ocasião, Madame Surtô já era diretora da fundação cultural. O episódio ocorreu pouco tempo após a live “Criança Viada Show”, do projeto Roda Bixa, ter sido censurada em Itajaí. O MP notificou a prefa da city pexêra na época.
Instituto conservador
O Instituto Conservador de Brusque investiu pesadamente em fake news e difamação de artistas no município. O primeiro artista vítima do Instituto foi Douglas Leoni, que havia feito um mural chamado “Povo de Dentro” em uma escola estadual no centro de Brusque e nas paredes da fundação cultural. A obra de Douglas Leoni foi vergonhosamente apagada em plena sexta-feira, após as 23h.
Conservadores, pero no mucho
Após a campanha para apagar a obra de Douglas Leoni, foi a vez de Jô Leoni e o projeto Vivência Queer. O projeto previa live de bate-papo com artistas que tinham vivência queer, logo, obviamente, as pessoas deveriam ter produção na área e temática.
Vivência Queer
Ocorre que os olhudos e taradinhos do Instituto Conservador começaram a compartilhar fotos de um ensaio nu de uma das mulheres trans no qual aparece o piu-piu dela e que foi chamada para a roda de conversa do Vivência Queer.
Uma coisa é uma coisa
Ocorre que o Instituto divulgou as fotos desse ensaio nu, feito para uma revista de São Paulo, como se fosse o projeto financiado pela prefa de Brusque, sendo que uma coisa é uma coisa e outra coisa, financiada com dinheiro público, era outra. Resumindo, a foto do ensaio da trans nu e de seu pirulito foi compartilhada a rodo pelo pessoal do Instituto Conservador, pero no mucho.
Artistas combatidos
Nessa onda, o todo-poderoso véio da rede de lojas Havan, Luciano Hang, chegou a comentar a obra de Douglas Leoni em sua live no Instagram afirmando que a obra de Douglas Leoni seria uma “pichação”.
Mijão
Depois, Hang compartilhou uma postagem em seu perfil pessoal no Instagram com o termo “Mijão” e a imagem do músico Vitor Zen, que foi acusado de ter urinado em um tapete com os dizeres “Se veio falar mal do Bolsonaro veio no lugar errado”. Na ocasião, ficou esclarecido que o jovem músico teria apenas tirado uma foto com o tapete.
Defendendo a honra do tapete
Porém, o morador do apartamento o acusou de ter urinado no tapete e buscou assegurar a honra do tapete divulgando pelos quatro cantos que o jovem teria mijado no mesmo, levando Hang a fazer a postagem. Todos estão sendo devidamente processados pelas acusações infundadas feitas ao rapaz, que chegou a receber ameaça de morte. Aliás, as redes sociais ficaram mais leves desde que Luciano Hang teve as suas contas suspensas pela justiça para dar uma brecada nas fake news.